quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Prefeitura divulga aumento das tarifas dos ônibus de integração e 'frescões'



A Prefeitura do Rio publicou no Diário Oficial dois decretos de aumento de passagem. Subirão os valores das tarifas da integração dos ônibus municipais com os trens, e também, dos coletivos rodoviários com ar-condicionado, os frescões. Os reajustes entram em vigor na próxima segunda-feira.
De acordo com o despacho, o valor da integração ônibus-trem será reajustado de R$4,35 para R$4,70, ou seja, aumento de aproximadamente 8%. O reajuste é válido para usuários que pagarem as passagem com o Bilhete Único Carioca, no intervalo de 2h30.
Sobre os frescões, a prefeitura autorizou que os Concessionários do Serviço de Passageirospor Ônibus do Município do Rio de Janeiro (SPPO-RJ) a cobrar os valores máximos de até R$ 14,65, dependendo da linha, para serviços praticados com emprego de Ônibus Rodoviários equipados com sistema de ar condicionado. Ao todo, 51 linhas terão aumento na tarifa.

Confira abaixo os novos valores
2014 GÁVEA x RODOVIÁRIA R$ 9,85
2015 CASTELO x LEBLON (CIRCULAR) R$ 9,85
2017 RODOVIÁRIA x LEBLON (CIRCULAR) R$ 9,85
2018 AEROPORTO INTERNACIONAL DO RJ x PENÍNSULA R$ 14,65
2101 AEROPORTO INTERNACIONAL x AEROPORTO SANTOS DUMONT R$ 12,80
2110 GARDÊNIA AZUL x CASTELO R$ 12,80
2111 PRAÇA SECA x CASTELO (VIA AV. MENEZES CORTES) R$ 14,65
2112 TAQUARA x CASTELO (VIA LINHA AMARELA) R$ 14,65
2114 FREGUESIA x CASTELO R$ 14,65
2115 PECHINCHA x CASTELO (VIA ITANHANGÁ) R$ 14,65
2145 AEROPORTO INTERNACIONAL x AEROPORTO SANTOS DUMONT R$ 12,80
2203 GRAJAÚ x CASTELO (CIRCULAR) R$ 9,85
2251 ENGENHO DE DENTRO x CASTELO (EXPRESSO) R$ 9,85
2295 PAVUNA x CASTELO R$ 12,80
2302 MARIÓPOLIS x CASTELO R$ 12,80
2303 CESARÃO x CARIOCA (VIA PALMARES E PRES. VARGAS) R$ 9,85
2304 SEPETIBA x CARIOCA (VIA AV. PADRE G. DECAMINADA) R$ 14,65
2305 JARDIM AMÉRICA x CASTELO R$ 9,85
2307 JARDIM SETE DE ABRIL x CASTELO (VIA AV. PRES. VARGAS) R$ 14,65
2308 COSMOS x CARIOCA R$ 9,85
2309 URUCANIA x CARIOCA R$ 9,85
2310 BANGU x CANDELÁRIA R$ 14,65
2329 RECREIO x CASTELO (VIA AV. SERNAMBETIBA) R$ 14,65
2330 RODOVIÁRIA x B.DA TIJUCA (VIA PENÍNSULA / L. AMARELA) CIRC. R$ 14,65
2331 SANTA CRUZ x CASTELO (VIA PRAÇA MAUÁ) R$ 14,65
2332 CAMPO GRANDE x CASTELO (VIA AV. SANTA CRUZ) R$ 14,65
2332 SV - CAMPO GRANDE x CASTELO (VIA AV. SANTA CRUZ / PCA. XV) R$ 14,65
2333 RECREIO x CASTELO (VIA AV. DAS AMÉRICAS) R$ 14,65
2333 SV - RECREIO x CASTELO (VIA AV. DAS AMÉRICAS / GUIOMAR NOVAES) R$ 14,65
2334 CAMPO GRANDE x CASTELO (V. EST. DA ILHA E BARRA DA TIJUCA) R$ 14,65
2334 SV - C.GRANDE x CASTELO (V.CACHAMORRA E BARRA DA TIJUCA) R$ 14,65
2335 SANTA CRUZ x CASTELO (VIA BARRA DA TIJUCA) R$ 14,65
2336 CAMPO GRANDE x CASTELO (VIA AV. BRASIL) R$ 14,65
2337 SANTA CRUZ x CASTELO (VIA SEPETIBA) R$ 14,65
2338 CAMPO GRANDE x CASTELO (VIA ESTRADA DO MAGARCA) R$ 14,65
2339 CAMPO GRANDE x CASTELO (VIA ESTR. DA POSSE) R$ 14,65
2342 BANANAL x CASTELO (VIA LINHA VERMELHA) R$ 12,80
2343 RIBEIRA x CASTELO (VIA LINHA VERMELHA) R$ 12,80
2344 BANCÁRIOS x CASTELO R$ 12,80
2345 SVA - VILA VALQUEIRE x CASTELO (VIA NORTE SHOPPING) R$ 12,80
2345 SVB - V.VALQUEIRE x CASTELO (Via PCA. BANDEIRA / REP. CHILE) R$ 12,80
2345 VILA VALQUEIRE x CASTELO (Via NORTE SHOPPING / R. QUIRIRIM) R$ 12,80
2346 VILA VALQUEIRE x CASTELO (VIA MARECHAL HERMES) R$ 12,80
2381 PEDRA DE GUARATIBA x CASTELO R$ 14,65
2381 SV - PEDRA DE GUARATIBA x CASTELO (VIA MATO ALTO) R$ 14,65
2483 PENHA x IPANEMA (VIA ATERRO) CIRCULAR R$ 12,80
2801 CAMPO GRANDE x BARRA DA TIJUCA (VIA ESTR. MAGARCA) R$ 14,65
2802 SANTA CRUZ x BARRA DA TIJUCA (VIA AV. AMÉRICAS) R$ 14,65
2803 VILA KENNEDY x ALVORADA R$ 14,65
2804 BANGU x BARRA DA TIJUCA (VIA CACHAMORRA) R$ 14,65
2918 AEROPORTO INTERNACIONAL RJ x ALVORADA (VIA LINHA AMARELA) R$ 14,65

