sábado, 31 de outubro de 2015

RECORDAR É VIVER - Transportes Oriental

Hoje eu vou mostrar a vocês mais uma história da nossa série RECORDAR É VIVER:

Hoje nada ou nada menos do que uma história de um sucesso que teve um fim triste vejam abaixo:



Legendária e saudosa ficha da Transportes Oriental S/A (TOSA), prefixo 42000. Surgida em 1959 operando a antiga linha S-30 (depois 689) - Bangu x Méier (ex-linha da Transportes Carvalho Silva). 

                                                Texto e Pesquisas Marcelo Prazs



Registro raríssimo do início de 1961 onde mostra a querida e saudosa Oriental, antes chamada Transportes Bangu - Méier, na placa da sua com a sua pioneira linha S-30 - Méier x Bangu . Este local é hoje em dia é o Calçadão de Bangu, em frente ao Bangu Itaú na Av Min Ari Franco (antiga Estrada do Retiro).


                                                  Texto e Pesquisas Marcelo Prazs




Em torno de 1961, a Oriental inaugurou sua própria sede na Rua Istambúl com Rua Sul América, ao lado do Campo do Bangu Atlético Clube na Pça Guilherme da Silveira. Em destaque os modelos Cermava 'Massa' e Caio Fita Azul estacionados no pátio da garagem, com vista da linha 689.'''' Raridade pouca é bobagem!!!   


                                                 Texto e Pesquisas Marcelo Prazs





Uma relíquia da barreira do tempo.... Trata-se de um Caio Coach Fita Azul da Transp Oriental da linha 689 - Méier x Cpo Grande (antiga S-30 - Bangu x Méier), passando por Cascadura (a confirmar), em torno de 1965. Pura emoção!!! 

                                                     Texto e Pesquisas Marcelo Prazs





Magníficas imagens destes modelos Cermava 'Massa', prefixos 42002 e 42044, com vistas da linha 689 - Cpo Grande x Méier. Reparem que são de séries diferenciadas. O decima de 1962/63 e o debaixo de 1965. Saudade e emoção lado a lado!!!!



Texto e Pesquisas Marcelo Prazs




Amostra deste Cermava Coach da Transp Oriental, ostentando a vista da inusitada e breve linha 392 - Pe Miguel x Lgo São Francisco.

Texto e Pesquisas Marcelo Prazs



Caio Jaraguá da TOSA, prefixo 42023 com vista da breve e inusitada linha 393 - Bangu x Lgo São Francisco. Podemos concluir que a Oriental investiu neste layout na promulgação dos 60 carros por empresa, em 1968/69, mas por algum motivo não foi a frente.


Texto e Pesquisas Marcelo Prazs




A bela imagem diz tudo!!!! Caio Jaraguá Oriental 42075 com vista da linha 398 - Lgo São Francisco x Cpo Grande. Reparem o calçamento de paralelepípedos de um lado e concreto de outro. Colírio dos tempos!!!! 


Texto e Pesquisas Marcelo Prazs


Essa foi mais uma história emocionante dessa história empresa que nós deixou em 2010.


Fonte: https://www.facebook.com/Ciadeonibus/photos/pb.1593982330821572.-2207520000.1460239777./1719393881613749/?type=3&theater

Até a próxima!!!












Viação Algarve – Quando será o enterro e quem vai segurar a bomba?

