terça-feira, 29 de março de 2016

Novo leilão da Busscar também não tem propostas

Bussc ar
Ônibus Diplomata, da Nielson, nome anterior da Busscar. Modelos fizeram sucesso nas estradas brasileiras em grandes e pequenas transportadoras
Encarroçadora de ônibus teve falência decretada em 2012.
ADAMO BAZANI
Não houve novamente propostas no pregão eletrônico para a segunda fase do leilão de três ativos da encarroçadora de ônibus Busscar, que acabou há pouco (14h40 – 29/03/16), segundo o site da empresa responsável pelo procedimento.
O Blog Ponto de Ônibus trouxe a informação minutos depois da confirmação.
O valor mínimo para os lances dos três ativos da Busscar foi estipulado em R$ 221 milhões 583 mil 553,59.
Quatro grupos empresariais se interessaram pelos bens, entre eles uma encarroçadora de ônibus e duas empresas dos setores rodoviário e urbano, mas por valores menores. Os nomes dos interessados foram mantidos sob sigilo oficial para não atrapalhar negociações que serão acompanhadas pela Justiça.
É bem provável que sejam vendidos prédios e maquinários isoladamente, o que colocaria por fim as esperanças de a Busscar voltar a fabricar com esta marca.
Na quinta-feira, deve ser realizado um encontro entre o administrador judicial Rainoldo Uessler e o juiz titular da 5ª Vara Cível, Luís Felipe Canever. Deve participar também a empresa leiloeira.
As novas negociações devem durar 60 dias.
Também houve a opção de arremate dos ativos separadamente pelos seguintes valores mínimos estipulados:
Unidade Joinville SC – Fábrica de Carrocerias – R$ 149 milhões 918 mil 020,56
Unidade Pirabeiraba – Joinville SC – Fábrica de Peças. – R$ 15 milhões 797 mil 159,66
Unidade Rio Negrinho SC – Fábrica de Peças. – R$ 10 milhões 786 mil 186,48
Na primeira tentativa de leilão neste ano, no dia 15 de março, o valor dos três ativos foi estipulado em R$ 369.305.922,65 (trezentos e sessenta e nove milhões, trezentos e cinco mil, novecentos e vinte e dois reais e sessenta e cinco centavos), mas não houve interessados.
A empresa, que já foi uma das maiores produtoras de ônibus do País, teve a falência decretada pela primeira vez em 2012. As dívidas se aproximaram de R$ 2 bilhões, contanto com trabalhadores, fornecedores, bancos e impostos.
Já foram arrematados da massa falida da Busscar Ônibus os seguintes ativos: a fábrica de peças e materiais de fibra Tecnofibras, a Climabuss – de equipamentos e refrigeração e as ações da Busscar Colômbia, empresa que atua naquele país.
BREVE HISTÓRICO:
A Busscar foi fundada oficialmente como Nielson no dia 17 de setembro de 1946, com iniciativa de Augusto e Eugênio Nielson que começaram uma pequena oficina em Joinville, atuando na construção de móveis e utensílios e fazendo reparos em carrocerias de caminhões e cabines. Em 1948, a Nielson fez seu primeiro veículo de transporte coletivo, uma jardineira – ônibus simples feito de madeira. O veículo da Nielson foi uma encomenda da empresa Abílio & Bello Cia Ltda, que fazia a linha Joinville – Guaratuba, em Santa Catarina.
Foi na época do surgimento empreendimento dos Nielson, que o Brasil começava assistir mais intensamente o crescimento das cidades e também das relações comerciais entre as diferentes localidades. Tudo isso demandava uma maior oferta de transportes. Assim muitos empreendedores compravam chassis de caminhão, como da Ford e da GM, e precisavam transformá-los em ônibus para enfrentar as difíceis estadas de terra e verdadeiros atoleiros. Nesta época, a Nielson & Cia Ltda. tinha o comando do patriarca da família, Bruno, e do filho Harold.
Em 1958, um dos marcos para a Nielson foi o projeto de estrutura metálica para os ônibus.
No início dos anos de 1960, ganhavam as estradas os modelos Diplomata, carroceria de dois níveis que lembravam os Flxibles norte-americanos que, quando foram importados pela Expresso Brasileiro Viação Ltda eram chamados de Diplomata. A Nielson então conquistava definitivamente o mercado.
Nos anos de 1980, Nielson cresce mais e no segmento de rodoviário travava disputa acirrada com a Marcopolo e no segmento urbanos, a briga era com a Caio, praticamente de igual para igual.
A linha Diplomata tinha recebido novas versões e o Urbanuss ganhava atenção dos frotistas.
Por uma estratégia de negócios, a Nielson mudou a marca para Busscar. Inicialmete a marca foi conhecida como Busscar-Nielson. Surgiram os rodoviários El Buss e Jum Buss  e os urbanos da linha Urbanuss.
Em 2002, a Busscar começa enfrentar dificuldades financeiras. A família Nielson alegava problemas motivados pela variação cambial e também dificuldades de créditos, mas já havia também erros administrativos internos. O BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social chegou a realizar empréstimos para empresa, que não foram plenamente honrados. A recuperação não foi plena, havendo novamente outro problema financeiro em 2004. A última crise da Busscar começou em 2008, quando a empresa começou a atrasar salários.
Depois de uma dívida que se aproximou de R$ 2 bilhões, contando juros, impostos e débitos com fornecedores, trabalhadores e bancos, a empresa teve a falência decretada em 27 de setembro de 2012 pelo juiz Maurício Cavalazzi Povoas. A decisão, no entanto, foi anulada em 27 de novembro de 2013, após recursos judiciais. No entanto, os recursos caíram em 5 de dezembro de 2013. A família Nielson chegou a apresentar um novo pedido de recuperação judicial, mas o juiz Luis Felipe Canever, de Santa Catarina, após negativa por parte dos credores, decretou no dia 30 de setembro de 2014, nova falência da encarroçadora de ônibus Busscar, que já foi uma das maiores do Brasil.
Os negócios continuam na América Latina com a atuação em parceira de outros grupos, com destaque para as operações na Colômbia.
A Busscar Colômbia foi formalizada no ano de 2002 sendo fruto de uma aliança entre a indústria local Carrocerías de Occidente, empresa fundada em 1995, e a Busscar Ônibus do Brasil, fundada pela família Nielson em 17 de setembro de 1946.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

