domingo, 30 de novembro de 2014

Governo do Paraná estuda reduzir subsídios à rede de transporte de Curitiba e região

Pesquisa de origem e destino mostra que a quantidade de passageiros das cidades vizinhas à Capital é maior que as estimativas iniciais.
Ônibus metropolitano que liga Curitiba à cidades vizinhas. Governo do Paraná cogita a possibilidade de reduzir os subsídios para os serviços intermunicipais. Foto: Adamo Bazani
Ônibus metropolitano que liga Curitiba à cidades vizinhas. Governo do Paraná cogita a possibilidade de reduzir os subsídios para os serviços intermunicipais. Foto: Adamo Bazani
A quantidade de passageiros das 13 cidades vizinhas à Curitiba que formam a RIT – Rede Integrada de Transporte é maior do que o poder público imaginava.
De acordo com a pesquisa de origem/destino encomendada pelo governo do estado do Paraná e realizada pela Fipe – Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, da USP – Universidade de São Paulo, 31% dos passageiros de todo o sistema são das linhas de ônibus metropolitanas. Antes, o governo trabalhava com a estimativa de 21,7%.
Ainda de acordo com a pesquisa, a tendência é de aumento do número de passageiros que têm como origem ou destino as cidades da região metropolitana.
Na lógica do governo, isso permitiria uma redução no valor dos subsídios repassados pelos cofres públicos estaduais à Urbs – Urbanização de Curitiba S.A. que, apesar de ser uma autarquia municipal, gerencia os transportes metropolitanos.
“Se isso se confirmar [o aumento no número de passageiros], o custo, a participação do convênio relativo ao metropolitano reduz. A tendência é essa. Por um princípio simples, quanto mais passageiros, menor a tarifa para cada um”, disse André Fialho que é diretor de transportes da Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec), à RPCTV, filiada da TV Globo em Curitiba e ao Portal G1, no Paraná.
Ainda não foi definido qual o percentual da redução de subsídios. O governo do estado informou que em 2013 repassou R$ 53 milhões ao sistema.
Os repasses são para garantir as integrações gratuitas entre os ônibus municipais de Curitiba e os que servem as cidades de Almirante Tamandaré, Pinhais, São José dos Pinhais, Araucária, Contenda, Colombo, Campo Magro, Campo Largo, Bocaiúva do Sul, Itaperuçu, Rio Branco do Sul, Piraquara, Fazenda Rio Grande.
No entanto, a possível redução dos repasses estaduais deve gerar discussão.
Isso porque o aumento no número de passageiros não pode ser considerado o único variante para determinar os subsídios. As linhas metropolitanas, em geral, são mais longas e possuem um IPK – Índice de Passageiro por Quilômetro menor. Isto é, os ônibus andam mais e pegam menos passageiros proporcionalmente à quilometragem percorrida. Os custos de manutenção e combustível também tendem a ser maiores em algumas linhas metropolitanas que nas municipais.
Hoje a tarifa em Curitiba e nas cidades da RIT é de R$ 2,85 para o passageiro. Mas o custo por pessoa transportada é de R$ 3,18, o que é chamado de tarifa técnica. Essa diferença é coberta por subsídios públicos. Boa parte das complementações é justamente para financiar as integrações gratuitas entre os ônibus municipais e os metropolitanos.

