quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Nova Numeração

A linha E02 Bangu x Coelho neto
Mudou a numeração para 772
Agora e 772 coelho neto x Bangu
Já tem VIP 2 da TCG com essa numeração nova .
* A TCG vai aumentar a quantidade de carros na 2302 Mariópolis x Castelo


Transportes Barra












































* Vistas Eletrônicas: Dimelthoz
* Ar condicionado: Spheros
* Fotografias de: Josué Soares e Lucas Alvim
* Local: Vila Valqueire, Rio de Janeiro/RJ 
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Janeiro será o mês de aumento de tarifa de ônibus em diversas cidades do país

Fonte: Blog Ponto de Ônibus

onibus
Ônibus terão tarifas reajustadas no mês de janeiro em diversas cidades
Sistemas de Belo Horizonte, Florianópolis, Campinas, ABC Paulista, Londrina, Salvador, Florianópolis entre outros devem ter reajustes já nos primeiros dias de 2016
ADAMO BAZANI
Além do IPVA, IPTU uniformes e materiais escolares, e tantos outros encargos de início de ano, o brasileiro deve preparar o bolso também para reajustes de tarifas de ônibus, trens e metrô.
A cidade de São Paulo confirmou o aumento de R$ 3,50 para R$ 3,80 da passagem de ônibus municipais no dia 9 de janeiro. O mesmo valor vai ser aplicado nos trens da CPTM e no metrô. O Bilhete Único Mensal, Semanal e Diário não terão aumento. A tarifa do madrugador permanece sem alteração.
Os ônibus metropolitanos gerenciados pela EMTU e os trólebus da Metra também terão reajuste no dia 9 nos valores das tarifas, que serão determinados.
Em Londrina, a passagem de ônibus vai aumentar para R$ 3,60 já a partir desta sexta-feira 1º de janeiro de 2016. Atualmente a tarifa é de R$ 3,25 e o último aumento foi em abril deste ano quando a passagem era de R$ 2,95.
A prefeitura de Belo Horizonte também anunciou que no dia 3 de janeiro de 2016, as tarifas de ônibus municipais vão aumentar 8,24% . A tarifa básica deve ir para R$ 3,70, das linhas circulares alimentadoras para R$ 2,65, as linhas de vielas e favelas terão passagem a R$ 0,85 e as linhas executivas até R$ 6,90.
Também em Minas Gerais, os ônibus metropolitanos devem ter alta na tarifa de 12,66% passando de R$ 3,95 para R$ 4,45.
Em Salvador a tarifa deve subir para R$ 3,30 no dia 02 de janeiro.
Em Florianópolis, no dia 03 de janeiro, o valor da passagem aumenta de R$ 3,10 para R$ 3,50 para pagamentos em dinheiro e de R$ 2,98 para R$ 3,34 no cartão-transporte.
Em Campinas, no interior de São Paulo, no dia 3 de janeiro a tarifa vai para R$ 3,80, mesmo valor da capital paulista.
Os prefeitos da região do ABC Paulista já confirmaram as discussões para o aumento dos valores das passagens de ônibus municipais que devem os mesmos da cidade de São Paulo.
Os ônibus intermunicipais do Rio de Janeiro terão reajuste nas tarifas no dia 10 de janeiro de 2016 de 10,48%. Os valores variam de acordo com a distância percorrida pelos ônibus, mas a tarifa modal intermunicipal básica passa de R$ 3,15 para R$ 3,50.
Em Boa Vista, no dia 1º de janeiro, a passagem de ônibus do transporte municipal de Boa Vista vai subir de R$ 2,80 para R$ 3,10 e a do táxi-lotação sairá de R$ 3,40 para R$ 4
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Viajar de ônibus é até 400% mais barato que avião e 230% de carro