Fonte: O Dia

sábado, 24 de janeiro de 2015

Motor dianteiro e calor: é hora de humanizar o transporte de verdade

Em alguns veículos temperatura real chega a 54 graus e sensação de 65 graus. Barulho ultrapassa o limite do tolerável.
Ônibus com motor dianteiro em Santo André. Temperatura para o motorista chega a 54 graus. Foto: Adamo Bazani
Ônibus com motor dianteiro em Santo André. Temperatura para o motorista chega a 54 graus. Foto: Adamo Bazani

Muito se fala em humanização do transporte: até mexer com o bolso.
Nesta época de calor intenso se para quem trabalha e dirige o próprio carro ao conforto do ar-condicionado a situação já não é a das melhores, a exposição de várias classes de trabalhadores a altas temperaturas faz com que seja necessário rever alguns ambientes do exercício da profissão.
É o caso de motoristas de ônibus, em especial os que trabalham com os modelos de motor dianteiro.
Com um termômetro digital de precisão, foi possível verificar que no posto de motoristas a temperatura varia entre 42 graus e 54 graus enquanto a temperatura externa marcava 31 graus.
“É a pior época do ano para trabalhar. Levo uma toalha para secar o suor, dá cansaço demais, dores no corpo. Tento levantar um pouco a calça porque a empresa não deixa vir com bermuda. E por cima, tenho de dirigir e cobrar. Chego em casa acabado” – diz o motorista de uma linha de Santo André, no ABC Paulista, que pediu para não se identificar.
“Não agüento. Falam para tomar água toda a hora. Eu compro água gelada, depois de 15 minutos está quente. Não dá pra beber. Nessa linha dá para colocar ônibus [com motor] traseiro. O patrão põe esses de motor dianteiro porque são mais baratos” – reclama o motorista de outra linha também de Santo André.
O que o condutor falou é um fato. Ônibus com motor dianteiro pode custar até 20% menos que um veículo de porte semelhante com motor atrás. Além disso, a manutenção destes modelos é mais barata também.
É fato que nas cidades brasileiras, as vias em má estado de conservação, a topografia irregular, com verdadeiros morros a serem desafiados pelos coletivos, o crescimento desorganizado dos municípios que faz com que vários bairros sejam compostos por vielas, se pensar em extinguir os ônibus de motor dianteiro é algo impossível no momento.
É importante destacar também que os modelos de ônibus mais novos têm um melhor isolamento acústico e térmico, mesmo sendo com motor dianteiro.
Mas não há como negar que por maior que seja a tecnologia, motor na frente é sempre mais quente e barulhento.
Outro ponto importante de se frisar é que muitas linhas necessitam de veículos com esta configuração por causa das más condições de tráfego. No entanto, grande parte dos trajetos hoje atendidos por ônibus deste tipo poderia ter sim veículos mais confortáveis para o motorista que sempre extrapola a jornada de trabalho e não fica menos de 8 horas por dia ao volante.
Na Capital Paulista, grande parte dos ônibus é de motor traseiro.
Na vizinha região do ABC, a realidade é diferente. Em Santo André, há poucos veículos assim, a exemplo de São Bernardo do Campo. Em São Caetano do Sul, só os modelos maiores, em Mauá, todos os ônibus têm motor na frente. A cidade já teve modelos articulados com motor central, mas a prefeitura trocou de empresa e em vez de articulados, a atual operadora Suzantur optou por veículos menores que os articulados, de três eixos, também com o propulsor na frente.
Em Diadema e Rio Grande da Serra, os municipais também só contam com ônibus de motor dianteiro.
Com exceção de Rio Grande da Serra, em todas as cidades da região, há mais linhas que poderiam ter os veículos com motorização traseira ou central que são melhores tanto para passageiros como para motoristas. O corredor Metropolitano ABD, entre São Mateus (zona Leste da Capital) e Jabaquara (zona Sul), com extensão entre Diadema e estação Berrini da CPTM (zona Sul de São Paulo) parece ser outra realidade. Além de parte dos veículos ser composta por trólebus ou por ônibus diesel com ar-condicionado, não há motor dianteiro na frota. Por ser uma estrutura de corredor segregado, mais largo para manobras, com piso rígido e poucas interferências como lombadas e valetas, o tráfego destes ônibus melhores é possível.