QUEDA DE BRAÇO

Enquanto a possibilidade de redução no valor dos subsídios estaduais deve ser debatida, há uma verdadeira queda de braço entre a Urbs – Urbanização de Curitiba S.A. e o Setransp Sindicato das Empresas de Transporte Urbano e Metropolitano de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana.
O sindicato que representa os empresários de ônibus entrou na Justiça cobrando da Urbs repasses de R$ 9,6 milhões que estão atrasados.
A Justiça determinou o pagamento.
As empresas de ônibus dizem que se os repasses não forem realizados, o depósito da primeira parcela do 13º salário dos motoristas estaria comprometido. A prefeitura ainda diz que antecipou repasses de R$ 16,7 milhões para este fim e que o direito trabalhista já está incluído na tarifa-técnica.
As companhias de ônibus, por sua vez, alegam que estão operando em déficit e que teve de usar todos os recursos disponíveis para manter os serviços.
O valor de R$ 9,6 milhões corresponde a seis dias de operação.
Mensalmente, o sistema de ônibus de Curitiba e região Metropolitana recebe R$ 79,6 milhões. Segundo a prefeitura, deste valor, R$ 36 milhões vão diretamente para as empresas de ônibus.
Os repasses fazem parte de um acordo para garantir as integrações gratuitas , que dentro dos terminhas e estações-tubo, não têm prazo limite e nem quantidade máxima para serem realizadas. Também permitem a manutenção geral dos serviços.
Estes recursos devem ser transferidos às empresas, pelos termos do acordo, a cada dois dias e se referem à bilhetagem eletrônica.
As divergências de dados entre poder público e empresas sobre a cobrança de passagens por cartões é outro ponto de discórdia.
Nesta sexta-feira, o presidente da Urbs, Roberto Gregório da Silva Júnior, declarou que é favorável a uma auditoria no sistema de bilhetagem eletrônica, o que já tinha sido defendido pelas empresas de ônibus.
Atualmente, 55% dos passageiros pagam com cartão eletrônico.

Faixas de ônibus reduzem em até 207% o tempo de viagem em Fortaleza

Sistema de transportes terá em 2015 aplicativo que informa previsão de chegada dos coletivos em cada ponto.
ADAMO BAZANI - Com informações Sara Oliveira – O POVO
Ônibus em Fortaleza. Faixas exclusivas aumentaram em até 207% a velocidade no transporte coletivo, reduzindo o tempo de viagem. Foto: Nemezio Lemos Neto.
Ônibus em Fortaleza. Faixas exclusivas aumentaram em até 207% a velocidade no transporte coletivo, reduzindo o tempo de viagem. Foto: Nemezio Lemos Neto.
As faixas para ônibus, apesar de não serem espaços tão adequados para o transporte coletivos como os corredores exclusivos de trânsito rápido – BRT, trazem bons resultados para a qualidade de vida dos passageiros.
Depois das experiências bem sucedidas na Capital Paulista, onde houve ganhos de 208% em alguns trechos, como na Avenida 23 de maio, e dos BRS – Bus Rapid Sistem, na cidade do Rio de Janeiro, é a vez de Fortaleza fazer um balanço positivo dos resultados deste tipo de espaço que prioriza o transporte público.
De acordo com a Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos SCSP de Fortaleza, com as faixas de ônibus na cidade, o aumento na velocidade média do transporte público chegou até 207%.
É o que ocorreu, por exemplo, na Avenida Santos Dumont, no horário de pico da tarde, entre 17h e 19h. O trecho que era percorrido em 27 minutos caiu para 9 minutos. Isso significa mais tempo livre para os passageiros descansarem, estudarem, trabalharem melhor ou passarem mais tempo com a família.
Na Avenida Dom Luís, o aumento da velocidade dos ônibus foi de 144%, na Avenida Carapinima, os ônibus estão 120% mais rápidos, na Avenida da Universidade o aumento da velocidade foi de 70% e no início da Avenida Antônio Sales, o tempo de viagem caiu 40%.
A velocidade varia em cada trecho. Por exemplo, na Avenida Santos Dumont, onde houve os maiores ganhos, em média os ônibus desenvolvem 13,5 km/h. A prefeitura diz que estuda uma forma de melhorar ainda mais este desempenho, mesmo o trecho já tendo conseguido ganhos de 207%.
A meta da administração municipal é que a velocidade média dos ônibus de Fortaleza chegue a 20 km/h. Com isso, pretende atrair mais pessoas para o transporte público. Um dos objetivos é fazer com que os “percursos pendulares” na cidade, que representam 60% dos deslocamentos sejam feitos majoritariamente por ônibus, diminuindo a frota de carros e consequentemente o trânsito e a poluição.
E como o passageiro não quer só transporte rápido, mas também confiável e deseja se programar, segundo a prefeitura em 2015, um aplicativo que pode ser usado em tablets e celulares vai informar em tempo real a previsão de chegada dos ônibus nos pontos, além de horários fixos e itinerários.
Grandes investimentos em sistemas de BRTs (corredores de ônibus) e metrô são essenciais, mas ações simples têm provado que com poucos gastos e num tempo reduzido de implantação é possível melhorar a mobilidade urbana e a vida das pessoas.