Diante dos problemas evidentes denunciados pela mídia, interdições pelo Procon e a falta de fiscalização pra Prefeitura, a Algarve já está morta, só falta enterrar. Agora…Quando?
Um dos problemas recorrentes encontrados nos ônibus da Algarve é a falta de um (ou dos dois) limpador(es) de parabrisa, item obrigatório, segundo o Código de Trânsito Brasileiro.
Um dos problemas recorrentes encontrados nos ônibus da Algarve é a falta de um (ou dos dois) limpador(es) de parabrisa, item obrigatório, segundo o Código de Trânsito Brasileiro.
Hoje, o Procon Estadual, em mais uma fase da Operação Roleta Russa – cujo objetivo é verificar irregularidades nas empresas de ônibus do RJ, fez uma visita na Viação Algarve, cuja sede fica no bairro de Paciência, Zona Oeste do Rio. É sabido de todos nós que a situação do Consórcio Santa Cruz está crítica desde o início do fim das empresas Andorinha e Rio Rotas (ônibus mal-conservados, quebrando toda hora, risco grave de acidentes, entre outras coisas). Na Algarve, os fiscais interditaram 28 ônibus, mas se dependesse do Procon, a empresa toda iria ser fechada, pois dos 300 ônibus que a empresa possui (incluído justamente os carros da ‘Andorrotas’, que estão atreladas à Algarve), somente 100 possui condições de rodar – e ainda assim todos com as vistorias muito atrasadas, algumas datadas de 2010 (ano em que houve a licitação – que muitos julgam até hoje que é uma farsa, para beneficiar as empresas do Grupo Guanabara, comandado pelo empresário Jacob Barata – e houve também a fusão da antiga Oeste com a Algarve).
Um dos BRT's da empresa. Embora estejam muito mal-conservados, são um dos poucos ônibus com a manutenção razoável na empresa.
Um dos BRT’s da empresa. Embora estejam muito mal-conservados, são um dos poucos ônibus com a manutenção razoável na empresa. Foto: Gabriel P. Gomes / Acervo Flumibuss RJ
A Prefeitura, sempre que a mídia relata problemas na Viação Algarve, diz que vai reforçar a fiscalização e tal. Mas como reforçar a fiscalização se o corpo para fazer tais ações só possui 40 funcionários? A frota total de ônibus na cidade do Rio é de 8.900 ônibus, se cada um dos 40 fiscais irem para as ruas, a média de vistoria para cada fiscal vai ser de 223 ônibus por fiscal! Um número alarmante, que, sendo desta forma, “permite” que as empresas, sabendo da pífia manutenção, obrigam seus funcionários a dirigirem ônibus praticamente se desmontando e meio que na marra – e ainda sob risco de ter desconto em caso de alguma batida, decorrente da falta de manutenção. Quem não se lembra do acidente com o ônibus da Viação Oeste Ocidental 43201 que tombou na Avenida Brasil, ocasionando a morte de 2 pessoas e que deixou evidente a falta de manutenção da empresa? Vai ser preciso que ocorra um acidente para a Prefeitura oficializar o descredenciamento da empresa (quando a consorciada comete infração gravíssima ao código disciplinar do SPPO)?
Para o Procon, não será preciso. Ainda sobre a vistoria feita hoje, em entrevista à Rádio Tupi, o órgão informou que entrará com um recurso no Ministério Público Estadual obrigando à Secretaria Municipal de Transportes fechar a Algarve. Só que nisso se esbarra em mais um empecilho. Quem assume as linhas? O Consórcio Santa Cruz só possui 9 empresas, onde já teve um processo de reestruturação para absorver as linhas que antes eram operadas pela dupla Andorinha – Rio Rotas, e um novo processo de reestruturação oneraria mais custos para as empresas, saturando-as e, dependendo das circunstâncias, até quebrando.
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Um dos frescões que a empresa opera. Nem nestas linhas, cuja passagem custa de R$ 9,50 à R$ 12,00, a manutenção está em dia, e, dependendo das circunstâncias, pode ocasionar incêndios acidentais que complicam o trânsito, principalmente na Avenida Brasil. Foto: Gabriel P. Gomes / Acervo Flumibuss RJ
A Algarve tem hoje registrada 19 linhas, mas opera efetivamente apenas 13 linhas – 6 delas foram desativadas sem nenhuma explicação. Os frescões, uma das principais “fontes de renda” da empresa, sofrem demais com a falta de manutenção. Quase sempre é comum encontrar um ônibus enguiçado, ou então, incendiado na Avenida Brasil travando todo o trânsito vindo da Zona Oeste ou do Centro. A mídia cai em cima da Prefeitura, só que nada é feito para que os passageiros da Zona Oeste se sintam um pouco mais contentes em ter ônibus decente para servi-los. Algumas perguntas ficam no ar, inclusive com algumas que podem permanecer sem nenhuma resposta, graças à conivência:
  1. Algarve já está morta, quando será o enterro e quem vai segurar a bomba?
  2. Se houver o colapso nos transportes do RJ, o Prefeito vai admitir que foi tudo culpa exclusivamente dele e dos comandantes do início da era dos consórcios e do atual secretário (Alexandre Sansão e Rafael Picciani)?
  3. Em caso de nova licitação, quem vai criar coragem de operar um sistema falido, cuja Prefeitura investe em BRT – e, ao invés de colocar como uma alternativa às linhas convencionais, corta todas as linhas, sobrecarregando demais?