BARULHENTOS

Outra característica dos ônibus de motor dianteiro é que eles são mais barulhentos em especial para quem está ao volante, passando mais de um terço do dia ao lado do propulsor.
Levantamento divulgado pelo Conselho Regional de Engenharia do Rio Grande do Sul, feito pelo engenheiro Adriano Colusi, em ônibus com motor dianteiro de marcas, modelos e anos diferentes mostra que trabalhar em coletivos deste tipo significa estar exposto ao limite ou até mesmo ultrapassar o tolerável de ruído de acordo com o Ministério do Trabalho. Enquanto o organismo pode tolerar 85 decibéis por oito horas (praticamente a jornada de um motorista), há modelos que em movimento chegam a emitir 87,1 decibéis. Todos os ônibus mais barulhentos são de motor dianteiro:
  • Modelo: VW/MPOLO TORINO U (ano 2010): Decibéis em Marcha Lenta: 75,3 dB – Decibéis em Movimento: 85,2 dB
  • VW/15.190 EOD (ano 2011) :Decibéis em marcha lenta: 65,8 dB – Decibéis em Movimento: 76,4 dB
  • VW/MAXIBUS URB16210 (ano 2000): Decibéis em marcha lenta: 71,5 dB – Decibéis em Movimento: 83,4 dB
  • M.BENZ/OF 1721 (ano 1998): Decibéis em Marcha Lenta: 80,3 dB – Decibéis em Movimento: 88,4 dB
  • M.BENZ/OF 1620 (ano 1996): Decibéis em Marcha Lenta: 79,5 dB – Decibéis em Movimento 86,7 dB
  • VW/COMIL SVELTO 17210 (ano 2002): Decibéis em Marcha Lenta: 78,7 dB – Decibéis em Movimento: 87,1 dB
  • M.BENZ/ OF1722 CAIO APACHE (ano 2007): Decibéis em Marcha Lenta: 75,2 dB – Decibéis em Movimento: 82,3 dB

DECIBÉIS MÁXIMOS – TEMPO DE EXPOSIÇÃO MÁXIMA TOLERADA

Recomendação do Ministério do Trabalho
  • 85 dB – 8 horas
  • 86 dB – 7 horas
  • 87 dB – 6 horas
  • 88 dB – 5 horas
  • 89 dB – 4 horas e 30 minutos
  • 90 dB – 4 horas
  • 91 dB – 3 horas e 30 minutos
  • 92 dB – 3 horas
  • 93 dB- 2 horas e 40 minutos
  • 94 dB – 2 horas e 15 minutos
  • 95 dB – 2 horas
  • 96 dB – 1 hora e 45 minutos
  • 98 dB – 1 hora e 15 minutos
  • 100 dB – 1 hora
  • 102 dB – 45 minutos
  • 104 dB – 35 minutos
  • 105 dB 30 minutos
  • 106 dB – 25 minutos
  • 108 dB 20 minutos

Definida empresa que vai construir terminais de ônibus em Teresina

Também foi escolhida companhia que vai fazer estudos de tráfego para a cidade.
Ônibus em Teresina. Empresas que vão fazer terminais e estudo de tráfego foram escolhidas pela prefeitura. Foto: André Luiz.
Ônibus em Teresina. Empresas que vão fazer terminais e estudo de tráfego foram escolhidas pela prefeitura. Foto: André Luiz.

