domingo, 16 de agosto de 2015
Clube de Engenharia oferece ajuda à prefeitura para acabar com afundamentos na pista do BRT Transoeste
Sugestões. Especialista garante que Clube de Engenharia pode ajudar a melhorar a situação das pistas - Pedro Teixeira / Pedro Teixeira
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RIO - As medidas necessárias eram conhecidas e, se tivessem sido tomadas, de acordo com o engenheiro civil e diretor financeiro do Clube de Engenharia, Luiz Carneiro, as obras teriam demorado mais tempo, mas os problemas que assolam o corredor expresso Transoeste, no trecho entre o Recreio e Campo Grande, seriam bem menores. Entre eles, os constantes afundamentos, que tornam as pistas irregulares, danificando os ônibus e tornando a viagem dos usuários incômoda.
É com essa convicção que Carneiro afirma que o Clube de Engenharia está à disposição da prefeitura para ajudá-la em uma reforma no corredor Transoeste.
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— O Clube, se o prefeito quiser, vem aqui e estuda uma solução para esse trecho. O nosso presidente, Francis Bogossian, já se colocou à disposição muitas vezes e ele nunca nos chamou. Pavimentação parece fácil, mas não é. Isso aqui jamais poderia ter sido feito como foi.
Segundo Carneiro, o primeiro passo deveria ter sido alterar a constituição do subsolo ao longo da via:
— Tinham que ter estudado e reforçado melhor o subsolo. Esse reforço poderia ter sido feito substituindo a argila mole, característica aqui da região, por 40cm ou 60cm de brita, brita graduada, areia ou pó de pedra, materiais com uma capacidade maior de suporte e absorção de água. Com essa estrutura, a pressão que se forma de cima para baixo nas pistas, com o peso dos carros, se diluiria em forma de “Y”, passando de camada para camada e evitando o afundamento das pistas — diz ele. — Seria necessário, em média, trabalhar um mês, um mês e meio para refazer o subsolo de cada quilômetro. O problema maior seria o desvio de tráfego, mas nisso se dá um jeito.
Carneiro ressalta também que o Código Civil responsabiliza, por cinco anos, o construtor pela manutenção da obra, o que agrava, para ele, a postura da prefeitura ao não promover a reforma.
A Secretaria de Conservação e Serviços Públicos diz que está de portas abertas para o Clube de Engenharia e aposta no diálogo com cariocas em geral, empresas, sociedade civil organizada e outras instituições. Qualquer sugestão ou crítica é bem aceita e analisada por seu corpo técnico, acrescenta o órgão. Mas, para que haja um parecer oficial da prefeitura, informa que o Clube de Engenharia precisa formalizar a proposta, enviando um documento com as sugestões aos órgãos municipais competentes.
Fonte: http://oglobo.globo.com/rio/bairros/...#ixzz3ihsRDX8W
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