Apesar da publicação no Diário Oficial, o certame ainda não havia sido publicado no portal da Prefeitura de Londrina até as 14h40 desta quarta-feira (24). Segundo a Secretaria Municipal de Gestão Pública, ainda é preciso formalizar o processo de publicidade da concorrência em circulação nacional. O valor também foi mantido em sigilo.
Segundo o diretor de projetos do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina (IPPUL), a intenção é contratar uma empresa interessada em projetar as obras no local. "O IPPUL fez os anteprojetos para o BRT e agora uma empresa teria que apresentar o projeto executivo completo", comentou.
Diferente dos ônibus convencionais, o transporte do BRT tem embarque e desembarque pelo lado esquerdo. Além disso, segundo as propostas do novo sistema, será necessário implementar plataformas para contemplar a entrada dos passageiros. "É um embarque em nível. Não precisa subir escadas. Facilita para cadeirantes e para todas as pessoas em geral", comentou.
Inaugurado há cinco meses, o Terminal da Zona Oeste ainda deverá ganhar mais cobertura porque o número de passageiros deverá ser maior com o BRT. Ainda não há prazo para início das obras.
O sistema, similar ao modelo da Cidade do México e de Bogotá, está baseado em dois corredores, dispostos nos principais eixos que cortam a cidade nos sentidos Norte-Sul (Rodovia Carlos João Strass e Avenida Dez de Dezembro) e Leste-Oeste (Avenidas Luigi Amorese, Leste-Oeste, Attílio Octávio Bisatto e Pioneiros).
A obra, em sua totalidade, deve demandar investimentos de R$ 124 milhões, garantidos através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). A contrapartida municipal será de R$ 19 milhões.
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