domingo, 29 de maio de 2016

Teresina pode trocar metrô por VLT

O Governo de Piauí começou estudos para a viabilidade de um VLT em Teresina. De acordo com Viviane Moura, superintendente da Superintendência de Parcerias e Concessões (Suparc), todo o sistema ferroviário da capital passará por uma modernização. “Começamos a estudar agora o VLT. Queremos estruturar as 4 linhas, já que a viabilidade econômica e financeira dele depende dessas 4 linhas funcionando”, afirmou.

Com a modernização, o metrô vai deixar de existir e o novo meio de transporte entra no lugar. O estudo vai contemplar ainda a necessidade de integra-lo com outros meios de transporte. Cerca de R$ 400 milhões serão investidos. “O Estado tem um recurso de quase R$ 440 milhões e que, para a implantação da linha 1, ainda vai precisar mais R$ 250 milhões, ou seja, precisa de investimento da iniciativa privada”, explica Viviane.

“Na PPP a gente vai licitar a obra, operação e manutenção do sistema, ou seja, vai entrar na licitação uma empresa que vai ser responsável pela construção – modernização e reforma -, além da entrega do VLT funcionando junto com a operação e manutenção”, conclui.

Caio Lobo || Via Trolebus


CADE dá aparecer favorável à incorporação total da Neobus pela Marcopolo

Órgão aprovou ato de concentração. Petição destaca situação financeira difícil da Neobus.
Ônibus da Neobus, que passa a ser 100% da Marcopolo. Foto: Blog Ponto de Ônibus/Adamo Bazani.
Ônibus da Neobus, que passa a ser 100% da Marcopolo. Foto: Blog Ponto de Ônibus/Adamo Bazani.
O CADE – Conselho Administrativo de Defesa Econômica, órgão do Ministério da Justiça e Cidadania, aprovou sem restrições a incorporação total da fabricante de carrocerias São Marino Ônibus – Neobus – pela Marcopolo S.A., líder da produção de carrocerias de ônibus do país.
A decisão, à qual o Blog Ponto de Ônibus teve acesso, é de 24 de maio de 2016. A Marcopolo já tinha participação direta de 45% na Neobus.
Os 55% restantes eram da L&M Incorporadora Limitada. Pela transação autorizada, os sócios da L&M passam a deter uma participação minoritária inferior a 3% da Marcopolo.
Detinham a L&M os empresários Edson Antônio Tomiello, titular de aproximadamente 96% do capital, e Adelir José Boschetti, titular de aproximadamente 4% do capital social.
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Na petição, à qual o Blog Ponto de Ônibus também teve acesso, a Marcopolo deixa claro o papel da L&M após a incorporação:
A presente operação consiste na incorporação da L&M Incorporadora Ltda. (“L&M”) pela Marcopolo S.A. (“Marcopolo”). Considerando que a L&M é um veículo societário sem atividade operacional e cujo único ativo é a participação de 55% no capital social da San Marino Ônibus e Implementos Ltda. (“Neobus” ou “Empresa Alvo”), cujo restante do capital social é detido pela própria Marcopolo — sendo a Empresa Alvo conjuntamente controlada pela Marcopolo e pela L&M –, esta operação consiste, substancialmente, na aquisição de controle unitário da Neobus pela Marcopolo, com os acionistas da L&M passando a deter ações preferenciais da Marcopolo após a incorporação e extinção da L&M, bem como cargos de administração na Empresa Alvo (“Operação”).
A decisão do superintendente geral do CADE, Eduardo Frade Rodrigues, aprova a concentração sem nenhum tipo de restrição.

DESPACHOS DO SUPERINTENDENTE-GERAL

Em 24 de maio de 2016 Nº 600 – Ato de Concentração. Requerentes: Marcopolo S.A. e San Marino Ônibus e Implementos Ltda. Advogados: Barbara Rosenberg e outros. Acolho o Parecer nº 2/2016/CGAA3/SGA1/SG/CADE, de 20 de maio de 2016 e, com fulcro no §1º do art. 50 da Lei 9.784/99, integro as suas razões à presente decisão, inclusive quanto a sua motivação. Decido pela aprovação, sem restrições, do ato de concentração, nos termos do art. 13, inciso XII, da Lei nº 12.529/11.