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Usuários reclamam de estado de ônibus da viação Pégaso



RIO — Quem precisa de transporte coletivo no Rio de Janeiro, especificamente dos ônibus, costuma reclamar da demora e do serviço prestado. Mas, em alguns casos, a situação é ainda pior. Através do WhatsApp do GLOBO (99999-9110), um leitor, que pediu para não se identificar, informou que é difícil conseguir embarcar nos ônibus das linhas 366 (Campo Grande / Tiradentes) e 398 (Tiradentes / Campo Grande) após o meio-dia e que o estado de conservação da frota deixa a desejar.
— Está cada vez mais difícil. A linha simplesmente some depois de meio-dia. A espera pode chegar a mais de uma hora entre um ônibus e outro. A expresso Pégaso não tem mais condições de fazer transporte de passageiros, visto que não tem ônibus suficiente para cobrir o trajeto. Os ônibus estão todos sucateados e quebrando no meio do caminho, atrasando todos que precisam chegar ao trabalho. Diversas reportagens foram feitas mostrando o caos no transporte da Zona Oeste e até agora nada foi feito para ter uma melhoria — declarou.
Em nota, a assessoria de imprensa da Rio Ônibus informou que a Expresso Pégaso, dentro do processo de reestruturação do Consórcio Santa Cruz, está investindo na renovação da frota, com 100 ônibus novos nas ruas só neste ano. Sobre a frequência das linhas citadas, a empresa informou que procura cumprir o que é determinado pela Prefeitura, que possui mecanismos de fiscalização e monitoramento dos trajetos via GPS.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/eu-reporter/usuarios-reclamam-de-estado-de-onibus-da-viacao-pegaso-17912370#ixzz3q61HIRz9 
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sábado, 24 de outubro de 2015

Estação Cesarão II do BRT Rio volta a funcionar

Foto da notícia

A estação Cesarão II do BRT Rio foi reaberta hoje, às 8h, depois de dois dias de reformas. Já estão sendo realizados embarques e desembarques nos três serviços regulares que atendem a região:


  • Campo Grande x Santa Cruz - Parador - 24h

  • Campo Grande - Cesarão - Parador, seg. a sex. 5h às 9h e 16h às 20h

  • Paciência x Salvador Allende, seg. a sex. 4h10 às 22h45. Sáb. e Dom. de 4h30 às 22h45


Entenda o caso

 

O BRT Rio promoveu uma intensa mobilização de suas equipes de manutenção para devolver a estação Cesarão II à população depois que ela foi incendiada por criminosos na madrugada do dia 20 de outubro. A pronta atuação de funcionários na ocasião, apagando o incêndio, também contribuiu para que os danos não se agravassem. O caso foi registrado na 36ª DP que investiga as motivações.

 

Este é segundo incêndio criminoso na estação Cesarão II. O episódio anterior ocorreu em 7 de janeiro durante um protesto. Antes disso, a Cesarão II já havia sido depredada e teve equipamentos furtados ou quebrados em quatro ocasiões.

Primeira fase do VLT no Rio entra em operação em abril com 17 paradas



O primeiro dos 27 VLTs, sistema de veículos leves sobre trilhos, produzido no Brasil para o Rio de Janeiro foi apresentado e submetido a teste nesta quarta-feira (21) na fabricante Alstom, em Taubaté (SP). Na ocasião, o início da operação da primeira fase, com 17 pontos de parada, foi confirmada para abril de 2016 - a quatro meses das Olimpíadas. A tarifa é estimada em R$ 3,10.
Pista de teste do VLT  na Alstom, em Taubaté (Foto: Nicole Melhado/G1)

O valor da passagem é previsto no contrato entre a prefeitura e concessionária VLT Carioca, segundo o governo. Para o uso do transporte, a prefeitura estuda além da venda das passagens em terminais de autoatendimento, a integração com o transporte coletivo por meio do Bilhete Único Carioca e estadual. O VLT, quando for concluído, vai ligar vai ligar o Centro à região portuária.

“Ainda está em estudo a ampliação da integração para que o usuário possa usar meios de transporte distintos pagando apenas uma passagem”, disse Luiz Carlos Lobo, diretor de operações da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro (Cdurp).

Demanda
De acordo com o Secretário especial de Concessões e Parcerias Público-Privadas do Rio de Janeiro, Jorge Arraes, simultâneamente está sendo feito um estudo de demanda para o VLT para definir o preço exato da passagem, a ser concluído em novembro.