A empresa C.P. Engenharia Ltda foi escolhida pela prefeitura de Teresina, após processo de licitação, para construir oito terminais de integração de ônibus na cidade.
O resultado foi divulgado pela Comissão Permanente de Licitação Obras I, da Secretaria Municipal de Administração e Recursos Humanos –Sema.
O valor das obras será de R$ 30 milhões 109 mil 227 e 76 centavos. O prazo para a conclusão é de um ano após a assinatura da Ordem de Serviço, que deve ocorrer nas próximas semanas.
Serão oito terminais de ônibus, sendo que dois em cada região da cidade: Terminal Livramento, Terminal Parque Piauí, Terminal Rui Barbosa, Terminal Buenos Aires, Terminal Piçarreira, Terminal Santa Isabel, Terminal Itararé e Terminal Bela Vista.
A prefeitura também divulgou a empresa vencedora da licitação para a realização de projetos e estudos de tráfego, fiscalização eletrônica e intervenções viárias na capital do Piauí.
A Certare Engenharia e Consultoria Ltda vai receber R$ 794 mil e 575 e 8 centavos e também terá doze meses para concluir os trabalhos após a assinatura da Ordem de Serviço.

Reunidas foi autuada 1,5 mil vezes nos últimos cinco anos

Proporção entre multas e fiscalizações é maior que a média nacional, segundo ANTT.
A ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres informou que a empresa de ônibus Reunidas, cujo um dos veículos saiu da pista e caiu de uma altura de 20 metros, em Alfredo Wagner, Santa Catarina, no último final de semana, foi autuada 1 mil 500 vezes nos últimos cinco anos. No acidente, nove pessoas morreram.
A maior parte das autuações foi feita porque os veículos não estavam de acordo com os padrões exigidos pela Agência.
Neste período, foram realiadas 38 mil 900 abordagens. O número de 1 mil 500 inconformidades representa 3,8% deste total de fiscalizações, um pouco maior que a média nacional que é de 3% de autuações entre as abordagens.
No posto da ANTT em Florianópolis, Santa Catarina, a proporção, no entanto, foi bem superior à média.
Nos últimos cinco anos foram 3 mil abordagens e 350 autos de infração lavrados.
As multas variam entre R$ 1,6 mil e R$ 5,8 mil, podendo ser aumentadas em problemas relacionados a viagens internacionais, como foi no caso do acidente, reincidência ou ocorrências grave, como foi o acidente também.
Especificamente sobre o acidente, a ANTT diz que aguarda laudo da perícia.
O ônibus saiu de Posadas, na Argentina, com destino a Florianópolis. O acidente ocorreu por volta das 3h30 da madrugada no quilômetro 107 da BR-282, mas o ônibus tinha autorização para circular pela BR-470.
A Polícia investiga se a alta velocidade pode ter contribuído para o acidente. No momento do acidente, o ônibus estaria a 73 km/h, mas logo depois que saiu da pista chegou a 122 km/h.
O veículo era ano 2006 e tinha dez anos de vida útil, segundo a empresa.
Em dezembro, a ANTT diz ter recebido 299 reclamações, algumas delas por velocidade excessiva.
Em nota, a empresa diz que faz treinamentos dos motoristas e que muitas destas multas tiveram recursos.
“A Reunidas reafirma seu compromisso permanente com a segurança de motoristas e passageiros e trabalha constantemente para a melhoria de infraestrutura e serviços, garantindo maior qualidade. A empresa recorreu de diversas autuações por considerar que não estavam corretas e reafirma o compromisso de buscar sempre a melhoria na qualidade dos serviços”.

Fonte:  http://onibusbrasil.com/blog/2015/01/20/reunidas-foi-autuada-15-mil-vezes-nos-ultimos-cinco-anos/

Ônibus clandestinos apreendidos no Rio de Janeiro já chegam a 174

Transporte pirata é um dos grandes problemas no estado. São Encontrados veículos velhos e sem condições de uso.
Não é necessário ser grande perito para identificar que o transporte clandestino é um dos grandes problemas no Estado do Rio de Janeiro.
Frequentemente podem ser vistos Ciferal GLSCaio Millennium IMarcopolo Torino Geração V, veículos dos anos de 1990, e até mais antigos, como Monobloco O-364, da primeira metade dos anos de 1980.
A questão não é somente a idade destes ônibus, mas o mau estado de conservação e a atuação na clandestinidade, sem regras, muitas vezes sem preparo adequado do condutor e sem nenhuma garantia ao passageiro em caso de acidentes.
De acordo com o Detro, que gerencia os transportes rodoviários no Rio de Janeiro, nesta primeira quinzena do ano foram apreendidos 174 veículos irregulares.
Somente nesta quarta-feira, dia 14 de janeiro, foram retirados de circulação 32 ônibus irregulares.
A multa é de R$ 2.547,30, além da apreensão do veículo e os custos de reboque, pátio e regularização do ônibus não para o transporte, mas junto ao Departamento de Trânsito.
Boa parte das apreensões ocorre nas proximidades da rodoviária Novo Rio, na capital fluminense. Os destinos oferecidos pelos clandestinos são os mais variados e muitas vezes, rotas feitas por veículos rodoviários no transporte regular, são realizadas em urbanos clandestinos. Alguns deles mantém a pintura das antigas viações, como a padronizada da EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos, gerenciadora dos ônibus intermunicipais de São Paulo.