RECORDAR É VIVER - Viação Taquara - https://www.facebook.com/Ciadeonibus/photos/ms.c.eJxFzdsNADEIA8GOIgg2j~;4buygo3O9qLGs4AaJCJJmxtAPNPLgpL6A6YISIQWuPYFwBf8Fb6C~_yBSegxUzO7xX5AT91Huo~-.bps.a.1679959878890483.1073741833.1593982330821572/1765445493675254/?type=3&theater



Assim atestamos o 'nascimento' da Viação Taquara Ltda, em 1951, com apenas 6 carros explorando a linha Cascadura x Freguesia. Falta saber quem estreou a linha V. de Carvalho x Candelária. Na nota debaixo, já em 1964, demonstra a Viação Taquara decadente quando explorava a linha 555 - Hotel Nacional x Barra da Tijuca. Pesquisando a gente chega lá!!!

 Texto e Pesquisas Marcelo Prazs



Registro do jornal A Noite de 1957 atestando a operação da Viação Taquara na antiga linha 254 - Taquara x Castelo (anos depois surgiu a 255- Castelo x Freguesia). Na nota do jornal Última Hora percebe-se que era de lamentável costume a empresa trocar a vista das suas linhas 254 e 255. Leiam!!!

Texto e Pesquisas Marcelo Prazs



Modelo Bons Amigos Viação Taquara, carro 49511, na Av. Pres. Vargas, em 1963. Pela data, certamente deveria ser as antigas linhas 254 ou 255.

Texto e Pesquisas Marcelo Prazs


Encantador Metropolitana Continental da Viação Taquara 49023 com vista da antiga linha 255 (depois 267) - Castelo x Freguesia (A VISTA ESTÁ ERRADA, O CERTO É FREGUESIA - A LINHA 254 QUE ERA TAQUARA). Reparem que o veículo ainda esta sob os cuidados da Metropolitana que o fotografou para um dos seus lendários calendários.