"O preço estimado em contrato é de R$ 3,10, mas essa é apenas uma referência. Para saber o valor real a ser pago pelo usuário está sendo feito um estudo de demanda", disse. Com isso, a tarifa pode ser maior ou menor que R$ 3,10, dependendo da projeção de usuários e eventuais subsídios do governo.

Sem catracas e cobradores, o sistema vai depender da validação voluntária do usuário. A fiscalização deve conferir se o pagamento foi feito - modelo semelhante é adotado em VLTs na Europa.

Itinerários
A primeira etapa do VLT, inaugurada no próximo mês de abril vai ligar a rodoviária ao aeroporto Santos Dummont e terá nove veículos operando com 17 pontos de parada. O percurso deve ser feito em 25 minutos.

A segunda etapa do VLT vai ligar a Central do Brasil até a Praça 15 de Novembro e será inaugurada no mês de agosto. Ao todo o sistema terá 28 quilômetros e 32 paradas - dez a menos que as previstas inicialmente na licitação.

O VLT apresentado nesta quarta-feira em Taubaté deve ser entregue no Rio de Janeiro em dezembro. Outros dois, dos cinco produzidos pela Alstom na França,  foram entregues e estão passando por testes no Rio. A previsão é que os outros três cheguem da Europa na próxima semana.
Em Taubaté, além do veículo testado, outros seis estão em produção. Ao todo, serão entregues 32 veículos pela Alstom ao consórcio.

Cada unidade tem sete vagões, totalizando 44 metros de comprimento, e capacidade para 420 passageiros. As composições funcionarão 24 horas por dia, todos os dias da semana. “O VLT terá prioridade no semáforo, mas como a passagem é rápida, não causará grande impacto no trânsito de automóveis”, garante o gerente de Operações Paulo Ferreira.

BNDES
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) financiou R$ 746,5 milhões, 42% do valor total do projeto orçado em R$ 1,77 bilhão. O financiamento foi concedido à Concessionária do VLT Carioca que vai explorar o sistema por 25 anos.

Por Nicole Melhado
Informações: G1 Vale do Paraíba e Região

No Grande Recife, 26 ônibus BRT novos estão parados devido a obras inacabadas

Mais atrasos nas obras dos dois corredores de BRT da Região Metropolitana do Recife. Depois do anúncio em março, de que o corredor Norte/Sul - de Igarassu ao Centro do Recife - ficaria pronto em dezembro deste ano, a Secretaria das Cidades informou que “não há prazo estipulado” para a conclusão das obras. Sem data de conclusão também para o corredor Leste/Oeste, que vai de Camaragibe até a área central da capital pernambucana. Quando lançados, em 2010, os corredores exclusivos de ônibus deveriam ficar prontos para a Copa do Mundo de 2014.
Foto: Rafael Martins/ DP/ DA Press
De acordo com o cronograma inicial do Programa Estadual de Mobilidade Urbana (Promob), o Leste/Oeste seria entregue em dezembro de 2013. E o Norte/Sul ficaria pronto três meses depois, em maio de 2014. De lá para cá, várias datas foram divulgadas. Em março deste ano, o secretário das Cidades, André de Paula, disse que, “se tudo corresse de acordo com o previsto”, até o fim deste ano “a maioria das intervenções seria concluída”. Segundo ele, essa era uma exigência do governador Paulo Câmara, que havia definido os trabalhos de mobilidade como prioridade número 1. 

O Diario visitou estações inacabadas. No corredor Norte/Sul, a Estação Complexo do Salgadinho, que está pronta, ainda necessita de conclusão do sistema viário do entorno para começar a operar. Rodeada de tapume e com um matagal crescendo ao seu redor, a estação permanece fechada. A Estação da Benfica, do corredor Leste/Oeste, está com as obras completamente paradas. 

Sobre os atrasos, a Secretaria das Cidades informou que está finalizando a contratação da empresa para concluir as obras do Leste/Oeste e abandonadas pelo consórcio de empresas contratado para a execução dos serviços. Com relação ao corredor Norte-Sul, a Secid está buscando uma programação com a empresa para finalizar os serviços. Mas sem definir prazo.

Frota de ônibus está ociosa

O atraso na conclusão das obras do BRT causa prejuízos aos veículos que já estão prontos para rodar, mas que permanecem ociosos. Nas garagens das empresas do Consórcio Conorte - formado pelas operadoras Itamaracá, Rodotur e Cidade Alta e que opera no corredor Norte/Sul - 26 coletivos novos estão sem uso há um ano e três meses. 