Viajar no fim de ano é o desejo de muitos brasileiros. No momento de crise, é recomendado pesquisar os preços e ajustar o orçamento para as viagens. Em levantamento da ClickBus, plataforma de venda online de passagens de ônibus, as passagens de ônibus chegam a ser 390% mais baratas que de avião e 220% mais em conta do que os gastos com carro.O levantamento com os preços de viagens de ônibus, de avião e carro foi feito para os principais destinos dos brasileiros no fim de ano. O trajeto de Campinas para o Rio de Janeiro, ida e volta, por exemplo, custa R$ 144. A mesma rota, quando feita por avião, chega ao valor de R$ 713, 396% mais caro. De carro são R$ 472, uma variação de 228%.Os cálculos feitos pela empresa consideram os valores das passagens e para os trajetos de carro, valor da gasolina (R$ 3,45), quilometragem por litro (10 km/l) e a quantidade e valor de pedágios.Na rota entre São Paulo e Florianópolis as passagens saem por R$ 1.298 e R$ 275 para avião e ônibus, respectivamente, variação de 372%, e R$ 525 em gastos para a viagem de carro, diferença de 91%. No entanto, a viagem aérea dura 1 h, onze vezes menos do que nos outros meios.Todas as comparações foram feitas considerando o custo para a viagem de um passageiro. As datas pesquisadas são para ida no dia 23 de dezembro de 2015 (quarta-feira) e volta no dia 3 de janeiro de 2016 (domingo).Segundo o CEO da plataforma, Cesário Martins, apesar das viagens de carro e avião serem mais curtas, o ônibus tem suas vantagens. "O preço é regulamentado e não flutua com a demanda e a localização das rodoviárias é melhor comparada com a dos aeroportos. Viajar de ônibus em relação à viagem de carro é mais seguro e em algumas rotas, é inclusive oferecido serviço de bordo no ônibus”, afirma Martins.De acordo com pesquisa divulgada em novembro pelo Ministério do Turismo, a intenção de viagem de ônibus dos brasileiros subiu em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2014, cerca de 9% preferiam o modal, esse ano são mais de 14,5%.
FONTE: IG 


Terminais de Natal são vistoriados pela vigilância em saúde

O Setor de Vigilância em Saúde Ambiental e do Trabalhador (Visamt) do Departamento de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (DVS/SMS) de Natal retoma nesta terça-feira (29) as vistorias aos terminais de ônibus urbanos de Natal. A ação tem o objetivo de avaliar as condições de trabalho de motoristas, cobradores e demais funcionários das empresas de transporte coletivo que atuam nestes locais. Nesta terça-feira, a equipe estará, a partir das 9h, no terminal de ônibus do bairro de Cidade da Esperança, zona Oeste de Natal.


O chefe do Visamt, Marcílio Xavier, explicou que o objetivo da pesquisa é traçar o perfil dos trabalhadores do sistema de transporte público municipal e que as vistorias foram definidas a partir de uma demanda apresentada pelo Setor de Vigilância Sanitária do município (Visa Natal).

“Será nosso foco de atuação durante o próximo ano, com o levantamento das condições de trabalho de motoristas, cobradores e dos funcionários que exercem suas atividades nos terminais das empresas de ônibus. E esse material deverá ser transformado em um relatório detalhado sobre o que encontrarmos nestes locais, que será encaminhado aos setores competentes, para que sejam tomadas as devidas providências”.

Participam da ação servidores da Visamt e da Visa Natal, que coletam informações sobre a situação no local com os presentes e inspecionam as condições sanitárias e ambientais.

Informações: PortalN10 

Tarifa do ônibus passa para R$ 3,70 em Joinville



Em decreto a ser publicado nesta segunda-feira, a passagem de ônibus de Joinville passa de R$ 3,25 para R$ 3,70 a partir da zero hora de 4 de janeiro, o primeiro dia útil de 2016. A decisão foi tomada pela Prefeitura, após derrota na disputa judicial com as empresas de ônibus envolvendo a planilha de custos.
Foto: Rodrigo Philipps / Agencia RBS

No início de dezembro, em ação inédita na cidade, Gidion e Transtusa conseguiram liminar determinado que o índice de aumento atendesse ao valor previsto na planilha. A alegação das empresas foi de prejuízos históricos por conta de reajustes abaixo dos custos – na maioria das vezes, a tarifa era atualizada por índices em torno da inflação.