CRISE DA NEOBUS É ENFATIZADA EM PETIÇÃO

No último dia 3 de maio, o Conselho da Marcopolo, em reunião com acionistas, destacou a possibilidade de medidas para aumentar a eficiência e diminuir os custos diante do quadro econômico brasileiro.
Entre as possibilidades que devem ser estudadas estão fechamentos de fábricas.
Uma das unidades mais cotadas é justamente a de ônibus urbanos da Neobus, em Três Rios, no Rio de Janeiro.
A difícil situação financeira da Neobus foi destacada no pedido de incorporação, ao qual o Blog Ponto de Ônibus teve acesso.
A Marcopolo, no entanto, ainda não definiu os possíveis fechamentos das plantas.
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sábado, 28 de maio de 2016

Transportes Barra, do Grupo Redentor, adquire seminovos ex-Santo Antônio para suprir linhas da Bangu

Os seminovos da Transportes Santo Antônio ajudaram muitas empresas a diminuir a idade média de suas frotas e suprir necessidades. Agora quem adquire os ônibus seminovos da TSA é ela mesma: a Transportes Barra, do Grupo Redentor. Entenda porque o grupo teve que recorrer à compra de seminovos.
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São cerca de 30 unidades, todas Marcopolo Torino encarroçadas sob o chassi OF-1722M, de fabricação 2011/12. Ainda restavam essas unidades na empresa, que já havia começado a vender frota Euro V. Ainda assim, as unidades vendidas foram ainda as últimas Euro 3 que restavam, com 3 portas, sendo a do meio equipada com elevador para cadeirantes da marca Foca.
A Barra está adaptando os ônibus, que originalmente vieram com embarque traseiro. A empresa vai converter os ônibus para a frente, lógico, porém com duas catracas na parte dianteira e sem cobrador.
O letreiro eletrônico lateral, que era posicionado à direita da porta traseira, foi transferido para a esquerda da porta dianteira. Além do letreiro lateral, os ônibus possuem ainda letreiros frontal, auxiliar e traseiro, todos da marca FRT. Os veículos possuíam auxiliar lonado na parte superior, porém a Barra removeu esses letreiros.
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Os ônibus ainda aguardam os trâmites burocráticos – documentação e transferência – para rodar, não estando ainda aptos a tal. Quando concluídos os devidos trâmites, a Barra colocará os ônibus em circulação, prioritariamente para suprir as linhas que eram até então operadas pela Auto Viação Bangu.
Porque a Barra adquiriu esses ônibus?
Trata-se de uma emergência; a Transportes Barra assumiu as linhas que eram da Auto Viação Bangu, que encerrou suas atividades no início desse mês. O Grupo Redentor abrigou as linhas da empresa, sua garagem e seus funcionários, menos os ônibus da Bangu; praticamente nenhum deles está adequado aos padrões de trabalho do Grupo Redentor, que optou por adquirir e readequar frota.
Por um lado, a Barra vai se dedicando exclusivamente à Zona Oeste, transferindo as linhas que possui na Transcarioca para as demais empresas do Grupo Redentor – Redentor e Futuro. Nem isso pareceu o bastante para completar o número de ônibus suficientes para suprir o que a Bangu tinha.
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Com isso, enquanto a Redentor adquire novos ônibus, os que ela for dando baixa são remanejados caso haja necessidade. Ainda assim, foi necessária a aquisição das unidades seminovas da Santo Antônio. Cabe lembrar que a Redentor trabalha com Marcopolo; as três empresas do grupo possuem unidades do Marcopolo Torino.
Apesar dos ônibus não possuírem ar condicionado – elemento obrigatório nos ônibus que forem sendo incluídos no sistema carioca -, foi compreendida a situação emergencial da aquisição, tendo esta sido liberada. Porém, os ônibus devem ficar o tempo suficiente até que a Barra adquira novos ônibus climatizados para as linhas que até então eram da Bangu.
Com a falência das empresas da Zona Oeste, fenômeno esse que ficou frequente em menos de um ano, a Transportes Barra assumiu a maioria das linhas das empresas que encerraram atividades, e transferindo outras para as demais empresas do Grupo Redentor, que se consolida como a segunda força do transporte carioca, alcançando o Grupo Guanabara.
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Matéria/Texto: Josivandro Avelar
Fotos: Diego Almeida Araujo