OPINIÃO – Números de viagens em São Paulo: comemorar sim, mas sem ilusões

Outubro representou recorde no número de deslocamentos no transportes municipais, mas média mensal subiu menos de meio por cento.
Ônibus urbano em São Paulo. Outubro foi o mês que registrou o segundo maior número de viagens em toda a história da medição da SPTrans. No entanto, média mensal está quase inalterada mesmo com faixas e mais modalidades do Bilhete Único o que mostra que ainda muito precisa ser feito pela mobilidade urbana. Foto: Adamo Bazani
Ônibus urbano em São Paulo. Outubro foi o mês que registrou o segundo maior número de viagens em toda a história da medição da SPTrans. No entanto, média mensal está quase inalterada mesmo com faixas e mais modalidades do Bilhete Único o que mostra que ainda muito precisa ser feito pela mobilidade urbana. Foto: Adamo Bazani
Apesar de o mês de outubro ter registrado recorde no número de viagens na administração do prefeito Fernando Haddad, totalizando 267,7 milhões, a média mensal de descolamentos por ônibus municipais entre janeiro e outubro deste ano ficou praticamente estável, com ligeira alta de menos de meio por cento, em relação aos anos de 2013 e 2012.
No período de janeiro a outubro deste ano, o número de viagens foi de 244 milhões, apenas um milhão a mais na comparação com os dois anos inteiros anteriores.
O mês que registrou o maior número de viagens de toda a história da medição realizada pela gerenciadora de transportes, SPTrans, foi agosto de 2012, quando foram contabilizadas 268 milhões.
Numa primeira avaliação, o texto pode demonstrar uma visão pessimista sobre os números ou então aparentar que o intuito é destacar dados não muito otimistas frente ao alardeado recorde da administração Haddad em outubro e o segundo maior da história.
Mas não é nada disso. A reflexão é no sentido de que não se pode desprezar o fato da tendência de alta no número de deslocamentos por ônibus, no entanto, ainda os resultados não são tão expressivos para se comemorar e prosseguir apenas com as atuais ações em prol da mobilidade urbana.
Se tais resultados fossem suficientes, São Paulo não seria ainda refém de um dos piores congestionamentos em todo o mundo.
Estes balanços da SPTrans mostram que com as faixas de ônibus, que até dia 13 de setembro eram exclusivas (hoje são compartilhadas com os táxis), novas modalidades de Bilhete Único e incentivo às bicicletas, que também influencia no número de pessoas que prosseguem seu deslocamento por ônibus, a prefeitura segue um bom caminho na política de mobilidade urbana e isso deve ser exaltado.
Mas o baixo crescimento da média mensal no número de passageiros revela que muito ainda tem de ser feito na cidade de São Paulo, e seguido por outros municípios, para que realmente o transporte público assuma um papel ainda mais importante nas viagens urbanas.
Uma das grandes expectativas do paulistano, que depois da remodelação das licitações das obras parecem estar mais perto da realidade, são os corredores exclusivos para ônibus.
A meta da prefeitura é de 150 quilômetros até o final da gestão Haddad.
Estes espaços sim são mais adequados para ônibus que podem transportar maior demanda, sendo de modelos mais confortáveis, com motor traseiro, articulados, superarticulados e biartuclados, capazes de convencer as pessoas a deixar o carro em casa. Os corredores também oferecem mais velocidade ao transporte coletivo e as pessoas querem isso: mais tempo para estudar, trabalhar, descansar, enfim viver. Ninguém quer ficar preso no ônibus ou no congestionamento.
Só os corredores de ônibus não bastam.
São necessárias políticas de mobilidade. E isso vai além de espaços exclusivos.
Empresas transportadoras, população e o poder público devem objetivar uma boa gestão do sistema de transportes. Muitas vezes, grandes nós num trajeto que atrasam uma viagem inteira, podem ser resolvidos com ações simples. E isso depende muito do foco e da qualidade dos técnicos que atuam na área. A prefeitura deveria fazer parcerias para formar bons técnicos em transportes.
Após (e somente após) o transporte coletivo ser priorizado, modernizado e tendo uma gestão mais eficiente em todos os aspectos, a política de mobilidade deve passar por ações restritivas ao uso do automóvel.
É questão de democracia do espaço urbano. Se há um sistema de metrô, trem e ônibus realmente eficiente, inclusive nos fins de semana, não é justo um carro que ocupa desproporcionalmente as vias na cidade ainda ter os mesmos privilégios que dezenas (porque não centenas) de passageiros que dividem espaço dentro de um veículo de transporte coletivo.
Por mais impopular que sejam as medidas, mas num médio prazo ações como ampliação de horários e áreas de rodízio, pedágio urbano e redução de vagas de estacionamentos nas ruas devem sim já fazer parte dos planos da prefeitura.
A própria SPTrans foi realista e estima que 2014 deve ter números de viagens semelhantes ao total de 2013 que fechou com 2,441 bilhões de viagens.