Vibrações dão insalubridade a cobrador de ônibus

Quanto mais velho e mal conservado o ônibus, pior é fica a situação jurídica da empresa.
A 1ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho – TST condenou a Viação Sidon, de Belo Horizonte, a pagar adicional por insalubridade a um ex-cobrador de ônibus da empresa.
O motivo são as vibrações excessivas dos ônibus às quais os cobradores são submetidos.
De acordo com perícia, as vibrações eram superiores ao limite estipulado pela Organização Internacional para Normalização — ISO, que é de 0,83 metros quadrados por segundo para oito horas trabalhadas.
A justiça trabalhista em Brasília considerou grau médio de insalubridade, determinando à empresa de ônibus pagamento da diferença entre o que o profissional recebeu de salário comum e o adicional.
O cobrador trabalhou na Viação Sidon entre 1994 e 2010.
Cabe recurso desta decisão, mas o TST gerou uma espécie de súmula, decisão que pode servir de base para outros processos.
Para conseguir o resultado, o cobrador teve de enfrentar uma verdadeira maratona judicial.
Inicialmente, a 10ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte acolheu o pedido do cobrador e determinou o pagamento do adicional.
A Viação Sidon então recorreu ao Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região – Minas Gerais e conseguiu anular o benefício ao trabalhador. A empresa alegou que a função de cobrador de ônibus não está na relação oficial do Ministério do Trabalho de profissões consideradas insalubres por causa de vibração mecânica, argumento acolhido pela Justiça. A empresa também afirmou que a perícia foi realizada em apenas um dos ônibus da frota onde o cobrador trabalhou.
A defesa do trabalhador então recorreu ao TST. No recurso, explicitou que o anexo 8 da Norma Regulamentadora 15 do Ministério do Trabalho e Emprego prevê a insalubridade, se forem constatados riscos ao trabalhador, independentemente de local, atividade ou se a profissão está na relação do órgão.
O ministro Wlamir Oliveira da Costa, relator da decisão, decidiu que o adicional é devido a qualquer trabalhador exposto a vibrações acima do limite tolerável.
A decisão da 1ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho é unânime. O ministro-relator ainda considerou que houve violação do artigo 192 da Consolidação das Leis do Trabalho, a respeito do pagamento de adicional salarial a atividades insalubres, e destacou que o TST, em situações semelhantes, manteve a condenação ao pagamento de adicional.
Vale lembrar que por não estar relacionada na lista do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, a profissão de cobrador só pode gerar adicionais deste tipo por ações individuais. Como os modelos de ônibus e a conservação dos veículos variam, devem ser realizadas perícias para cada caso, preferencialmente.
Assim, quanto mais velho ou mal conservado for o ônibus, pior é a situação jurídica da empresa.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Linha experimental do BRT já tem data para início de circulação



A primeira linha a funcionar pelo Sistema BRT/Vetor já tem data para começar a circular. Ainda em caráter experimental, como explicou a prefeitura, a chamada “Linha Verde”, que fará o percurso entre o Terminal Leste (Manoel Mendes) e o Terminal Oeste (Uberabão), terá início no dia 30 de janeiro. Para facilitar o início do projeto, serão colocados em pontos estratégicos, atendentes com coletes identificados com o “Posso Ajudar”.
Para que os usuários possam conhecer a nova rota, serão destinados alguns horários para uma “viagem experimental”. Dessa forma, os uberabenses que quiserem conhecer o novo transporte poderão utilizar, gratuitamente, entre 11h e 18h.
Conforme declarou a PMU, o trânsito intenso da avenida Leopoldino de Oliveira, que vem causando preocupação, será amenizado com a retirada das linhas que atualmente trafegam pela via. De acordo com o prefeito Paulo Piau, “a segurança foi um dos itens mais assegurados”.