Auto Viação Alpha inaugura a linha 617 no Rio de Janeiro

Começou a circular no dia 24/05 uma nova linha de ônibus na área do Rio Comprido, Estácio e Benfica. A nova linha 617, operado pela Auto Viação Alpha, liga a Rua Santa Alexandrina, no Rio Comprido, ao Largo de Benfica, na região de São Cristóvão, passando pelo bairro do Estácio, Praça da Bandeira e Campo de São Cristóvão. A linha servirá como opção aos passageiros do Rio Comprido e Estácio que atualmente dependem das linhas 209 (Estácio/Caju via São Cristóvão) e 473 (São Jaunário/Siqueira Campos). Com uma frota determinada pela Prefeitura de 12 veículos, a linha não tem ponto final na outra extremidade do itinerário, possibilitando assim, quem estar na CADEG – Mercado Municipal do Rio pegar o ônibus para o Rio Comprido sem necessidade de ir andando até a Rua Senador Bernardo Monteiro. O itinerário da linha atualmente é:
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Rua Santa Alexandrina (ponto final junto com a 201) – Rua Aristides Lobo – Travessa do Rio Comprido – Rua Haddock Lobo – Largo do Estácio – Rua João Paulo I – Av. Paulo de Frontin – Viaduto dos Aviadores – Praça da Bandeira – Radial Oeste – Viaduto de São Cristóvão – Rua Almirante Baltazar – Rua General Herculano Gomes – Av. Rotary Internacional – Av. do Exército – Campo de São Cristóvão – Rua São Luiz Gonzaga – Largo de Benfica (ponto regulador) – Rua Senador Bernardo Monteiro – Rua Ana Néri – Rua São Luiz Gonzaga – Rua João Ricardo – Av. do Exército – Campo de São Cristóvão – Rua São Luiz Gonzaga – Rua Chaves Faria – Rua Catalão – Av. Rotary Internacional – Rua General Herculano Gomes – Rua Alm. Baltazar – Viaduto Oduvaldo Cozzi – Radial Oeste – Rua Teixeira Soares – Praça da Bandeira – Viaduto dos Fuzileiros – Av. Pres. Vargas (pista lateral) – Rua Carmo Neto – Av. Salvador de Sá – Rua Frei Caneca – Largo do Estácio – Rua João Paulo I – Av. Paulo de Frontin (sentido Rebouças) – retorno em cima do túnel – Rua Santa Alexandrina (ponto final junto com a 201).
A expectativa é que a linha atenda, em média, 5.000 passageiros por mês, parte deles oriundos da 209 e 473. A Secretaria Municipal de Transportes e a Rio Ônibus não divulgaram outros detalhes da nova linha.
Informações: Portal Flumibuss