USP e Prefeitura fecham acordo para faixas de ônibus e ciclovias no Campus

Espaços devem ser implantados até o final do primeiro semestre do ano que vem.

A prefeitura de São Paulo e a USP – Universidade de São Paulo fecharam nesta quarta-feira, dia 26 de novembro de 2014, acordo para que o principal Campus da instituição, na região do Butantã, na zona Oeste da Capital Paulista, tenha faixas de ônibus e ciclovias.
Até então, só havia contatos entre a administração municipal e a prefeitura da Cidade Universitária. Agora, a implantação foi formalizada.
Os espaços para transporte público e para bicicletas devem ser entregues no primeiro semestre deste ano.
A prefeitura de São Paulo dará apoio técnico à USP, mas é a instituição de ensino que vai arcar com os custos das obras.
A expectativa é que as ciclovias demorem mais para ficar prontas pela necessidade de readequação de caçadas, pavimento e traçado de vias.
A implantação das faixas de ônibus deve ser mais simples.

Aumento de tarifa de ônibus faz Haddad não cobrar IPTU retroativo

Tribunal de Justiça autorizou prefeitura a aplicar lei que reajusta o imposto.
Ônibus em São Paulo. Aumento de tarifa no ano que vem deve reduzir pressão no caixa da prefeitura o que fez com que Haddad decidisse abrir mão do aumento retroativo do IPTU após autorização judicial. Foto: Adamo Bazani.
Ônibus em São Paulo. Aumento de tarifa no ano que vem deve reduzir pressão no caixa da prefeitura o que fez com que Haddad decidisse abrir mão do aumento retroativo do IPTU após autorização judicial. Foto: Adamo Bazani.
A certeza de que a tarifa de ônibus municipal em São Paulo vai ter reajuste no início de 2015 fez com que o prefeito Fernando Haddad optasse por não cobrar o aumento retroativo do IPTU – Imposto Predial Territorial Predial Urbano autorizado na tarde desta quarta-feira, dia 26 de novembro de 2014, pelo Órgão Especial do TJ-SP – Tribunal de Justiça de São Paulo, composto por 25 desembargadores e pelo presidente do TJ, Renato Nalini.
Dos juízes, 17 votaram pela autorização do aumento e seis foram contrários, inclusive o relator Pericles Piza.
A justiça aprovou o projeto de lei barrado em dezembro do ano passado pelo qual o IPTU de residências pode ter reajuste de 20% e de estabelecimentos comerciais de 35%.
Por causa da liminar de dezembro, a prefeitura cobrou IPTU 5% mais caro em 2014, apenas com a correção dos índices inflacionários.
Cabe recurso, mas os novos percentuais podem ser aplicados até que alguma instância superior eventualmente revogue a decisão desta quarta-feira do Órgão Especial.
A ação contra o aumento do IPTU foi movida no ano passado pela Fiesp – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.
O TJ-SP permitiu que Haddad fizesse a cobrança retroativa, mas ele decidiu abrir mão deste recurso extra.
O principal motivo é que as passagens de ônibus devem ser reajustadas dos atuais R$ 3,00 para um valor entre R$ 3,40 e R$ 3,50.
Apesar de aparentemente IPTU e passagens de ônibus não terem relação, com o aumento de tarifa o caixa da prefeitura fica aliviado. Só para manter a tarifa em R$ 3,00 desde 2011, neste ano a prefeitura de São Paulo vai desembolsar R$ 1,7 bilhão em subsídios para empresas de ônibus. Se a prefeitura decidisse manter R$ 3,00 em 2015 também, o que não deve acontecer, os subsídios ultrapassariam R$ 2 bilhões.
A cobrança retroativa do IPTU foi autorizada pela Justiça, mas politicamente não é interessante para o governo Haddad que ainda apresenta um grande índice de rejeição entre os paulistanos.
Com o aumento do IPTU nos moldes da lei proposta pela prefeitura, em 2015, a arrecadação com o tributo deve aumentar em R$ 789 milhões.
No total, 1,1 milhão de imóveis, o que corresponde a quase metade do total de propriedades que pagam o imposto, terão reajuste no IPTU.
A decisão também permite aumento escalonado do imposto até 2018. O teto dos reajustes será de 10% para casas e 15% para estabelecimentos.