No total, são 88 BRTs do consórcio, dos quais 62 estão rodando. “Temos um custo de manutenção porque esses ônibus se desgastam pelo não uso. Colocamos os veículos para circularem internamente nas garagens para retardar esse desgaste”, explicou o diretor institucional da Conorte, Gbson Pereira, sem precisar, no entanto, o valor mensal do prejuízo. A frota parada fica dividida nas garagens das três empresas do consórcio.

Segundo Gbson, o preço de um ônibus que opera no sistema BRT é três vezes maior que um convencional. Já os custos de operação dos veículos são de 30 a 40% maiores que os dos ônibus tradicionais. “A licitação previa um sistema de operação integrada e com vias segregadas. Sem as vias segregadas, a operação, que custa caro, é comprometida”, afirmou Pereira.

Por Anamaria Nascimento
Informações: Diário de Pernambuco


Governo do Rio quer controle por biometria facial nos ônibus intermunicipais

Para tentar reduzir fraudes no uso do Bilhete Único e dos cartões de gratuidade nos transportes, o governo estadual quer implementar uma nova tecnologia nos ônibus intermunicipais do estado. O controle por biometria facial. O projeto de lei para instituir a medida foi enviado ontem para a Assembleia Legislativa (Alerj), e o governo espera economizar cerca R$ 50 milhões por ano com o combate às irregularidades.

O sistema prevê a instalação de câmeras digitais nos coletivos, que captam a identificação facial e enviam para um banco de dados, onde é feita a comparação com as fotos cadastradas nos registros de gratuidades e dos Bilhetes Únicos. Caso os dados indiquem que as imagens não são do titular dos cartões, o nome do passageiro iria para uma lista, que seria investigada.

“A ideia não é travar a roleta. Não haverá inconveniente algum para os passageiros. Quando o sistema indicar o uso indevido do cartão, o titular é chamado e, se comprovada a fraude, vamos aplicar as penalidades previstas na lei, como a suspensão do benefício por até um ano”, afirmou o secretário estadual de Transportes, Carlos Roberto Osorio.

O texto também prevê aplicação de penalidades no caso de fraudes que vão da suspensão temporária do benefício ao cancelamento, em caso de reincidência, e apuração de responsabilidade penal. O secretário explicou ainda que, em março, o governo pensou na proposta de implementar o controle por biometria digital, mas que a receptividade entre os deputados não foi boa.

A checagem pelas digitais foi implementada em alguns municípios fluminenses, como São Gonçalo e Niterói, e chegou a ser suspensa na Justiça após reclamações de passageiros, que alegaram demora na validação e constrangimento.

“A experiência com biometria digital em Niterói deu muito errado. Precisamos analisar esse projeto com muita calma”, disse o deputado estadual Marcelo Freixo (Psol).

80 viajaram de graça no BRT

Em dois dias, 130 passageiros se cadastraram e 80 já viajaram de graça nos ônibus expressos do BRT. Eles levaram embalagens recicláveis e, em troca, ganharam um cartão RioCard com carga para uma passagem, no valor de R$ 3,40. Uma máquina, localizada ao lado da bilheteria, do Terminal Alvorada, na Barra, recolheu 500 vasilhames.

O material será levado para reciclagem pela ONG Doe seu Lixo. Para participar, basta digitar o CPF e depositar na máquina PETs, latas de alumínio ou embalagens da Natura, a patrocinadora. Ao completar cinco embalagens, a pessoa recebe uma passagem, tendo direito a duas por dia. “Queremos mudar hábitos da população e incentivar a reciclagem”, afirmou Murilo Farah, da ONG Benfeitoria, idealizadora da iniciativa.

Por Claudio Souza
Informações: O Dia

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

RECORDAR É VIVER

Hoje mostraremos 3 empresas de ônibus que fazem ou que fizeram história no nosso rio de janeiro.