Texto e Pesquisas Marcelo Prazs


Uma verdadeira relíquia para os aficionados, pois trata-se de um Cirb da Viação Taquara 49501, passando pela zona sul, provavelmente operando suas linhas 583 ou 584, em 1966. Ao lado, temos a legendária ficha da empresa que marcou sua história de 1951 a 1967. Siga esta emoção conosco!!! 


Texto e Pesquisas Marcelo Prazs






Texto e Pesquisas Marcelo Prazs





domingo, 27 de março de 2016

Depois de 10 anos, Nossa Senhora da Penha de Mesquita volta a adquirir ônibus da Caio

Nesta semana uma grande surpresa para a empresa de Mesquita, Baixada Fluminense, a Penha adquiriu o novo Caio Apache Vip IV com Ar Condicionado. Os mesmos substituirão os Torinos mais antigos da empresa. O veículo possui chassis Mercedes-Benz OF 1721 Bluetec 5. Os novos veículos devem operar na linha 544 Nova Iguaçu x Méier (Via Norte Shopping). Outra alternativa é operar na linha 551 Nova Iguaçu x Penha. 

quinta-feira, 24 de março de 2016

Secretaria faz mais um ajuste nas linhas de ônibus do Rio

A Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) está promovendo a partir desta quinta-feira (24), mais um ajuste no trajeto das novas linhas de ônibus que circulam pela Zona Sul do Rio. As alterações vão afetar principalmente os usuários de ônibus que passam por Catete, Largo do Machado, Laranjeiras, Cosme Velho, Leblon, Jardim Botânico, Copacabana e Grande Tijuca, na Zona Norte.
Ônibus da linha 569 percorre bairros da Zona Sul do Rio. (Foto: Mariucha Machado / G1)
Foto: Mariucha Machado / G1
Os ajustes foram elaborados a partir de análises técnicas da secretaria e de reclamações e sugestões dos passageiros. No total, as melhorias alcançam cinco linhas: 434, 580, SV580, 582 (Circular 2) e 517.
A linha 434 (Grajaú - Botafogo – via Lapa – circular) será estendida até Copacabana, seguindo pelo Túnel Velho, Rua Siqueira Campos e retornando pela Rua Figueiredo de Magalhães. Com isso, o letreiro da linha passa a ser a seguinte: 434 (Grajaú - Siqueira Campos – via Lapa/Túnel Velho – circular).
A linha 580 (Laranjeiras - Largo do Machado – circular) será estendida até o Cosme Velho. Ela passa a se chamar 580 (Largo do Machado - Cosme Velho). O atendimento à Praça General Glicério, em Laranjeiras será feito por uma nova linha: SV580 (Largo do Machado - Laranjeiras). O serviço variante foi criado para ampliar a oferta de transporte aos moradores da área, que perderam as linhas 184 e 183.
A linha 582 – Circular 2 (Leblon - Urca - via Jardim Botânico/Túnel Rebouças/Laranjeiras – circular) terá uma alteração no trajeto, passando a seguir pela Rua Visconde de Albuquerque, no Leblon, a fim de melhorar a ligação do bairro com o Jardim Botânico.
Já a 517 (Gávea/PUC-Glória – via Lagoa- Epitácio Pessoa- Circular) terá reforço na frota determinada pela SMTR para atender melhor os passageiros do Catete.
Do dia 3 de outubro, data da primeira etapa da racionalização, até 11 de março, a ouvidoria da SMTR recebeu 958 reclamações, 90 sugestões e 106 pedidos de informação sobre o sistema.
Informações: g1 RJ