O município recorreu ao Tribunal de Justiça, com a alegação de evitar impactos maiores aos usuários. A argumentação não foi aceita e foi mantido o entendimento de necessidade de equilíbrio do contrato. Assim, foi adotado o valor previsto em planilha.

No cálculo inicial, a planilha elaborada pela Secretaria de Infraestrutura de Joinville apontava a tarifa técnica em R$ 3,78. No entanto, foi revisada para R$ 3,74, porque o fim da desoneração da folha dos funcionários não se confirmou. O valor da passagem comprada com antecedência foi fixada em R$ 3,70 em arredondamento para baixo. O reajuste ficou em 13,8% — nos últimos doze meses, a inflação foi de 10,48% (IPCA). A tarifa embarcada, comprada dentro do ônibus, passará de R$ 3,70 para R$ 4,50. Em Joinville, a antecipada responde por 95% da venda da passagens.

Planilha motiva outra disputa

A planilha motiva outra disputa judicial no transporte coletivo em Joinville. Desta vez, envolvendo a licitação. Em decisão da 1ª Vara da Fazenda Pública, mantida pelo Tribunal de Justiça, a Prefeitura está proibida de dar continuidade à concorrência enquanto não se decidir sobre a chamada dívida da planilha. Em perícia judicial realizada a pedido das empresas, foi apurado que Gidion e Transtusa deixaram de ganhar R$ 268 milhões entre 1998 e 2010 devido à defasagem da tarifa provocada por concessão de reajustes abaixo do indicado pela planilha.

Em valores atualizados, seriam R$ 375 milhões. No final do governo Carlito Merss, o débito foi reconhecido de forma parcial. A atual administração contesta a dívida e o reconhecimento. Uma das alegações é de que parte do montante está prescrita. Outro argumento é de que o reconhecimento do débito precisaria de aval dos vereadores, além de definição de previsão orçamentária.

Enquanto a pendenga continua na Justiça, a Prefeitura não adianta se esse débito pode ser usado para pagamento da outorga do sistema, como fez Curitiba, por exemplo. A atual permissão de Joinville, concedida em 1998 sem licitação, está vencida desde janeiro de 2014, com prorrogação até que seja a realizada a concorrência – que será a primeira da história de Joinville para o transporte coletivo.

Por Jefferson Saavedra
Informações: Agência RBS e Portal A Notícia

domingo, 27 de dezembro de 2015

Giro Pelas Ruas

Hoje vou mostrar um pequeno giro pelas ruas de hoje fotos em Mangaratiba, Itaguaí e Santa Cruz

Vejam abaixo as fotos:



 Empresa: Viação Costeira

 Prefixo: RJ 225.043

 Local: Mangaratiba - RJ

Empresa: Expresso Mangaratiba

Prefixo: RJ 137.284

Local: Mangaratiba - RJ

Agora são as fotos no ponto final em Itaguaí

Vejam abaixo:




 Empresa: Expresso Mangaratiba

 Prefixo: RJ 137.114

Local: Itaguaí - RJ
Empresa: Expresso Mangaratiba

Prefixo: RJ 137.270

Local : Itaguaì

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Feliz Natal !!!



"Neste NATAL que se anuncia deixe que Jesus habite seu coração e transforme-o em seu lar permanente, que ele possa decorá-lo com as bênçãos da felicidade e prosperidade oferecendo um lar aconchegante onde você poderá encontrá-lo todos os dias de sua vida, de braços abertos pronto para recebê-lo. Desejo um Feliz Ano Novo com Jesus no Coração!

Agradecimentos equipe do Ônibus Elite !!!