Vejam abaixo:










Texto e Pesquisas Marcelo Prazs



Mudanças nas linhas da Zona Oeste fazem passageiros gastarem mais no frescão

Nova linha de ônibus que transita da Zona Oeste até o Shopping Rio Sul

A estudante de Biblioteconomia Thays Nabuco, de 26 anos, precisou desembolsar R$ 12, na semana passada, numa viagem de frescão do Recreio ao Centro, para não chegar atrasada no estágio. Esta tem sido uma das opções de passageiros órfãos das 11 linhas extintas da Zona Oeste, para evitar as baldeações, já que as linhas executivas não entraram no corte promovido pela prefeitura e seguem com os mesmos itinerários. O problema é a passagem bem mais cara e sem direito à integração com o Bilhete Único.
— Na segunda-feira passada, foi o que me salvou. Não podia perder tempo. Estava atrasada e ainda havia poucas informações sobre as mudanças — afirma a jovem.
Antes, ela tinha duas opções de linhas convencionais ao Centro, com passagem a R$ 3,40. A 360, que acabou e foi substituída pela integrada 8, exigindo baldeação no Rio Sul, e a 361, que restou. Tem ainda pelo menos duas opções de linhas de frescão saindo do Recreio (2329 e 2333).
O técnico em Informática Décio Silva, de 42 anos, morador do Recreio, resolveu trocar o ônibus convencional pelo frescão, para visitar clientes no Centro. Não pela rapidez, pois, segundo ele, o tempo de viagem não muda muito, mas pelo conforto de não ter que mudar de ônibus.
— Se era para agilizar o trânsito, não vi resultado. E por que não reduzir frescões também? Só prejudicou o usuário que paga mais para fugir da baldeação.
Décio Silva trocou o ônibus convencional pelo frescão para fugir das baldeações
Décio Silva trocou o ônibus convencional pelo frescão para fugir das baldeações Foto: Fabiano Rocha / Agência O Globo
A estudante Thays Alves, de 20 anos, não se importa de desembolsar R$ 24, por dia, desde que não precise trocar de ônibus. Mas, para chegar mais rápido na faculdade, no Centro, em dias de prova, prefere ir de carro.
Nesta primeira fase de racionalização, a prefeitura eliminou 11 linhas e criou outras cinco, sendo que quatro exigem baldeação em frente ao Rio Sul, em Botafogo, para quem pretende seguir até o Centro. A quinta linha é a que sai da Praça General Osório, em Ipanema, e vai até a Central. Uma nova etapa da racionalização está programada para o próximo dia 24.
A Secretaria municipal de Transportes afirmou que não percebeu uma migração de passageiros para os frescões, que estão com a mesma frota. E que os usuários da Barra, Recreio e Vargem Grande não estão sem opção de transporte.
Thays Alves prefere pagar mais caro para não ter que trocar de ônibus
Thays Alves prefere pagar mais caro para não ter que trocar de ônibus Foto: Fabiano Rocha / Agência O Globo
Leia a nota da SMTR na íntegra:
Os ônibus executivos ("frescões") prestam um serviço diferenciado, com tarifa diferenciada dos ônibus regulares e, portanto, atendem demandas diferentes. A Secretaria Municipal de Transportes afirma que não foi verificada "migração" de passageiros dos ônibus regulares para os "frescões" - que mantiveram a mesma frota determinada, sem qualquer acréscimo.
A SMTR ressalta que os passageiros das linhas regulares em regiões onde a racionalização já foi iniciada (Barra, Recreio e Vargens) não estão sem opção de transporte. Para todos os casos, há diferentes opções para acessar a Zona Sul e Centro da cidade, seja pelas linhas integradas e pela Troncal 1 ou pelas linhas diametrais que saem da Barra em direção ao Centro pela Linha Amarela ou Alto da Boa Vista - e que não foram alteradas.
É importante ressaltar que um dos objetivos da racionalização é melhorar a fluidez do trânsito, reduzindo o número de ônibus circulando, com linhas racionalizadas, de modo que o sistema se torne mais eficiente e ágil. Nesse sentido, a SMTR destaca que os passageiros que utilizam os "frescões" são os que usariam o carro para se locomover, se não tivessem essa opção. Um "frescão" transporta cerca de 50 pessoas, logo são até 50 carros a menos nas ruas, em estimativa. Por este motivo, inicialmente, os ônibus executivos não estão incluídos no planejamento da racionalização.
Há apenas três linhas de "frescão" que fazem trajetos semelhantes aos de linhas extintas pela primeira etapa da racionalização:
2329 (Recreio x Castelo via Av Sernambetiba)
2333 (Recreio x Castelo via Av. das Américas)
2018 (Aeroporto Internacional do Rio x Alvorada)


Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/mudancas-nas-linhas-da-zona-oeste-fazem-passageiros-gastarem-mais-no-frescao-17768886.html#ixzz3ogcFISHT