Fase final - Ainda de acordo com a PMU, a implantação da Central de Monitoramento, Central Semafórica, bem como a sinalização, que ainda depende de ajustes, já estão na fase final. Outro ponto citado são os treinamentos oferecidos aos motoristas das linhas exclusivas do BRT.
Já o superintendente Claudinei Nunes voltou a lembrar que é necessária a utilização do cartão de transporte coletivo, uma vez que, em nenhuma das Estações Tubo, será permitida a entrada com o pagamento feito em dinheiro. “No ponto de recarga, a pessoa preenche um formulário e indica onde quer pegar o cartão. Pode ser no mesmo local em que solicitou ou em outro ponto de recarga próximo de casa ou do trabalho”, citou.
De acordo com a assessoria de imprensa da PMU, o Cartão de Uso Único só poderá ser usado de um terminal a outro e também nas estações, “não podendo ser utilizados nas linhas alimentadoras (que percorrem os bairros)”. Nos terminais, também existirão bilheterias com venda e ponto de recarga.

Interdição para obras na Avenida Brasil deixa trânsito melhor do que antes

Empresa de ônibus diz que tempo de viagem caiu até 38% entre o Centro e a Zona Oeste
Gustavo Ribeiro

Rio - O primeiro fechamento parcial da Avenida Brasil para as obras do BRT Transbrasil, no último dia 10, fez muita gente se preparar para um congestionamento geral, mas, por incrível que pareça, as interdições surtiram efeito contrário. O tempo médio de viagem caiu de 12% a 38%, entre a Zona Oeste e o Centro, em quatro linhas de ônibus que trafegam pela via expressa nos dois sentidos.

Na linha 397, que se beneficiou com a maior economia de tempo, os passageiros levaram 55 minutos a menos da Carioca a Campo Grande, à tarde. A economia chegou a 40 minutos (28%) no sentido inverso, de manhã. Os dados foram compilados pela Transportes Campo Grande, empresa que faz parte do consórcio Santa Cruz e comparou a primeira semana após a interdição com a anterior.



Obras para o BRT Transbrasil fecham duas pistas e meia da Avenida Brasil, entre Manguinhos e o Caju
Foto: Alexandre Vieira / Agência O Dia

De acordo com o diretor da empresa, Agostinho Maia, a redução de tempo fez o número de viagens, nas quatro linhas, subir de 660 para 760 por dia, um aumento de 15%. “Quando a interdição foi anunciada, pensamos que ia engarrafar tudo. Mas as pessoas atenderam à recomendação para deixar o carro em casa”, apontou ele.

A Transportes Campo Grande também é responsável pelas linhas 369 (Bangu—Candelária), 393 (Bangu—Castelo) e 2310 (Bangu—Carioca). Na 393, o tempo caiu de 135 minutos para 105 minutos (22%) no sentido Zona Oeste, à tarde. Na 2310, a economia chegou a 20 minutos (21%) para Bangu, também à tarde. Na 369, o tempo de viagem caiu de 70 para 60 minutos (14%) pela manhã, no sentido Centro.



NOVOS ÔNIBUS COM AR CONDICIONADO ENTRAM EM CIRCULAÇÃO NO RIO DE JANEIRO

Ônibus integram a frota dos consórcios Intersul, Santa Cruz e Transcarioca 
83 novos ônibus com ar condicionado estão entrando em operação em linhas da cidade do Rio de Janeiro. Desses coletivos, 40 vão para o consórcio Intersul e têm um extenso pacote tecnológico, que inclui câmbio com transmissão automática e painel digital em que com apenas um toque o motorista controla dispositivos do veículo como iluminação interna , faróis e acionamento do limpador de para-brisa. Os ônibus são equipados com duas câmeras de segurança e GPS (Global Position System), que permite a localização do coletivo em tempo real. “Esses ônibus, além de dar mais conforto aos rodoviários que trabalharão neles, vão melhorar a qualidade do transporte oferecido à população do Rio de Janeiro”, afirma Oswaldo Dias, diretor administrativo do Grupo Real. A empresa também investiu em 13 ônibus do modelo rodoviário (Frescão), que vão integrar a frota do consórcio Transcarioca.
FotorCreated
Os 40 veículos do consórcio Intersul atenderão as linhas 111 (Rodiviária – Jardim de Alah), 178 (Rodoviária – São Conrado), 463 (Copacabana – São Cristóvão) e 181 (Rodoviária – São Conrado). Os ônibus também são equipados com dupla roleta em que os passageiros que usam cartão passam por um lado e os que usam dinheiro por outro. A medida visa acelerar o embarque dos usuários e fazer com que os ônibus fiquem menos tempo parados nos pontos.
Onibus com Arcondicionado-2865
No Consórcio Santa Cruz, 30 novos micro-ônibus já começaram a circular no sábado (17/01). Sâo 15 na linha 821 (Campo Grande – Corcundinha, via Estrada das Capoeiras)  e 15 na 822 822 (Campo Grande – Corcundinha, via Vila Nova), do consórcio Santa Cruz.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Justiça do Rio simplifica gratuidade nos ônibus para idosos