Governo Federal reduz recursos de PSI, mas aumenta dinheiro para financiamentos de ônibus e caminhões

onibus
Ônibus devem contar com mais recursos depois de remanejamentos
Programa de Sustentação do Investimento perdeu R$ 400 milhões de maneira global
ADAMO BAZANI
O Conselho Monetário Nacional – CMN aprovou nesta quinta-feira, 24 de dezembro 2015, em reunião extraordinária, uma resolução que diminui os recursos disponíveis para financiamentos via PSI – Programa de Sustentação do Investimento.
Os recursos passam de R$ 19,5 bilhões para R$ 19,1 bilhões.
A redução se deve à situação econômica brasileira, que enfrenta uma crise que revê origem na má administração das contas públicas. No entanto, houve remanejamentos de recursos e algumas áreas passam a contar com limite maior. É o caso das linhas de financiamentos para ônibus e caminhões destinadas para micros e pequenas empresas, cujos recursos foram elevados de R$ 5 bilhões para R$ 5,185 bilhões.
Já os recursos para financiamentos de ônibus e caminhões para grandes empresas tiveram um crescimento de R$ 50 milhões passando de R$ 1,8 bilhão de reais para R$ 1,85 bilhão.
O PSI é a principal linha para financiar ônibus e caminhões.
Os segmentos de inovação para micro e pequenas empresas tiveram crescimento de R$ 10 milhões, mas para as grandes empresas, a perda foi de R$ 48 milhões.
Os financiamentos para exportações destinados a grandes empresas pedem investimentos R$ 150 milhões reais, passando de R$ 1,2 bilhão para R$ 1,05 bilhão.
No entanto, os maiores cortes foram para as linhas que podem ser englobados pela Finep -Financiadora de Estudos e Projetos. Os recursos disponíveis foram reduzidos em R$ 400 milhões, havendo uma redução de R$ 200 milhões para grandes empresas (passando de R$ 700 milhões para R$ 500 milhões) e R$ 200 milhões para micro e pequenos empresários (de R$ 300 milhões para R$ 100 milhões).
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

domingo, 20 de dezembro de 2015

Sociedade entre maior empresário de ônibus de São Paulo e homem mais rico de Portugal é destaque em revista europeia