Leilão da Busscar só arrecada 6,1 milhões

Bens estavam avaliados em 489 milhões. Apenas dois dos seis lotes foram vendidos.
Ônibus da Busscar. Uma das maiores encarroçadoras do país foi à falência e leilão foi considerado um fracasso. Foto: Adamo Bazani
Ônibus da Busscar. Uma das maiores encarroçadoras do país foi à falência e leilão foi considerado um fracasso. Foto: Adamo Bazani
Uma verdadeira decepção. Assim pode ser considerado o leilão dos ativos da encarroçadora de ônibus Busscar, que já foi uma das maiores do país e teve a falência decretada definitivamente neste ano pela Justiça.
Foram oferecidos seis lotes entre massa falida, maquinários, participações acionárias, imóveis, móveis, veículos e outras empresas do grupo.
Estes lotes somavam R$489.080.472,99 (quatrocentos e oitenta e nove milhões, oitenta mil, quatrocentos e setenta e dois reais e noventa e nove centavos).
No entanto, apenas dois dos seis lotes foram arrematados:
Lote 2 – Bens da Massa Falida da Climabuss Ltda (empresa de equipamentos de refrigeração para veículos), terreno, máquinas, equipamentos, móveis e utensílios totalizando R$ 5.088.282,04 (cinco milhões, oitenta e oito mil, duzentos e oitenta e dois reais e quatro centavos). A oferta foi de 65% do valor avaliado, pouco mais de R$3 milhões.
Lote 5 – Participação Acionária da Massa falida da Busscar Ônibus S/A referente a Busscar da Colômbia, avaliado em R$1.088,112,01 (um milhão, oitenta e oito mil, cento e doze reais e um centavo). Foi arrematado por R$3 milhões.
A Justiça não divulgou oficialmente quem foram os compradores.
Para os outros lotes, incluindo o parque fabril e a própria Busscar Ônibus e a Tecnofibras, única empresa do grupo que está com a saúde financeira em dia, não houve propostas.
As dívidas da Busscar são de R$ 1,6 bilhão contando com compromissos trabalhistas, débitos com fornecedores, bancos e impostos atrasados.
A Justiça deve marcar mais um leilão para os lotes e ativos não arrematados.
Nos bastidores, o mercado de ônibus comenta que o desinteresse se deve a uma especulação de investidores que já pertencem ao setor de transportes para tentar diminuir os lances para os ativos da encarroçadora no próximo leilão ainda sem data definida.
No entanto, a situação do mercado, tanto dos fabricantes como dos operadores, a baixa atividade econômica do país e até contestações sobre os valores dos ativos também pesaram.