sábado, 19 de março de 2016

Aracaju recebe os 10 novos Millennium IV articulados da Atalaia

A capital de Sergipe recebeu literalmente um presente ontem, dia em que completou 161 anos de fundação. Entre os eventos alusivos ao aniversário de Aracaju, estava a entrega dos 10 ônibus articulados da empresa Atalaia, que virão a compor o BRT da cidade. Os veículos são os primeiros CAIO Millennium IV do país em versão articulada.
Os veículos são encarroçados no chassi O-500MA Bluetec5, da Mercedes-Benz. Na Atalaia, recebeu adesivos de identificação da empresa, além de sistema de Wi-Fi. Diferenciada dos demais ônibus da Atalaia, cuja pintura é “emprestada” do SEI Radial de Recife, a pintura dos novos ônibus articulados da Atalaia remete às cores da bandeira de Aracaju, bem como da bandeira do estado de Sergipe.
Os ônibus possuem portas do lado esquerdo – 4 no total -, além das 3 da direita, sendo a do meio equipada com elevador para cadeirantes. Enquanto as estações do BRT não ficam prontas, as portas do lado esquerdo foram “interditadas” com assentos, sendo retiradas quando estas forem concluídas. Assim a empresa poderá ter uma reserva de assentos sobressalentes para substituição em toda a sua frota CAIO, caso haja necessidade.
O Millennium IV traz novidades no seu salão interno de passageiros, como calhas de iluminação em LED e um novo design para os painéis internos. No lado externo, suas peças são facilmente intercambiáveis com as do Apache Vip IV, possibilitando à empresa reduzir custos com peças, principalmente faróis e lanternas. A Atalaia possui uma frota CAIO numerosa, toda ela comprada zero quilômetro.
Os ônibus entram em circulação já nesta segunda-feira, dia 21, no sistema regular de Aracaju. Até o momento, deve rodar junto aos articulados que a empresa já possui, os Urbanuss Pluss sob chassi Volkswagen dianteiro oriundos da Itamaracá, empresa proprietária da Atalaia.
A Atalaia opera desde 2013 no sistema de Aracaju, e foi contratada para substituir as empresas VCA e São Cristóvão, que tiveram suas concessões cassadas na ocasião. A empresa foi formada como uma “joint-venture” entre as empresas Itamaracá e Borborema, que cederam ônibus baixados de suas frotas no Grande Recife até a entrada da frota zero quilômetro, que aconteceu meses depois. Hoje, a empresa possui a frota mais nova de Aracaju, bem como uma das mais modernas do Nordeste.
Uma curiosidade é que os primeiros carros a serem baixados da Atalaia foram os 10 Citmax ex-Borborema que inauguraram a empresa Metro, em Bayeux, no ano de 2014.

domingo, 13 de março de 2016

Mirante assumirá as linhas da Salutran em Nova Iguaçu a partir desta segunda-feira dia 14

Dentro do plano de padronização das frotas municipais do município de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, a empresa Salutran deixará de operar nesta segunda-feira repassando suas linhas para a Empresa Mirante de Mesquita. A Mirante fará parte do Consórcio Reserva do Tinguá. Foram incluídos também, no plano de padronização, o fim da operação das empresas Expresso Fluminense, Niturvia e Auto Minho.


Linhas da Salutran que serão repassadas para a Mirante:

Nova Iguaçu x Cacuia
Nova Iguaçu x Comendador Soares (Via Compactor)
Nova Iguaçu x Praça do Batuta 
Nova Iguaçu x Três Fontes
Nova Iguaçu x Corumbá
Nova Iguaçu x Gerard Danon
Nova Iguaçu x Tinguazinho
Nova Iguaçu x Zenith




Auto Viação Bangu é comprada pelo Grupo Redentor

A negociação foi concluída nesta semana e as primeiras mudanças começam já nesta segunda-feira.