Ruas e Américo Amorim
José Ruas Vaz, o maior empresário de ônibus urbanos de São Paulo (à esquerda) e Americo Amorim, o homem mais rico de Portugal: Duas histórias que se encontram no transporte coletivo
Matéria conta a trajetória de José Ruas Vaz e sua relação com Américo Amorim, considerado dono individual de uma das maiores fortunas em Portugal.
ADAMO BAZANI
Quem é de São Paulo em algum momento já deve ter ouvido o nome de José Ruas Vaz, o maior empresário de ônibus urbanos da cidade.
Com aproximadamente 50% de atuação no sistema o transporte na capital paulista, que é o maior em frota de ônibus do mundo com quase 15 mil veículos, que transportam em torno de 9 milhões de pessoas diariamente contando também com as integrações entre Metrô e trens da CPTM, parte da trajetória do empresário José Ruas Vaz, que nasceu em janeiro de 1928 em Fornos de Algodres,  Distrito de Guarda, e sua relação de negócios com Américo Amorim, no Banco Luso-Brasileiro, considerado hoje o homem mais rico de Portugal, com uma fortuna avaliada em 2,4 bilhões de euros, é destaque na revista portuguesa “Sábado” deste dia 19.
A influência de José Ruas Vaz nos transportes em São Paulo é tão grande que até mesmo encarroçadora de ônibus Caio, de sua propriedade desde 2001, predomina na frota da capital paulista mesmo nas garagens empresas que não fazem parte do Grupo Ruas.  Além disso, o processo de licitação de transportes que deve remodelar o sistema pelos próximos 20 anos com possibilidade de renovação de contratos por mais 20 anos segue com uma série de incertezas, no entanto, o mercado aposta como uma das poucas coisas garantidas para o certame é que José Ruas Vaz deve continuar atuando no sistema de maneira significativa.
Além da trajetória de José Ruas Vaz, que começou a trabalhar com tio numa panificadora, a Santa Teresa, fundada em 1872, quando em 1961, com 33 anos, criou a Viação Campo Belo dando início ao verdadeiro império dos transportes em São Paulo, a revista traz alguns detalhes sobre a vida e a carreira do empresário, como dívidas e falências que recaem sobre as empresas do grupo de Ruas. Segundo Luiz Fernando Diedrich, advogado responsável pela área fiscal das companhias do Grupo Ruas, as contas estão em ordem, no entanto, ele admite a existência de significativos valores congelados em contas judiciais.
A revista também conta alguns detalhes na relação política e na imagem de que alguns administradores públicos querem fazer em cima de empresas de ônibus. Em 2004, a prefeita de São Paulo, Marta Suplicy ,culpou os empresários de ônibus pelo caos na cidade e chamou de gângsters esses empresários. Na época então presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, apoiou Marta e elevou o insulto para o termo “bandidos”. À revista “Isto É”, na ocasião, Ruas disse que a carapuça não havia servido.
O banco Luso Brasileiro no qual José Ruas Vaz mantêm relações comerciais com Américo Amorim hoje é especializado em financiamento de ônibus em todo país. De acordo com a Revista, 85% da carteira de crédito da instituição são formados empresas de transportes públicos.
Acompanhe abaixo o texto da repórter Joana Carvalho Fernandes na íntegra:
O antigo padeiro que se tornou sócio de Américo Amorim
O José da padaria transformou-se em “barão do asfalto”. E em banqueiro. Tem 43% do Banco Luso Brasileiro, que deu lucro em 2015, depois de perder milhões
Joana Carvalho Fernandes
Do balcão da padaria Salazar, no bairro de Vila Pompeia, em São Paulo, o jovem José Ruas Vaz apreciava o movimento na paragem de autocarros perto da igreja. Naquela altura, nos anos 50, era praticamente impossível ir comprar pão sem ouvir de volta um sotaque de português de Portugal – como aquela, 90% das padarias da cidade eram de portugueses.
A poucos passos dali, crescia a confusão de pessoas nas partidas e chegadas. A cidade não parava de ganhar habitantes. Quando a paragem (o ponto de ônibus, em português do Brasil) foi mudada de sítio e começou a levar-lhe clientes, José Ruas Vaz magicou um futuro longe da farinha e dos fornos.