Novidade na Expresso Pégaso

Novos carros estão chegando na empresa confiram as fotos abaixo:



Prometidas para a Copa, obras de mobilidade ficam para 2015 em PE

Corredores BRT, Via Mangue e Ramal da Copa ainda não estão concluídos.
Segundo Secretaria das Cidades, obras terminam entre dezembro e maio.


Corredor Leste/Oeste só será concluído em fevereiro (acima), já a pista leste da Via Mangue deve ser inaugurada em dezembro (abaixo) (Foto: Marina Barbosa / G1)

Meses após o fim da Copa do Mundo, muitas das obras que pretendiam garantir a mobilidade dos torcedores nos dias de jogo não ficaram prontas no Grande Recife. Os corredores exclusivos de ônibus são o maior exemplo, mas o atraso também atinge equipamentos como a Via Mangue e o Ramal da Copa. Todos operam na base do improviso até hoje, pois só tiveram um trecho concluído. Depois do campeonato mundial, a expectativa era que tudo ficasse pronto em dezembro deste ano. Entretanto, nesta semana a Secretaria das Cidades de Pernambuco admitiu que parte das obras só será concluída em 2015.

(Confira no final da reportagem a tabela completa com os novos prazos de todas as obras de mobilidade previstas para a Copa no estado.)
“Vamos terminar quase tudo até o final do ano, mas muita coisa vai ficar para 2015. As estações de BRT de Camaragibe, que integram o Corredor Leste/Oeste, por exemplo, só serão concluídas em maio do próximo ano”, admitiu o secretário-executivo das Cidades, Gustavo Gurgel. Por isso, a operação completa dos corredores de Bus Rapid Transit (BRT) da Região Metropolitana do Recife só será possível na metade do próximo ano, quase um ano após o fim da Copa. Além das estações da Avenida Belmino Correia, ficarão para o próximo ano as estações da Avenida Cruz Cabugá, o Terminal Integrado de Ônibus da 4ª Perimetral e o Ramal Externo da Copa.
Ainda segundo Gurgel, os atrasos foram motivados por uma série de problemas técnicos. Em Camaragibe, foram as dificuldades na desapropriação dos imóveis que ficam na Belmino Correia e as chuvas fora de época que atrapalharam o decorrer dos serviços. Os mesmos problemas afetaram a construção do Ramal da Copa. Nos dois locais, as obras estão paralisadas e só devem ser retomadas em janeiro do próximo ano. “Nesse momento, estamos concentrando os esforços nas estações da Avenida Caxangá. Com o término dessa obra, será possível colocar uma carga em Camaragibe”, explica o secretário-executivo.
Já na construção do TI 4ª Perimetral, o maior problema foi o solo. De acordo com Gurgel, o piso encontrado nas escavações era pior que o esperado. Por isso, foi necessário realizar procedimentos adicionais para viabilizar o serviço. “Além disso, houve dificuldade na aquisição de materiais. O mercado de construção está muito aquecido e foi difícil encontrar certos produtos”, alega. O terminal será construído na esquina com a Avenida Caxangá e deve ficar pronto em fevereiro do próximo ano. Já o TI da 3ª Perimetral, que ainda está em construção, será finalizado neste ano, de acordo com o secretário.