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A Auto Viação Bangu foi comprada pelo Grupo Redentor e o grupo inicia a gestão na empresa a partir de segunda (14/03). Foto: Gabriel P. Gomes
Uma negociação entre as empresas de ônibus do Rio de Janeiro pegou muitos de surpresa. O Grupo Redentor, encabeçada pela Viação Redentor – do Consórcio Transcarioca, finalizou a compra da Auto Viação Bangu, pertencente ao Consórcio Santa Cruz, numa negociação que muitos não acreditavam que fosse concretizada. A Bangu, com 54 anos de fundação, está passando por uma série crise financeira e de manutenção – consequência da absorção das linhas da antiga Oriental em 2010. A dívida da empresa ultrapassava a marca de R$ 40 milhões. Em uma série de reuniões, foram definidos todos os trâmites relacionados às partes administrativa, operacional e de frota. Veja o que muda:
  • Administrativa: Será feita uma mudança total na equipe que dirigirá a Bangu daqui em diante. A compra não envolve a outra empresa que era ligada à Bangu, a Lacosta Turismo. A mesma está sendo negociada em parte com outras empresas.
  • Operacional: A garagem da empresa, também adquirida na operação, e localizada em Magalhães Bastos, será dividida entre a Bangu e a Transportes Barra. Além da garagem localizada na Estrada General Canrobert da Costa, foi adquirido também um terreno com 9 propriedades, para posterior expansão da garagem. Será aplicado o padrão Redentor às linhas da empresa, variando de linha para linha, à definir.
  • Frota: Para melhorar os intervalos das linhas da empresa, serão transferidos 40
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    Foto: Gabriel Petersen Gomes
    ônibus, em curto prazo, da Redentor e Futuro para a Bangu, tapando os buracos existentes na frota da empresa. Com o tempo, serão desativados todos os ônibus fabricados pela Mascarello, modelo Gran Via e Gran Via Midi, anos 2008, 2009 e 2010 e só terão os ônibus fabricados pela CAIO, modelo Apache Vip, em 2014, além do “filho único” fabricado pela Mascarello em 2015, o carro D58625, à pedido da (agora antiga) direção da empresa.
A compra da Bangu pelo Grupo Redentor é vista, por pessoas ligadas às duas empresas, como uma resposta à perda de receita ocasionada pelos sucessivos cortes feitos em sua área original de operação (a região de Jacarepaguá), por conta da implementação do BRT Transcarioca, assim sendo, uma alternativa para recuperar todo o lucro perdido com estes cortes, além de dar um suporte à Transportes Barra, que teve um crescimento considerável dentro do Consórcio Santa Cruz, com a absorção das linhas da Viação Andorinha e Viação Algarve, ambas empresas extintas entre 2014 e 2015.

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Grupo Redentor e Bangu agora juntas. Arte: Gabriel Petersen Gomes

sábado, 12 de março de 2016

Moradores pedem volta de faixa 'perdida' para BRT nas Américas

Vereador enviou ofício para a prefeitura fazendo a solicitação

POR LUCAS ALTINO 09/03/2016 7:00 / atualizado 09/03/2016 10:02

Qual a prioridade? Com o BRT, carros perderam espaço; agora moradores querem a volta das três faixas - Fábio Rossi / Agência O Globo
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RIO - Desde a inauguração do corredor Transoeste, moradores da Barra e do Recreio reclamam da perda de uma faixa para carros na pista central da Avenida das Américas, sentido Recreio. A pressão popular ganhou força há duas semanas, após ofício do vereador Carlo Caiado pedindo que a prefeitura construa uma terceira faixa no trecho, além de uma ciclovia.

O assunto costuma ser abordado em reuniões da Câmara Comunitária da Barra. O presidente da entidade, Delair Dumbrosck, sustenta que a obra teria grande utilidade:

— Seria muito importante para melhorar o fluxo. O Pedro Paulo (coordenador de governo da prefeitura e pré-candidato à sucessão de Eduardo Paes) esteve aqui recentemente e nos prometeu incluir essa demanda em seu programa de governo.

O vereador Caiado diz que desde o início da execução da Transoeste pede a ampliação da Américas.

— Presidi a comissão especial que acompanhou as obras e, na época, já sinalizava essa necessidade. Fizemos um estudo que mostrava a viabilidade técnica do projeto. Apesar do investimento em transporte público, o uso de carro ainda é necessário na Barra — defende o político, para quem a licitação da obra poderá ser feita ainda este ano. — Acho que depois das Olimpíadas já dá para começar. A prefeitura quer fazer, reconheceu o erro. Tanto que no Lote Zero criou uma terceira faixa para carros.

Questionada, a Secretaria municipal de Transportes informou que, “do ponto de vista viário, o ideal é que se amplie as vias em vez de restringir”, e a faixa será feita se possível, mas a prioridade é o transporte público. Já a Secretaria de Obras disse que estuda o projeto.



Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/bairros/...#ixzz42QezvEEa 
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sexta-feira, 11 de março de 2016

Após racionalização, prefeitura do Rio faz ajustes em 11 linhas de ônibus

Algumas linhas terão itinerário modificado e outras terão aumento da frota.
Reclamações e sugestões de passageiros motivaram as alterações.