domingo, 22 de maio de 2016

Bangu é a 6ª viação a fechar em um ano no Rio

Ônibus da viação circulavam em situação precária

A Viação Bangu, que operava linhas nas zonas Oeste e Norte do Rio, foi fechada no dia 12 , segundo o consórcio Santa Cruz, do qual a empresa fazia parte, devido a problemas financeiros. Sexta empresa de ônibus a fechar desde abril de 2015 — quinta na Zona Oeste —, a viação tinha 180 coletivos, segundo o Rio Ônibus, e, em janeiro deste ano, fez quase dois milhões de viagens (em média 64,5 mil por dia) em suas 23 linhas, de acordo com o “Transparência Mobilidade”.
As justificativas para a crise, segundo o Rio Ônibus, sindicato que representa as empresas, são duas: queda no número de passageiros — de 14% de 2014 para 2015 — e a “concorrência desleal de vans e kombis”, com preços mais baixos — enquanto a viagem de coletivo custa R$ 3,80, de van custa R$ 3.
Problemas semelhantes, diz o consórcio, levaram ao fechamento das outras empresas: Rio Rotas, Andorinha, Top Rio e Algarve, que rodavam na Zona Oeste, e Translitorânea, que fazia trajetos na Zona Sul, Tijuca e Jacarepaguá.
Apesar do fim da Bangu, o Rio Ônibus informou que os passageiros não foram prejudicados, já que “um plano de contingência com 100 ônibus está em operação”. Procurada, a Secretaria municipal de Transportes afirma estar analisando o plano do consórcio e que, também desde ontem, fiscais estão nas ruas monitorando a circulação das linhas antes operadas pela empresa. A fiscalização, segundo a SMTR, também é feita por GPS.
A secretaria também respondeu sobre os problemas financeiros alegados pela empresa. “A tarifa modal é calculada considerando o aumento dos custos para a prestação do serviço, como mão de obra, combustível, pneus, lubrificantes e depreciação dos veículos”, disse o órgão.
O consórcio Santa Cruz afirma que está tentando negociar com o Sindicato dos Rodoviários para “assegurar o pagamento dos salários atrasados e das verbas rescisórias”.
Moradores reclamam
Embora o Rio Ônibus alegue “concorrência desleal” do transporte alternativo, moradores de Realengo, um dos bairros que eram atendidos pela Viação Bangu, afirmaram que a van, muitas vezes, é a única opção:
— Como não optar por uma van se a linha de ônibus possui poucos carros rodando e, depois das 22h, demora a passar? — indaga a publicitária Monique Lima, de 27 anos — Tem trajetos que nem são feitos pelo ônibus, então a única alternativa é, mesmo, a van.
Também moradora de Realengo e sem opção de outra empresa de ônibus para chegar onde mora, a estudante Fernanda Costa, de 27 anos, também reclama da viação:
— Só para dar um exemplo, existe uma linha 741 aqui em Realengo e o ônibus passa de uma em uma hora, enquanto as vans saem de cinco e cinco minutos. Os coletivos são ultrassucateados, a passagem só aumenta e não tem melhora nenhuma. Aí quem utiliza tem que ficar refém desse serviço? Por que não melhoraram? — questiona.
A Coordenadoria Especial de Transporte Complementar, responsável pela fiscalização de transporte irregular, informou que fiscaliza diariamente a região: 614 autuações foram aplicadas na Zona Oeste este ano — 27 em Realengo — para acabar com vans piratas.


Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/bangu-a-6-viacao-fechar-em-um-ano-no-rio-19297935.html#ixzz49QMravob

Contra vans, ônibus fazem promoção na Zona Oeste; prática é ilegal

Ônibus da linha 819 faz promoção no dinheiro

Desconto de até 21% da tarifa no pagamento em dinheiro foi a saída encontrada por empresas de ônibus que circulam na Zona Oeste para fazer frente à concorrência com o transportes alternativo, cuja passagem varia de R$ 3 a R$ 3,50 conforme o trajeto. O EXTRA flagrou na sexta-feira da semana passada e na segunda-feira desta, em Bangu e Campo Grande, seis linhas oferecendo a promoção para quem pagasse em espécie.
Um ônibus 819 (Jardim Bangu-Bangu) tinha no vidro dianteiro um adesivo indicando que o valor da passagem era R$ 3,80. Acima, outro cartaz oferecia: “Promoção no dinheiro R$ 3”.
Em Campo Grande, coletivos das linhas 847 (Rio da Prata-Campo Grande), 848 (Monte Santo-Campo Grande), 846 (Rio da Prata-Campo Grande), 835 (Largo do Correia-Campo Grande) e 838 (Jardim Maravilha-Campo Grande) traziam a informação do desconto — de R$ 3,80 para R$ 3,50 — até nos letreiros luminosos.
Medida é para competir com as vans
Medida é para competir com as vans Foto: Fabiano Rocha / Agência O Globo
— Se passarem uma van e um ônibus cobrando o mesmo preço, vou optar pelo ônibus. Se não, vou de van mesmo. Hoje em dia qualquer economia compensa — disse a passageira Luana Cristina Ribeiro, de 33 anos, no terminal de Campo Grande, enquanto aguardava o 838.
A Prefeitura do Rio, no entanto, diz que o desconto é ilegal, fere o contrato de concessão e que o consórcio será notificado.
Além da crise, a concorrência desleal com as vans tem sido apontada como explicação para empresas de ônibus que quebraram na região. Só no último ano, seis viações encerraram suas atividades — cinco na Zona Oeste. A mais recente foi a Bangu, na quarta-feira da semana passada, que operava 23 linhas.
SMTR: ‘Ato contra sistema’
Segundo a Secretaria Municipal de Transportes, o contrato de concessão proíbe a cobrança de valor diferente do estipulado pela prefeitura pela fórmula prevista no contrato. “Lembrando que o consórcio é remunerado diretamente pela tarifa paga pelo usuário”.
A SMTR afirma que o desconto fere as regras em vigor. “Além da renúncia de receita, aponta para atos contra o sistema de bilhetagem, outra premissa da licitação criada justamente para garantir o controle da arrecadação e o equilíbrio do sistema”, segue a nota da secretaria, informando que o consórcio será notificado.
Já o consórcio Santa Cruz informou que vai apurar a prática e notificar as empresas a cumprir o contrato. “É importante considerar que a prática pode ter sido adotada como medida extrema de sobrevivência num cenário de concorrência predatória do transporte clandestino de vans e kombis e de crise no setor, com queda de 14% de passageiros transportados em 2015 na Zona Oeste do Rio”.


Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/contra-vans-onibus-fazem-promocao-na-zona-oeste-pratica-ilegal-19341804.html#ixzz49QMRnWfG

quinta-feira, 19 de maio de 2016

BRT Transolímpico terá apenas três estações em funcionamento durante as Olimpíadas

onibus
Estações permitirão embarques acessíveis, com o piso na mesma altura da plataforma dos ônibus
De acordo com Tribunal de Contas, obra deveria ter sido entregue em abril. Prefeitura nega que houve atrasos
ADAMO BAZANI
O corredor de ônibus de alta velocidade e capacidade BRT -Transolímpico será um dos mais importantes legados das Olimpíadas de 2016 para o Rio de Janeiro juntamente com a linha 4 do Metrô e o VLT – Veículo Leve sobre Trilhos.
O sistema de corredor de ônibus incorpora a revitalização da Linha Amarela, que passará a ter pedágio.
Com a conclusão da obra, de acordo com a Prefeitura do Rio de Janeiro, o tempo de deslocamento entre o Recreio e Marechal Deodoro vai ser reduzido em 78%, dos atuais 90 minutos para em torno de 20 minutos.
A linha amarela foi inaugurada em novembro de 1997. O percurso revitalizado é de 25 quilômetros, dos quais 13 quilômetros sob concessão de responsabilidade da Via Rio formada por Invepar, Odebrecht Rodovias e CCR.
A Via Rio venceu a licitação para construção e administração do sistema no valor de R$ 2,2 bilhões. O contrato de concessão é de 25 anos. O valor do pedágio será de R$ 5,90 para carros de passeio, com reajustes anuais.
No entanto, todos estes benefícios, a exemplo da linha 4 do metrô, inicialmente serão focados para o atendimento à Família Olímpica e à quem for assistir aos jogos que ocorrem entre 5 e 21 de agosto.
Das 18 estações de embarque e desembarque e três terminais previstos para o Transolímpico, apenas três espaço estarão funcionando nas Olimpíadas: Terminal Recreio, Terminal Parque Olímpico da Barra e estação de Magalhães Bastos.
Segundo o TCM – Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro, o sistema de corredores de ônibus Transolímpico deveria estar pronto em 26 de abril deste ano.
Em entrevista ao jornal O Globo, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, negou o que a obra será entregue incompleta e que haja atrasos. Paes também disse que é normal o início gradativo das operações.
Não estamos inaugurando uma obra incompleta. O funcionamento do BRT é que sempre começa aos poucos… Todo novo serviço de transportes passa por ajustes até operar com plena capacidade. Após as Olimpíadas, as demais estações serão abertas progressivamente, como aconteceu no BRT Transcarioca. Assim como a Linha Amarela, essa é uma obra para integrar a cidade, que foi pensada na década de 60. E vai melhorar a oferta de transporte público com o novo corredor de BRT.
A estrutura das estações do BRT já foram implantadas faltando as passarelas de acesso e os equipamentos de bilhetagem eletrônica.
A inauguração parcial ocorreu também em outros sistemas de ônibus da cidade.
No caso do BRT Transcarioca o início das operações foi com vistas à Copa do Mundo.
Das 47 estações e cinco terminais do projeto original, apenas três estruturas funcionaram na época.
Todas as estações e terminais do sistema foram inaugurados depois do evento, que ocorreu entre 12 de junho e 13 de julho de 2014.
O BRT Transolímpica é o terceiro do Rio de Janeiro que conta com o BRT Transoeste (Barra da Tijuca – Campo Grande – Santa Cruz) inaugurado em 2012; BRT Transcarioca (Barra da Tijuca – Galeão), que começou a operar em 2014 e ao BRT TransBrasil (Marechal Deodoro – Caju), que deveria ter sido inaugurado em 2016, mas começará a operar parcialmente em 2017.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