Hoje, é conhecido como “barão do asfalto”, “rei” ou “patrão” dos autocarros de São Paulo. Domina mais de metade deste mercado na cidade mais populosa do Brasil. O Grupo Ruas emprega perto de 30 mil funcionários e opera 6.800 autocarros na cidade – tem 90 milhões de passageiros por mês.
Os negócios do português estendem-se a outras áreas – nunca por acaso. José Ruas Vaz é sócio de Américo Amorim, o homem mais rico de Portugal, com uma fortuna avaliada em 2.482 milhões de euros. Cada um detém 43% do Banco Luso Brasileiro. O presidente, José Francisco Ribeiro, diz que a instituição quer ser “o banco do ônibus [autocarro]”. É essa a prioridade desde 2012 – o financiamento para empresas de transportes públicos colectivos já representa 85% da carteira de crédito. Depois de ter acumulado prejuízos de 24,5 milhões de euros nos últimos três anos, o banco saiu do vermelho: nos primeiros seis meses de 2015, teve lucros de 1,9 milhões de euros.
Ruas Vaz e Amorim deram uma ajuda. Em 2014, subiram a participação no banco de 33% para 43%. Factura: 60 milhões de reais (14,7 milhões de euros). As mudanças ocorreram depois de Manuel Tavares de Almeida – da família fundadora da instituição e dona de um conglomerado empresarial com mais de 60 anos e negócios na hotelaria, indústria, agricultura e imobiliário – ter sido acusado de prestação de informação falsa ao Banco Central do Brasil e por fraude fiscal e uso de notas falsas. Essa família tem agora apenas 14%.
Os empresários ter-se-ão conhecido em Portugal há cerca de 15 anos. Embora José seja muito menos expansivo do que Américo, há várias coisas a uni-los. Ergueram fortunas quase do zero e são ambos viciados em trabalho – já se podiam ter reformado há pelo menos duas décadas. Além disso, são poupados: Américo viaja em económica e compra carros usados; no escritório de Itapecerica da Serra, na sede de uma das suas empresas, José não tem ar condicionado.
Têm uma boa relação. Encontram-se nos dois continentes. Quando têm reuniões do Banco Luso Brasileiro, em São Paulo, costumam almoçar juntos na sede. E o português até dá conselhos ao luso-brasileiro, que, aos 87 anos, já tem alguma dificuldade em andar. Sugere-lhe que faça ginástica, como ele, seis anos mais novo.
Este não é o primeiro negócio da dupla na banca. Ruas Vaz entrou no capital do Banco Nacional de Crédito, que Amorim fundou em 1990 e que em 2005 passou a chamar-se Banco Popular. “Foi a partir daí que a relação dos dois se consolidou”, disse à SÁBADO um colaborador do bilionário português.
O filho de pastores virou patrão
José nasceu em Janeiro de 1928, em Fornos de Algodres, 100 quilómetros a norte da Serra da Estrela, no distrito da Guarda. O pai, António Martins Ruas, era criador de ovelhas. A mãe, Maria da Glória Vaz, fazia queijos a partir do leite dos animais. Quando o pai adoeceu, José tomou o gosto a gerir negócios. Mas na aldeia de Fuinhas, a família vivia sem electricidade, água ou telefone. Em declarações à agência Lusa em 2006, o empresário – avesso a jornalistas e entrevistas – contou que foi a ambição que o fez atravessar o Atlântico. “Era uma aldeia sem nenhum recurso. Tínhamos apenas uma escola. Queria expandir os negócios e logo percebi que ao permanecer em Portugal não teria condições.” A 4 de Setembro de 1949, desembarcou no porto de Santos.
Começou por trabalhar com um tio na sua panificadora, a Santa Tereza, fundada em 1872 e a mais antiga em funcionamento no Brasil – ainda está de portas abertas. Oito anos depois, abria um negócio em seu nome, o bar Vera Cruz. Nessa altura conduzia um carro tão velho que tinha de estacioná -lo sempre numa descida – de outra forma ele não pegava. Foi depois dono de uma drogaria e da padaria Salazar, em Vila Pompeia.
A grande mudança aconteceu em 1961, tinha José 33 anos. “Não queria ficar mais parado no balcão. Queria expandir-me. Optei por um negócio dinâmico”, confessou na mesma conversa com a Lusa. Começou com a pequena empresa de transportes Campo Belo. Tinha apenas dois autocarros na garagem. Em seis meses passaram a ser oito. Até 1984, comprou 16 empresas do ramo e transformou-se no maior empresário do sector em São Paulo.
