Os sócios-proprietários da Rodovel, Verde Vale e Glória afirmaram que, independentemente das paralisações do transporte público de Blumenau, as empresas não têm condições de pagar o 13º salário dos trabalhadores. Valdeci Roza, representante da Rodovel e presidente do Consórcio Siga, foi taxativo. Ele disse que faltam recursos e que não há de onde tirar se não houver reajuste da tarifa:
– Os trabalhadores tiveram 11% de reajuste no salário e mais de 11% no vale-alimentação e nós não tivemos o reajuste da tarifa. Além disso não tem mais crédito em banco, então não tem o que fazer.
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Um dos sócios da Verde Vale, Jair Bogo argumenta que todo final de ano as empresas têm dificuldades em fazer os pagamentos devido à redução no uso do transporte coletivo e sempre apela aos bancos. Porém, neste ano, as instituições financeiras não abriram crédito para as responsáveis pelo transporte.
– Nós negociamos lá atrás com o sindicato para procurar uma saída mais tranquila devido às dificuldades, mas o sindicato não aceitou negociar. E esse ano, por causa da crise, os bancos fecharam mais ainda. Estamos tentando, ninguém desistiu, e na segunda-feira vamos continuar em busca de uma solução.
::: Decisão de tirar os ônibus de circulação em Blumenau partiu das empresas, afirma sindicato
A mesma opinião é compartilhada pelo representante da empresa Nossa Senhora da Glória, Humberto Jorge Sackl:
– Não tem como pagar o 13º salário hoje. Se tivesse já tínhamos pago.
Sobre o recolhimento dos ônibus para a garagem da empresas, os três empresários declararam que estavam apenas cumprindo a liminar que a Justiça concedeu à prefeitura de que a manifestação dos trabalhadores não poderia atrapalhar o trânsito da cidade, e por isso pediram que os ônibus fossem recolhidos às empresas e não ficassem estacionados ao redor da prefeitura, como era a intenção dos trabalhadores.
::: "Blumenau não merece e nem pode continuar vivendo com essas incertezas", afirma Napoleão sobre o transporte.
Um dos sócios da Verde Vale, Jair Bogo argumenta que todo final de ano as empresas têm dificuldades em fazer os pagamentos devido à redução no uso do transporte coletivo e sempre apela aos bancos. Porém, neste ano, as instituições financeiras não abriram crédito para as responsáveis pelo transporte.
– Nós negociamos lá atrás com o sindicato para procurar uma saída mais tranquila devido às dificuldades, mas o sindicato não aceitou negociar. E esse ano, por causa da crise, os bancos fecharam mais ainda. Estamos tentando, ninguém desistiu, e na segunda-feira vamos continuar em busca de uma solução.
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A mesma opinião é compartilhada pelo representante da empresa Nossa Senhora da Glória, Humberto Jorge Sackl:
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Sobre o recolhimento dos ônibus para a garagem da empresas, os três empresários declararam que estavam apenas cumprindo a liminar que a Justiça concedeu à prefeitura de que a manifestação dos trabalhadores não poderia atrapalhar o trânsito da cidade, e por isso pediram que os ônibus fossem recolhidos às empresas e não ficassem estacionados ao redor da prefeitura, como era a intenção dos trabalhadores.
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