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) obteve hoje (19) decisão judicial que garante o acesso de idosos aos ônibus do município sem o cartão de gratuidade RioCard. Segundo o MP-RJ, a decisão tem efeito imediato, e os usuários poderão pegar o coletivo apresentando apenas o documento de identidade. A determinação é baseada no Estatuto do Idoso, que garante acesso gratuito, amplo e irrestrito ao transporte coletivo urbano, independentemente de cadastro prévio e do tipo de ônibus.
O recurso foi interposto em ação civil pública, ajuizada em 2005, pela 1ª e 2ª promotorias de Justiça de Proteção ao Idoso e à Pessoa com Deficiência contra o município do Rio de Janeiro e o Sindicato das Empresas de Ônibus (Rio Ônibus). A medida determina também que quem verificar o descumprimento em algum ônibus deve comunicar ao órgão, pelo Portal Consumidor Vencedor. As empresas que receberem denúncias poderão ser multadas no valor de R$ 300 mil.
Na decisão, o direito é assegurado nas linhas regulares de ônibus ou microônibus, com ou sem ar condicionado, independentemente de o usuário ter cadastro prévio ou portar o cartão RioCard ou documento similar. Outra determinação é que não haja restrição ao número de deslocamentos, que sejam reservados 10% dos assentos aos idosos, com identificação própria, e que o município do Rio de Janeiro promova a fiscalização do transporte coletivo.
Em nota, o Rio Ônibus informa que vai cumprir o acórdão, mas vai recorrer da decisão, por entender que o RioCard é um sistema que assegura a gratuidade ao idoso, permitindo maior controle e eficiência, bem como a redução de fraudes.

Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2015-01/justica-do-rio-simplifica-gratuidade-nos-onibus-para-idosos

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

BNDES cria condições mais atrativas para financiamento de ônibus elétricos

Taxas de juros são menores e prazo para pagamento é superior em relação aos veículos a óleo diesel.
Ônibus elétrico. BNDES anunciou nesta semana condições mais atraentes para a compra de veículos de transporte coletivo sobre pneus elétricos ou híbridos. Foto: Adamo Bazani
Ônibus elétrico. BNDES anunciou nesta semana condições mais atraentes para a compra de veículos de transporte coletivo sobre pneus elétricos ou híbridos. Foto: Adamo Bazani

O BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social publicou nesta semana novas regras que deixam o financiamento de ônibus elétricos e elétricos híbridos com condições mais vantajosas em comparação aos veículos movidos a óleo diesel.
O objetivo principal é estimular a compra dos ônibus menos poluentes cuja operação pode trazer benefícios aos próprios cofres públicos. Isso porque, ao reduzirem os níveis de poluição, os veículos elétricos e elétricos híbridos auxiliam também na diminuição dos custos com saúde pública relacionados à má qualidade do ar.
De acordo com a circular 01/2015 do BNDES, as taxas de juros para os ônibus elétricos e elétricos híbridos são menores e o prazo para o pagamento foi ampliado.
Enquanto que para o financiamento de ônibus a diesel comuns as taxas variam entre 9,5% e 10% ao ano, pelo Finame PSI, os juros para aquisição de um ônibus menos poluente varia entre 6,5% e 7%.
O prazo para pagamento é de 72 meses para os ônibus comuns e de agora de 120 meses para os elétricos ou elétricos híbridos.
Isso se deve ao maior tempo de vida útil dos ônibus menos poluentes. Até então, não valeria a pena plenamente para o frotista financiar o ônibus e logo aposentá-lo, sendo que ainda há pouco mercado de revenda deste tipo de veículo.
A carência para o início dos pagamentos também é maior para os ônibus elétricos e elétricos-híbridos que é de 48 meses. Para os ônibus comuns, este prazo é de seis meses.
Os fabricantes do setor comemoram e veem na medida a possibilidade de ampliação da frota deste tipo de ônibus no País:
“Sem sombra de dúvida, é um grande incentivo à introdução da tecnologia de ônibus elétrico. Os investimentos em ônibus elétricos vão contribuir para enfrentar os problemas vividos principalmente por grandes cidades como São Paulo. A capital paulista tem quatro mil mortes por ano por causa da poluição atmosférica. Investimento em ônibus elétrico também é investimento em saúde”, disse em nota a gerente comercial da Eletra, Iêda Maria Alves Oliveira.
A Eletra, com sede em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, atua há mais de 30 anos no mercado fabricando trólebus, ônibus elétrico-híbrido e que testa na região um ônibus articulado totalmente elétrico que depende apenas de bateria para se mover, não usando a fiação aérea como os trólebus tradicionais. O veículo é fruto de uma parceria com japonesa Mitsubishi.
As regras de financiamento só valem para os veículos fabricados no Brasil.
Volvo, em Curitiba, desde 2012, faz um modelo de ônibus elétrico-híbrido. A chinesa BYD que testa ônibus elétricos movidos somente com baterias deve inaugurar a linha de produção neste ano em Campinas, no interior paulista.