O luso-brasileiro é conhecido por ser arrojado nos negócios. Em 1991, fez uma das maiores compras do género no mundo – 1.500 veículos. Em 2008, gastou o equivalente a 25 milhões de euros em autocarros articulados e biarticulados. Em 2001, conseguiu outra grande jogada: adquiriu a Caio Induscar, uma empresa fabricante de carroçarias para autocarros com mais de meio século de tradição, mas que estava então falida. Reforçou o seu império. A empresa passou a ser líder na produção de autocarros urbanos. Mais: José é sócio das empresas que gerem os anúncios publicitários nas paragens.
O empresário também não gosta de ser fotografado. Tem medo dos raptos. E da última vez que posou para ilustrar um artigo na imprensa, de óculos escuros, achou que parecia um mafioso, confessou à revista brasileira especializada em economia Isto é Dinheiro.
A sugestão é mais grave dado o contexto: em 2004, Marta Suplicy, prefeita da cidade de São Paulo nessa altura, culpou os proprietários da rede de transportes públicos pelo caos vivido na cidade e chamou-lhes gangsters. O então Presidente, Lula da Silva, apoiou-a e ainda traduziu o insulto para português: bandidos. “Em mim, a carapuça nunca serviu”, res-pondeu o empresário, na mesma entrevista. Adilson Amadeu, vereador do Partido Trabalhista Brasileiro na Câmara Municipal de São Paulo, diz que isso se explica porque Ruas Vaz “é um hábil negociador”, além de ser “um empresário com raro faro para os negócios”.
O luso-brasileiro é também conhecido pela facilidade com que se move entre os governantes. Nos anos 70, convenceu o então prefeito de São Paulo, o banqueiro Olavo Setúbal, a deixar o secretário dos Transportes dar uma voltinha de ônibus consigo – o homem acordou às 4h para embarcar, uma hora depois, de um bairro na periferia até ao Parque Dom Pedro, a 100 quilómetros do centro da cidade. A viagem demorou algumas horas. “Acho que o secretário nunca mais pegou um ônibus na vida”, contou Ruas Vaz à revista Isto é Dinheiro.
Império, falências e dívidas
No entanto, o luso-brasileiro é acusado de ter construído este império acumulando falências e dívidas – incluindo aos trabalhadores. Segundo disse à SÁBADO o Banco Nacional de Devedores Trabalhistas, há 399 processos de execução em seu nome. O empresário ocupa o 82º lugar entre os maiores devedores. O grupo é também acusado de fechar empresas e abri-las depois com nome diferente, para complicar o processo de cobrança. Um juiz de São Paulo chegou a dizer que Ruas Vaz actua de forma premeditada para contornar esses pagamentos, escreve o jornal Folha de São Paulo.
Em declarações à SÁBADO, o advogado Luís Fernando Diedrich, responsável pela área fiscal das empresas do Grupo Ruas, garante que as contas estão em ordem. “Entre os processos em curso há muitos que decorrem de multas ilegais, que estamos a contestar”, explicou. Além disso, acrescentou, há “avultados montantes” congelados em contas judiciais.
Contactados pela SÁBADO, nem José Ruas Vaz nem o filho Paulo Ruas, braço-direito do pai na gestão das empresas e presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo, quiseram prestar declarações.
Fuinhas no coração
Na aldeia de Fuinhas, os membros da família são conhecidos como “os brasileiros dos autocarros”. Apesar de terem passado mais de seis décadas desde que José trocou Portugal pelo Brasil, o empresário mantém uma ligação forte à terra – vizinhos disseram à SÁBADO que a família costuma visitar a aldeia e paga a pessoas para manterem a velha casa, desabitada, em ordem. Essa não será a única propriedade dos familiares de José na terra. Um dos seus cunhados será até proprietário de um terreno com uma vinha – a produção é para consumo da casa.
Quem conhece José Ruas Vaz diz que ele é crente – no seu gabinete, uma Nossa Senhora de Fátima, que mede quase dois palmos, divide o espaço no topo de um móvel simples e austero com miniaturas de autocarros e outros santos.
Há outro hábito que José mantém sempre que pode: comprar viaturas novas. O banco de que é sócio é uma peça importante no financiamento. Em 1968, quando passou a ser dono da Viação Ferraz, pôs ao serviço autocarros com zero quilómetros. O sucesso inicial foi tanto que a polícia chegou a ter de empurrar as pessoas para conseguir fechar as portas antes de os ônibus arrancarem.