domingo, 15 de maio de 2016

Marcopolo vende 28 ônibus de dois andares para rotas internacionais a partir da Argentina

Ônibus de dois andares vão operar em trajetos da Argentina para o Brasil, Chile e Paraguai
Ônibus de dois andares vão operar em trajetos da Argentina para o Brasil, Chile e Paraguai
A Marcopolo fechou contrato para fornecer 28 novos ônibus rodoviários Paradiso 1800 Double Decker para a Crucero del Norte, uma das principais operadoras de transporte da Argentina. Os veículos serão utilizados em viagens de turismo e em rotas nacionais e internacionais atendidas pela empresa.
A Crucero del Norte é um tradicional cliente Marcopolo que todos os anos renova sua frota com os modelos da marca. Segundo Ricardo Portolan, gerente de exportação da Marcopolo, a parceria com os operadores locais é de longa data, que adquirem predominantemente veículos de dois andares para o transporte de passageiros no segmento rodoviário.
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“Acreditemos que este ano, a Argentina volte a ser um dos principais mercados de exportação. Por termos grande participação no mercado, temos muito boas expectativas para que as compras sejam intensificadas ao longo de 2016. Os novos ônibus deverão atuar em rotas para o Brasil, Chile e Paraguai”, revela o executivo.

O Marcopolo Paradiso DD 1800 possui desenho arrojado, com para-brisas panorâmicos, maiores e curvos, que ampliam a visibilidade para o motorista e passageiros. Isso faz com que os viajantes da parte dianteira superior tenham a percepção de “visão total” do trajeto e da paisagem. O veículo conta com conjunto ótico em LEDs nas luzes de direção e Daytime Running (luz de posição diurna), que aumentam a eficiência luminosa e a durabilidade e reduzem a necessidade de troca/manutenção.

Internamente, o principal destaque é o elevado padrão de conforto e de segurança. O veículo tem portas, mais largas, e escadas com desenho inédito para os degraus, que tornam a operação de entrada e saída mais confortável e agradável. A segurança também é garantida pelos corrimãos posicionados de forma mais acessível e iluminação em LEDs por meio de sensores de presença que acendem e apagam as luzes automaticamente.
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Com chassi Scania K400 B 6×2, o Paradiso 1800 DD conta com poltronas semileito com 1.060 mm de largura e sistema de ar-condicionado para proporcionar mais conforto aos passageiros. Possui ainda iluminação decorativa de cromoterapia, sistema audiovisual com cinco monitores e DVD com entrada USB, câmeras de monitoramento e tomadas USB para carregamento de equipamentos eletrônicos.

A iluminação do salão de passageiros é toda em LEDs, com luzes indiretas, que criam um ambiente de comodidade e sofisticação. As luzes de leitura também são em LED, com acionamento por toque, e os porta-focos contam com saídas individuais para ar-condicionado, plug para fone de ouvidos e controle de volume do som. Os amplificadores de áudio são individuais e integrados ao porta-focos.