A partir deste sábado (12), 11 linhas de ônibus impactadas pelo projeto de racionalização receberão ajustes operacionais. De acordo com a Secretaria Municipal de Transportes (SMTR), as alterações irão beneficiar moradores da Lapa, Grande Tijuca, Méier, Lagoa, Laranjeiras, Barra, Botafogo e Jardim Botânico.
Segundo a secretaria, os ajustes foram definidos a partir de reclamações e sugestões dos passageiros registradas por meio da Central 1746 - canal de comunicação oficial da Prefeitura. Algumas linhas sofrerão mudanças de itinerário e outras terão aumento da frota.
Confira abaixo as mudanças:
Linha 309 (Alvorada-Central-via Botafogo) -  receberá aumento de 25% da frota a fim de reduzir os intervalos das viagens e a espera dos passageiros nos pontos.
Linha 433 (Vila-Isabel-Praia de Botafogo-via Lapa) – terá alteração do itinerário depois que os passageiros reivindicaram uma opção de acesso direto para Copacabana. Ela agora terá como trajeto final a Rua Prado Júnior, de onde retorna para Vila Isabel em serviço circular (não faz ponto final).

Linha 464 (Maracanã-Praia de Botafogo-via Lapa-circular) – também passará a seguir até Copacabana, finalizando o itinerário na Rua Siqueira Campos, com a vista 464 (Maracanã-Siqueira Campos-via Lapa-circular). 
Linha 435 (Grajaú-Gávea-via Túnel Santa Bárbara) - terá aumento de 25% da frota para reduzir o intervalo entre as viagens.
Linha 455 (Méier-Copacabana-via Aterro do Flamengo-circular) – passa a ter um Serviço Variante, que passa a oferecer uma viagem pelo Túnel Rebouças (455-SV Méier-Copacabana-via Túnel Rebouças-circular). Com isso, a linha passa a ter duas ligações a Copacabana, uma pelo Aterro do Flamengo e outra pelo Rebouças.
Linha 517 (Gávea Puc-Botafogo-via Lagoa/Epitácio Pessoa-circular) – passa a ter ligação direta com o Centro, com itinerário estendido até a Avenida Presidente Wilson, de onde os ônibus retornam para a Gávea a partir da Rua Mestre Valentim. A nova vista passa a ser 517 (Gávea PUC-Glória-via Lagoa/ Epitácio Pessoa-circular).
Linha 497 (Penha- Laranjeiras -circular) – o itinerário, que havia sido encurtado até o Largo do Machado, passa a seguir até a Rua Soares Cabral, de onde retorna pelo Viaduto Jardel Filho e faz ponto regulador (área de retorno de uma linha circular) na Rua do Catete, entre Rua Almirante Tamandaré e Rua Machado de Assis.
Troncal 7 – terá aumento de 20% em sua frota para diminuir tempo de espera dos passageiros nos pontos.
Troncal 8 – terá aumento de 45% de sua frota, para reduzir o intervalo entre as viagens.
Troncal 2 – Terá o itinerário alterado a partir do dia 19 de março. Criada para fazer o trajeto entre a Praça General Osório, em Ipanema, e a Rodoviária, no Santo Cristo, via Lapa, terá o itinerário estendido até o Jardim de Alah, no Leblon. A nova vista passa a ser (Troncal 2; Jardim de Alah-Rodoviária-via Lapa).
Troncal 10 – Também terá alterações no itinerário a partir do dia 19 de março. Criada para sair da Praça General Osório com destino à Cruz Vermelha via Jardim Botânico, passará a iniciar a viagem no Jardim de Alah, no Leblon, e, ao invés de passar pela Rua do Catete, irá seguir pela Praia do Flamengo, nos dois sentidos.

sábado, 5 de março de 2016

Pontos de bandalhas e de acidentes preocupam moradores da Barra

Em frente ao Barra Bali, muitos motoristas tentam econominar minutos com manobras proibidas; Já no Cebolão, a reclamação é sobre a falta de luz



Bandalhas. As proibidas manobras são executadas a todo o tempo em frente ao Barra Bali.; na foto, o carro foi na direção das Américas - Agência O Globo
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Rio - Há tempos, as obras realizadas em frente ao condomínio Barra Bali implicam em transtornos para moradores dos arredores, pedestres e motoristas. Desde maio do ano passado, com o início da construção do terminal do BRT Transolímpico, pistas de desvio foram criadas, provisoriamente, devido às interdições nas avenidas Salvador Allende e Alfredo Balthazar da Silveira. E se tornaram palco de incontáveis bandalhas, acrescentando mais um incômodo à rotina.