Transoeste - BRT Barra da Tijuca <-> Santa Cruz

Vejam agora as fotos do Lote 0 da Transoeste que fará integração com linha 4 do metrô.

Vejam abaixo: 

















Já começaram a construir o acessos dos BRTs da estação S.Allende para o terminal S.Allende.



Fonte: http://www.cidadeolimpica.com.br/a-transoeste-vai-alem/






Região Metropolitana de Fortaleza terá Bilhete Único Metropolitano

Faz sentido uma forma de cobrança em linhas municipais e outra em intermunicipais, cada uma com sua bilhetagem especifica? Ceará dá o exemplo que não, e acaba de aprovar uma lei que deve beneficiar milhares de passageiros.
A Assembleia Legislativa do Estado do Ceará aprovou por unanimidade nesta quinta-feira, 17 de dezembro de 2015, o Projeto de Lei 108/15, que institui o Bilhete Único Metropolitano. Ou seja, o passageiro que usa o transporte coletivo na Região Metropolitana de Fortaleza poderá usar tanto linhas municipais da capital quanto intermunicipais, pagando apenas uma passagem em um intervalo de três horas. O usuário terá desconto na tarifa, caso opte pelas integrações.
A medida terá restrições, onde serão permitidos apenas duas integrações por dia, com um intervalo mínimo entre elas não podendo ser inferior a uma hora.
Para integrações me linhas municipais, o usuário terá o tempo limite de até duas horas, e de três horas contado a partir do primeiro embarque para integrar com o sistema metropolitano.
O Bilhete Único Metropolitano passa a vigorar após sanção do governador do Estado e publicação no Diário Oficial. O Governador do Ceará, Camilo Santana, diz que o projeto “significará um grande avanço no transporte público”, “seja pelo menor preço das tarifas integradas com possibilidade de integração de qualquer em qualquer ponto da cidade utilizando o Bilhete Único Metropolitano”.
Informações: Viatrolebus

Novo Neobus Mega BRT


  Transportes Barra E13422C por Diogo de Carvalho Silva

A Transportes Barra, do município do Rio de Janeiro, foi a primeira empresa a adquirir o novo modelo Neobus Mega BRT. O mesmo vai operar no sistema BRT carioca. Chassis Volvo B340M.

Fonte: http://histurbana.blogspot.com.br/2015/12/novo-neobus-mega-brt.html

sábado, 19 de dezembro de 2015

RECORDAR É VIVER

Hoje na nossa série vamos mostrar algumas empresas de intermunicipais vejam abaixo as fotos:



Os olhos agradecem esta visão!!!! Implacável Marcopolo III da Rio Ita na plataforma da Rodoviária Novo Rio com destino a Itaperuna em 1982. Logo atrás, outro Marcopolo III da Viação Andorinha. Que Maravilha!!! 


Texto e Pesquisas Marcelo Prazs




Novo Horizonte Transporte Turismo S/A - RJ147. Recordando este Caio Bela Vista² (Máscara Negra) (com lanterna traseira de Gabriela¹) na linha Nilópolis x Pça Mauá (ora Gato Preto ora Jurandir). Você está sendo, agradavelmente, avassalado por estas imagens!!!


Texto e Pesquisas Marcelo Prazs




Temos dois modelos (?) Marcopolo tarifa da saudosa Novo Horizonte, prefixo RJ 147.069 da linha Pça Mauá x Nilópolis, em 1982. Ao seu lado, um Marcopolo III da Mageli e do outro um Caio Itaipú da Jurema.


Texto e Pesquisas Marcelo Prazs




Empresa de Transportes Municipal Ltda, com seu estilizado Metropolitana 'Janelinha' ainda com prefixo 5055 do antigo DTC. Ao lado, a sua ficha que configura a certidão das tradicionais empresas do Estado e da Capital.


Texto e Pesquisas Marcelo Prazs




Bonito take deste Marcopolo Viale Normandy RJ 155.093, operando na linha 105P - Nova Iguaçu x Paracambi (via Pedágio). Abaixo, um majestoso Nielson Diplomata Normandy RJ 155.083 com vista da linha Rio x Arcozelo. Você está vascularizando suas melhores lembranças!!!!


Texto e Pesquisas Marcelo Prazs


Por enquanto é só pessoal em breve voltarei com mais postagem.

Até breve!!


Fonte: https://www.facebook.com/Ciadeonibus/photos/pb.1593982330821572.-2207520000.1460239186./1733155133570957/?type=3&theater