BRT Transcarioca recebe prêmio internacional de transporte sustentável

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Sistema cobre 39 quilômetros e liga 27 bairros do Rio de Janeiro
Foto: Divulgação
O BRT (Bus Rapid Transit) Transcarioca, corredor rápido de ônibus que liga a Barra da Tijuca, na zona oeste, ao Aeroporto Internacional Galeão - Antonio Carlos Jobim, na Ilha do Governador, recebeu um prêmio internacional de transporte sustentável, o Sustainable Transport Award (STA).
Anualmente, o STA reconhece cidades que implementam iniciativas para melhorar a mobilidade de pedestres, ciclistas e usuários do transporte público, assim como para reduzir a emissão de gases de efeito estufa. São Paulo e Belo Horizonte também foram premiadas.
A homenagem é organizada pelo ITDP (sigla em inglês do Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento) desde 2005. A cerimônia de entrega de prêmios é em Washington, nos Estados Unidos, e o comitê que define os ganhadores é formado por membros de organizações internacionais que trabalham com transportes.
Sistema cobre 39 quilômetros e liga 27 bairros do Rio de Janeiro, atendendo, em média, a 300 mil passageiros diariamente.
A diretora de Comunicação do ITDP no Brasil, Thaís Lima, disse que, no caso do Rio, o prêmio levou em consideração as transformações do Rio de Janeiro nos transportes de alta capacidade de passageiros. “Não pretendemos dizer que a mobilidade urbana do Rio é perfeita. Pelo contrário, tem muito que melhorar, principalmente em termos de superlotação. Mas reconhecemos que os investimentos no setor foram significativos e contribuem para melhor circulação das pessoas e para o meio ambiente”, afirmou Thaís.
Mudanças
Apesar de comemorar o prêmio, o secretário municipal de Transportes, Rafael Picciani, reconheceu a necessidade de mudanças. “[O prêmio] é uma prova do quanto o sistema BRT é seguro, confortável e cômodo. Esperamos que seja seguro para o usuário, já que tem uma pista exclusiva, acesso de embarque e desembarque por estações. É evidente que o sistema precisa de ajustes, mas o prêmio mostra que estamos no caminho certo.”
O BRT Transcarioca foi inaugurado em junho do ano passado. O sistema cobre 39 quilômetros e liga 27 bairros do Rio de Janeiro, atendendo, em média, a 300 mil passageiros diariamente.
(Via Agência Brasil)

Lançado edital de conclusão da Linha Verde Norte do BRT

Obra integra o pacote de investimentos do Pacto da Mobilidade Urbana do governo federal destinados à capital do Paraná.



O ministro das Cidades, Gilberto Kassab, acompanhado do prefeito de Curitiba (PR), Gustavo Fruet, participou da cerimônia de lançamento do edital para a conclusão da Linha Verde do BRT, realizada na sexta-feira (16).
A obra integra o pacote de investimentos do Pacto da Mobilidade Urbana destinados à cidade, que foi anunciado pelo governo federal em junho de 2013. O plano destinou R$ 50 bilhões para investimentos no setor em todo país.
Durante a cerimônia, o ministro das Cidades destacou a importância da parceria existente entre o governo federal e a prefeitura de Curitiba.
“Curitiba tem hoje uma das mais expressivas parcerias com o governo federal, não apenas porque merece como cidade, mas porque tem uma administração muito eficiente”, afirmou Kassab.
O total dos recursos do Pacto da Mobilidade Urbana referente ao Orçamento Geral da União (OGU) para capital paranaense chega a R$ 408 milhões para a execução de três projetos: 
  1. Ampliação da capacidade e da velocidade das linhas de ônibus BRT;
  2. Conclusão da Linha Verde; e
  3. Requalificação da Linha Inter II.
No período da tarde, Kassab se reuniu com o governador do Paraná, Beto Richa, para avaliar projetos e obras em andamento e discutir novas ações.
O ministro Kassab, acompanhado de sua equipe técnica, está percorrendo o Brasil para dar continuidade às parcerias administrativas com governadores e prefeitos.