Secretário de Transportes do Rio de Janeiro critica empresas de ônibus que fecharam

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Ônibus antigo e modelo recente da Viação Bangu, a sexta a fechar as portas no Rio de Janeiro em menos de um ano
De acordo com Rafael Picciani, viações abrem brecha para a atuação de vans clandestinas
ADAMO BAZANI
O secretário municipal de transportes do Rio de Janeiro, Rafael Picciani, disse na manhã desta sexta-feira, 13 de maio de 2016, que as empresas que deixaram de operar na cidade no último ano não se adaptaram ao novo sistema de transportes e que abriram brechas para atuação de vans clandestinas.
As declarações foram feitas em entrevista ao Bom RJ, da TV Globo.
Picciani disse que antes atual sistema havia mais vans na cidade
“Eu acredito que essas cinco empresas que saíram do sistema são a maior prova que as exigências e que o contrato a partir da licitação impôs às empresas e que não permitem que elas operem em situações que, infelizmente, eram comuns. Esses ônibus que nós vimos em estado de calamidade, que não rodarão mais pela Zona Oeste, no passado, antes das licitações e do contrato, eles continuariam atendendo a população mal e em risco … A prefeitura também realizou licitações que estabeleceu para as vans quais seriam as suas linhas, as suas escalas, as suas obrigações. Isso dentro de um mapa de mobilidades onde van cumpre uma tarefa, ônibus cumpre outra. Então eu não acredito na alegação de que a culpa é da existência desse serviço. Esse serviço existe exatamente pela falta de atendimento a todos os itens que o contrato prevê”
Nesta quinta-feira, 12 de maio, a Auto Viação Bangu anunciou o fim das atividades.
Em menos de um ano, é a sexta empresa de ônibus urbano no Rio de Janeiro que fechou as portas, sendo que cinco foram somente na zona oeste.
2016:
– Auto Viação Bangu (Consórcio Santa Cruz)
– Algarve (Consórcio Santa Cruz)
2015
– Translitorânea (Consórcio Intersul)
– Rio Rotas (Consórcio Santa Cruz)
– Andorinha (Consórcio Santa Cruz)
– Via Rio (Consórcio Internorte)
Nesta sexta-feira, o plano de contingência para cobrir os serviços da Viação Bangu conta com uma frota de cem ônibus, menor que o habitual. O secretário prometeu que a situação será regularizada na próxima semana.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

sábado, 14 de maio de 2016

Primeiro carro de piso baixo da Transurb



Pela primeira vez a Transurb adquiriu um veículo de piso baixo na História da empresa. O veículo possui chassis Mercedes-Benz 500U Bluetec V fabricado pela carroceria Caio Millenium IV.



Fonte: http://histurbana.blogspot.com.br/2016/05/rio-de-janeiro-rj-primeiro-carro-de.html

Consórcio pode ser multado por falta de ônibus na Zona Oeste

Sem ônibus nas ruas, Wellington optou por andar de bicicleta
Sem ônibus nas ruas, Wellington optou por andar de bicicleta Foto: Fabiano Rocha / fabiano rocha
Pedro Zuazo
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O secretário municipal de Transportes, Rafael Picciani, atribuiu o fechamento da Viação Bangu, na quinta-feira, às exigências impostas pela prefeitura em contrato. Em entrevista ao “Bom Dia Rio”, ontem, Picciani reconheceu o problema de falta de ônibus na Zona Oeste, decorrente do fim da empresa que operava 23 linhas, e afirmou que a prefeitura já determinou um plano de contingência e pode multar o consórcio Santa Cruz caso o serviço não volte ao normal.
— Nós já temos um plano de contingência. Esperamos que, nos próximos dias, o consórcio seja capaz de regularizar o serviço e cumprir as frotas determinadas. Estaremos fiscalizando. Como é a nossa obrigação, estaremos autuando o consórcio no que for necessário, naquilo que ele não estiver cumprindo — prometeu Picciani.
Apesar de a prefeitura afirmar que as linhas operadas da Viação Bangu seriam supridas por ônibus de outras empresas do consórcio, o EXTRA ouviu reclamações em três pontos finais sobre a interrupção do serviço. No Coqueiro, em Santa Cruz, onde fica o ponto final do 395 (Coqueiro x Tiradentes), o ladrilheiro Wellington Nonato Pereira, de 60 anos, desistiu de ficar horas esperando o ônibus e apelou para uma bicicleta.
— É uma pouca vergonha. Os ônibus da Viação Bangu sempre foram ruins, mas era o que a gente tinha. Agora, não temos mais nada — desabafou Wellington.
A reclamação se repete nos pontos finais das linhas 379 (Catiri x Tiradentes) e 742 (Barata x Cascadura).
— Agora, nem sei como fazer para ir ao Centro. Os ônibus sumiram e a cabine onde ficavam os despachantes está vazia. Ninguém aparece para dar orientação — diz Cristina Maria de Mattos, de 42 anos.
Mais de 800 pessoas ficaram desempregadas com o fim da Viação Bangu. Ontem, motoristas foram à empresa cobrar informações sobre o salário, que deveria ter sido pago no dia 6, e a rescisão.


Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/consorcio-pode-ser-multado-por-falta-de-onibus-na-zona-oeste-19306480.html#ixzz48ejlWDOE

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Auto Viação Bangu é a sexta empresa de ônibus a fechar em um ano

Alguns funcionários foram à porta da garagem uniformizados com expectativa de receber salários atrasados

O DIA
Rio - Auto Viação Bangu, que operava 23 linhas na Zona Oeste, encerrou definitivamente suas atividades nesta quinta-feira e se tornou a sexta empresa de ônibus a fechar no Rio em 13 meses. Só na Zona oeste é a quinta.
Desde segunda-feira, a empresa estava paralisada devido à greve dos funcionários, que continuam sem receber salários. O Rio Ônibus, sindicato das empresas, informou que outras empresas do consórcio Santa Cruz, do qual a Bangu fazia parte, deslocaram 100 ônibus extras para não interromper as linhas.
Funcionários foram à empresa na esperança de receber salários
Foto: Estefan Radovicz / Agência O Dia
Funcionários contam que, além de salários atrasados, os 200 ônibus da Bangu estavam sem condições de circular. Alguns foram à porta da garagem uniformizados com expectativa de boas notícias. “Esperamos que sejam pagos todos os vencimentos e, a partir daí, vamos procurar emprego”, contou Sidney Menezes, de 41 anos, há cinco, motorista da empresa. O Rio Ônibus informou que o consórcio atuará para assegurar os pagamentos.
O sindicato das empresas alega que o consórcio perdeu 14% dos passageiros em 2015, por causa da crise econômica e da concorrência desleal de vans e Kombis. A prefeitura informou que fiscaliza a atuação do consórcio, que é o detentor do contrato de concessão, para garantir o atendimento à população. Segundo a prefeitura, as vans foram regularizadas, a partir de 2012, para não competir com os ônibus e as tarifas cobrem a alta de custos das empresas.
Nesta quinta-feira, nos pontos, os passageiros disseram que o tempo de espera continuava alto como quando a empresa ainda operava. “Na linha 777 (Madureira X Padre Miguel), a espera continua de 40 a 60 minutos. A Viação Bangu era uma bagunça”, avaliou o aposentado Adilson da Conceição, morador de Realengo.
Reportagem da estagiária Julianna Prado

Fonte: http://odia.ig.com.br/rio-de-janeiro/2016-05-13/auto-viacao-bangu-e-a-sexta-empresa-de-onibus-a-fechar-em-um-ano.html

Os novos Apache Vip IV da Auto Viação Palmares

A Auto Viação Palmares continua a renovar a sua frota trazendo dessa 20 unidades do modelo urbano da Caio, o Apache Vip IV. photo p001.jpg
Montado sobre chassi Mercedes-Benz OF-1721 Bluetec V, os veículos possuem, entre outros itens, ar condicionado da marca Spheros e vista eletrônica âmbar da marca FRT. photo p002_1.jpgOs veículos são os primeiros da empresa a contar com o novo sistema de elevador para cadeirantes. Os mesmos tem 37 poltronas e não possuem posto de cobrador.
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De acordo com a empresa, a compra é de 70 unidades no total e esse primeiro lote recebido pela Palmares serão para as linhas 770, 771 e 790 Vila Kennedy. photo p004_2.jpg photo p009.jpg photo p005_2.jpg photo p006_2.jpg photo p008_4.jpg photo p007_2.jpg
Texto: JC Barboza
Fotos: Rodrigo Gomes