domingo, 26 de abril de 2015

Grande Florianópolis quer 87 quilômetros de BRT em cinco anos

Corredores de ônibus ligariam a capital às cidades vizinhas.
Ônibus em Florianópolis. Região metropolitana deve ter 87 quilômetros de corredores de BRT em cinco anos. Foto: Renato de Aguiar.
Ônibus em Florianópolis. Região metropolitana deve ter 87 quilômetros de corredores de BRT em cinco anos. Foto: Renato de Aguiar.

A Superintendência da Região Metropolitana de Florianópolis divulgou plano de construção de 87 quilômetros de corredores de ônibus de trânsito rápido, BRT – Bus Rapid Transit, em até cinco anos.
Os corredores seriam totalmente separados do tráfego comum de outros veículos, o pavimento previsto é mais reforçado para suportar o peso dos ônibus e, em vez de pontos, haveria estações com plataforma no mesmo nível do assoalho dos veículos, oferecendo acessibilidade, pré-embarque, que é o pagamento de passagem antes da chegada do ônibus, painéis indicando linhas e previsão de demora dos veículos, além de maior abrigo ao passageiro da chuva e do sol.
Estas vias exclusivas, pela proposta da Superintendência, devem ligar a capital catarinense às cidades vizinhas.
O custo previsto para estas obras seria em torno de R$ 1 bilhão e 400 milhões.
A proposta faz parte do Plamus – Plano de Mobilidade Urbana da Grande Florianópolis que projeta ações para curto, médio e longo prazos.
Como ação rápida, o Plamus deve integrar os papéis dos governos federal, estadual e municipais para o melhor aproveitamento da estrutura atual, como melhoria de vias, de sinalização e da distribuição das linhas de ônibus.
Os corredores de ônibus são propostas classificadas de médio prazo.
O poder público também quer implantar a Zona 30, de restrição a velocidade de veículos a 30 km/h, e a construção de 146 quilômetros de ruas e calçadas, com espaço diferenciado para bicicletas e transporte público. A criação de mais 14 quilômetros de ciclovias para integras as já existentes também está no plano para a mobilidade da região.
Para um futuro mais distante, a Superintendência prevê uma reorganização do espaço urbano, com a elaboração de um novo plano diretor. Entre as sugestões, está a concessão de incentivos fiscais para empresas e grandes estabelecimentos de comércio e serviços instalarem seus negócios perto de áreas residenciais para evitar grandes e demorados deslocamentos metropolitanos.

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