As pistas correm nos dois sentidos: Alfredo Balthazar, em direção à praia; e Avenida das Américas ou Avenida Salvador Allende. Na ausência de um canteiro central, a divisão entre elas é feita por uma linha de blocos de concreto, e muitos motoristas trocam de pista esgueirando seus carros entre um e outro, em manobras perigosas.

— Até micro-ônibus faz bandalha. São muitas o tempo todo; é bem perigoso. Eu nunca vi um acidente grave, mas já fiquei sabendo de batidas durante a noite, quando está mais escuro e a manobra se torna ainda mais arriscada — afirma Luiza Pavão, dona da banca de jornal em frente às pistas.

Na tarde da última quinta-feira, a equipe do GLOBO-Barra flagrou ao menos 15 bandalhas em pouco mais de 40 minutos, em diversos pontos. Com as arriscadas manobras, motoristas que acessam a pista em direção à praia não economizam mais de um minuto, num dia sem trânsito, já que o retorno oficial fica poucos metros à frente. Já o retorno para a Avenida das Américas é mais distante. A ausência de um agente de trânsito é outra queixa dos moradores.


Depois do fechamento de retornos, muitos motoristas fazem bandalhas na Alfredo Balthazar da Silveira - Foto de Fabio Rossi / Agencia O Globo
— Quando fizeram as pistas, até havia agentes. Mas há tempos eles não vêm. É um transtorno muito grande. Quase sofri um acidente, quando um carro atravessou para fazer bandalha. Os pedestres que também tentam atravessar de qualquer jeito estão sujeitos a riscos. É uma zona, cada um faz o que quer. Em alguns trechos colocaram montes de areia para tentar impedir a bandalha, mas não adiantou muito — lamenta a moradora Rosangela Pimenta, para quem o tempo do sinal fechado para os carros, em frente ao Barra World, contribui para piorar o congestionamento.

Já a Secretaria municipal de Obras diz que a empresa executora do trabalho disponibiliza operadores de trânsito, além de colocar blocos de concreto para servirem de barreiras físicas contra motoristas imprudentes. No dia em que O GLOBO-Barra esteve no local, não havia agentes coibindo as infrações.

Falta luz na Avenida das Américas

As obras no entorno do Cebolão têm forte fiscalização de moradores próximos. Há duas semanas, O GLOBO-Barra noticiou o mau acabamento da nova alça de acesso à Avenida das Américas. Agora, leitores reclamam de perigo na pista central do elevado, onde há uma faixa interditada por blocos de concreto e cones, e, segundo eles, falta iluminação.

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Na parte elevada da Avenida das Américas, na altura da Cidade das Artes, sentido Recreio, após a entrada para a nova alça de acesso à Avenida Ayrton Senna, a pista vai afunilando, em função das interdições necessárias às obras do terminal da estação BarraShopping do BRT Transoeste. Da sua janela, no condomínio Nova Ipanema, o corretor de imóveis José Figueiredo viu recentemente dois acidentes graves no local.

— Não há sinalização e, desde o carnaval, os postes de luz estão apagados. O motorista que está dirigindo ali se depara de repente com um bloco de 1,5m. Já vi algumas batidas, fora acidentes mais sérios. E, quando chove, uma poça d’água se forma rapidamente na pista — reclama Figueiredo, que proibiu seu filho de dirigir no local à noite. — Não dá para se arriscar.


Não mais que de repente. Blocos de concreto no meio da Av das Americas tem causado muitos acidentes, principalmente à noite, agravado pelos postes apagados - Foto de Fabio Rossi / Agencia O Globo
A Secretaria municipal de Obras diz que há um painel indicando a realização de obras no local. Já a Rioluz esclareceu que foi necessário retirar postes durante as interdições, mas prometeu notificar a empresa contratada para que providencie iluminação provisória.