Abaixo, o G1 preparou uma lista com a situação de cada uma das obras de mobilidade que deveriam ter ficado prontas para a Copa do Mundo, na Região Metropolitana.
Corredor Norte/Sul
21 estações do Norte/Sul ainda estão em construção (Foto: Marina Barbosa / G1)Norte/Sul passa por cinco cidades, mas hoje só
funciona em duas delas (Foto: Marina Barbosa/ G1)
O maior atraso é justamente o da obra que mais deve influenciar o fluxo de veículos e passageiros do sistema de transporte público da Região Metropolitana do Recife: o corredor Norte/Sul. São 33 quilômetros de via expressa de ônibus passando por cinco cidades: Igarassu, Abreu e Lima, Paulista, Olinda e Recife. O equipamento vai ligar Igarassu à estação central de metrô da capital pernambucana e será finalizado mais de um ano depois do prazo inicial. Iniciadas em janeiro de 2012, as obras deveriam ter ficado prontas em dezembro de 2013. O prazo foi estendido para julho passado, para o final deste ano e agora para fevereiro de 2015.
Semanas antes da Copa, o corredor foi parcialmente inaugurado, com duas das 29 estações funcionando. Hoje, oito delas estão em operação em Olinda e Paulista. Das 21 que ainda estão em construção, apenas 12 serão finalizadas neste ano, como foi prometido após o mundial. As últimas estações a ficarem prontas serão as da Avenida Cruz Cabugá, no Centro do Recife. Até fevereiro de 2015, o tráfego na via continuará com os desvios implantados em outubro, que vêm dificultando o trânsito na região. Hoje, a avenida apresenta um dos pontos de maior engarrafamento da capital pernambucana na pista sentido Olinda-Recife.
Além das estações, a Secretaria das Cidades precisa finalizar o terminal integrado de ônibus de Abreu e Lima para concluir o projeto do Norte/Sul. A expectativa é que o terminal comece a operar ainda neste ano. Por conta desses atrasos, somente 19 mil dos 180 mil passageiros que serão beneficiados pelo corredor podem usufruir das vias expressas de ônibus atualmente. Quando tudo estiver concluído, serão 90 veículos BRTs operando oito linhas de ônibus e circulando a uma velocidade de 24 km/h. Hoje, são 26 veículos, duas linhas e uma velocidade de 19 km/h. Tudo isso ao custo de R$ 151 milhões.
Corredor Leste/Oeste
Das 26 estações do Leste/Oeste, 15 ainda estão sendo finalizadas (Foto: Marina Barbosa / G1)
Nos mesmos moldes do Norte/Sul, o corredor Leste/Oeste também não ficou livre dos atrasos. Ao contrário, será a última obra do pacote prometido para a Copa a ser finalizada. É que as estações de BRT de Camaragibe ainda nem começaram a ser construídas e só ficarão prontas em maio. A obra foi atrasada devido às dificuldades na desapropriação dos imóveis da Avenida Belmino Correia, que gerou revolta entre os moradores da região. Agora, que cerca de 120 imóveis foram desapropriados e as chuvas fora de época parecem ter chegado ao fim, a previsão é que as obras comecem em janeiro e durem cinco meses. Até lá, os operários trabalham para terminar a construção das estações da Avenida Caxangá.