Fonte: http://oglobo.globo.com/rio/bairros/pontos-de-bandalhas-de-acidentes-preocupam-moradores-da-barra-18783464#ixzz41nSqlvQT

Trilhos do VLT e obra do BRT Transoeste acumulam água



Água nos trilhos do VLT: empresa diz que deposita cloro e faz drenagem - Márcia Foletto / Agência O Globo
RIO - No momento em que o país vive em alerta máximo contra o mosquito transmissor da dengue, do vírus zika e da febre chicungunha, potenciais criadouros do Aedes aegypti são vistos no Centro e na Barra da Tijuca. Na terça-feira, O GLOBO flagrou água acumulada em vários trechos dos trilhos do VLT já colocados na Avenida Rio Branco. No último dia 23 de fevereiro, o mesmo problema já havia sido constatado.

Levando-se em consideração que o Aedes leva no máximo dez dias para passar do estágio de ovo à fase adulta, os riscos para a população são grandes, conforme avaliação do virologista Davis Ferreira, do Instituto de Microbiologia da UFRJ:

— O mosquito não precisa de muito, uma tampinha de refrigerante já é o suficiente. Se o trecho com água parada for um local com sombra, é mais propício ainda à proliferação.

Em nota, a Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto (Cdurp) informou que “adotou medidas profiláticas em todos os canteiros de obras, como adição de cloro e bombeamento/drenagem em áreas com acúmulo de água”. Para o especialista, no entanto, o cloro não é suficiente.



Caixa d’água cheia em obra de estação do BRT Transoeste - Pablo Jacob / Agência O Globo
— A larva consegue resistir ao cloro, já fiz teste em laboratório. Esse mosquito se aproveita muito das nossas falhas na urbanização — ressaltou.

Na Barra da Tijuca, a obra de uma estação do BRT Transoeste na Avenida das Américas — que chegou a ficar parada enquanto a construtora era trocada pela prefeitura — também pode ser um prato cheio para o mosquito. Anteontem, havia uma caixa d’água e um tonel com água parada no local.

Na terça-feira, a Secretaria municipal de Obras informou, em nota, que as obras do BRT Transoeste foram retomadas nesta terça, e que as medidas necessárias para a limpeza da área foram executadas. ‘O barril identificado no local foi retirado e a caixa d'água existente coberta. Esse último aparato está sendo utilizado para armazenar a água utilizada no processo de colocação do piso da estação, cuja obra está a todo vapor", diz trecho da nota.



Fonte: http://oglobo.globo.com/rio/trilhos-do-vlt-obra-do-brt-transoeste-acumulam-agua-18785242#ixzz41lpqXlo3

Obra abandonada de estação do BRT serve de esconderijo de ladrões, na Barra

Jovens na estação exibem cordões roubados de pedestres, próximo ao Barra Shopping

As obras das estações do BRT Transoeste, no trecho entre o terminal Alvorada e o Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca, estão abandonadas há dez dias, e servindo de esconderijo para menores infratores. No lugar de operários trabalhando, meninos exibem cordões, celulares e relógios roubados de pedestres. Eles não se intimidam, e aproveitam a ausência de seguranças para conferir o produto do roubo: só de cordões eram seis, neste domingo, quando o EXTRA esteve no local. Os infratores, que disseram ser moradores de Realengo, dividem espaço com entulho, lixo e material enferrujado. As instalações tinham sinais de arrombamento.
A Secretaria municipal de Obras (SMO) enviou uma advertência à empresa EIT para que o cronograma de execução das obras seja cumprido. De acordo com a pasta, as obras tiveram seu ritmo reduzido desde o dia 19 e devem ser retomadas hoje. A construção está prevista na matriz de responsabilidade para as Olimpíadas e a entrega está prevista para o primeiro semestre, antes do início do evento esportivo. O investimento é de R$ 114 milhões. A secretaria não explicou o motivo do atraso e do abandono, mas informou que a estação próxima ao Barrashopping tem 89% de instalações concluídas e a parada do Cittá América está com 51% da obra executada. Nenhum representante da empresa EIT foi encontrado para comentar o abandono e a falta de seguranças nas estações.


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