De acordo com o projeto inicial, o corredor deveria ter sido inteiramente concluído em março deste ano. O prazo passou para maio, dezembro e agora para maio de 2015. Durante todo esse tempo, as obras afetaram o dia a dia de quem circula de carro ou ônibus pela capital pernambucana. Desde que foram iniciadas, provocaram mudanças no fluxo das avenidas Caxangá, Dantas Barreto, José Osório e Agamenon Magalhães. Hoje, continuam em andamento na Caxangá.

Até dezembro, devem ser construídos o Terminal Integrado da 3ª Perimetral, as últimas estações da Caxangá e as que vão ligar a avenida até a a Belmino Correia. Em 2015, será a vez do TI da 4ª Perimetral e as quatro estações de Camaragibe. “Cada estação leva cinco meses para ser concluída, então tudo deve ficar pronto em maio”, garantiu Gurgel.
Durante a Copa, o corredor Leste/Oeste também operou na base do improviso, com apenas duas estações. Ao invés de ligar Camaragibe ao Centro do Recife, ia só até o Derby. Hoje, 11 estações estão funcionando. Outras 15 precisam ser finalizadas. Quando estiverem prontas, 155 mil passageiros devem usar diariamente as sete linhas que vão operar no corredor de 12 quilômetros de extensão. Serão 96 veículos circulando a 21 km/h. Hoje, são 36 mil beneficiados, duas linhas e 33 veículos trafegando a 16 km/h. Assim como o tempo de execução, o orçamento do projeto também cresceu. Passou de R$ 74 milhões para R$ 145 milhões.
Túnel da Abolição
Construção do Túnel da Abolição ainda interdita trecho da Rua Real da Torre (Foto: Marina Barbosa / G1)
O Túnel da Abolição é um dos principais equipamentos previstos pelo Corredor Leste/Oeste e está sendo construído desde o início de 2013 na Madalena, Zona Oeste do Recife, para desafogar o fluxo de veículos no cruzamento da Rua Real da Torre com a Avenida Caxangá. Ainda hoje, um trecho da Real da Torre está interditado para viabilizar a obra e deve continuar assim até o término do serviço, em dezembro. O bloqueio afeta toda a circulação de veículos da região e provoca engarrafamentos constantes. “É um absurdo, quase um ano de atraso e sofrimento para nós que moramos por aqui”, reclama o aposentado Celso Ribeiro, 61.
Segundo o projeto inicial, o túnel seria construído em um ano, ou seja, ficaria pronto em janeiro de 2014. No entanto, as obras atrasaram por causa das fortes chuvas de junho de 2013 e 2014. Algumas máquinas ficaram submersas e tiveram que passar por manutenção para retornar ao serviço. Com isso, o prazo de conclusão das obras foi estendido três vezes: passou para junho, outubro e agora dezembro deste ano – quase um ano depois do previsto. Segundo Gurgel, desta vez o prazo não será adiado novamente. “O último trecho de pavimento está sendo concretado e deve ser finalizado nesta semana. Depois, é só esperar o concreto secar e ficar pronto para receber veículos. Acreditamos que até o Natal o tráfego será liberado”, afirma o secretário.
Via Mangue
Em Boa Viagem, Zona Sul da capital pernambucana, as queixas também são comuns quando se fala em Via Mangue, que ao contrário das outras obras é de responsabilidade da Prefeitura do Recife. Quem mora na região reconhece que a via facilitou a ida do Centro até a Zona Sul, mas não entende porque o caminho contrário ainda não foi liberado. A população ainda reclama da falta de iluminação noturna na via.
Segundo o plano inicial, a segunda faixa da Via Mangue seria inaugurada em setembro. Mesmo assim, continua sem receber veículos. Com um quilômetro de extensão, esta etapa vai ligar as ruas Félix de Brito e Henrique Capitulino, no sentido subúrbio-cidade. De acordo com a Secretaria das Cidades, 25 mil moradores serão beneficiados pelo projeto, principalmente aqueles que utilizam as avenidas Boa Viagem e Conselheiro Aguiar. Hoje, segundo a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU), 33 mil veículos passam diariamente pela via oeste do equipamento, que foi inaugurada em junho e absorve parte dos veículos que circulam pela Avenida Domingos Ferreira.
Segundo a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano do Recife, a via leste da Via Mangue será liberada em dezembro. Segundo o projeto executivo, também será inaugurada neste mês a segunda faixa da via oeste, que fará o caminho cidade-subúrbio. O trecho vai ligar a Avenida República do Líbano à Rua Doutor Gilson Machado Guimarães e pretende desafogar ainda mais o fluxo da Domingos Ferreira. Toda a obra está orçada em R$ 431 milhões.
Pista do Ramal Externo da Copa ainda precisa ser concluída no acesso ao TI Camaragibe (Foto: Marina Barbosa / G1)Obras do Ramal Externo da Copa estão paradas
desde julho e só serão retomadas em dezembro
(Foto: Marina Barbosa / G1)
Ramal da Copa
Em Camaragibe, outra obra prometida para o campeonato mundial de futebol caminha a passos lentos. É o Ramal da Cidade da Copa, que vai completar a estrutura viária à Arena Pernambuco e será a principal via de acesso ao município de São Lourenço da Mata. O trecho interno, que permite a circulação nos arredores do estádio, foi concluído um mês antes da Copa das Confederações, em junho de 2013. Já o externo ainda não foi finalizado, justamente o que vai beneficiar a população da área.
O Ramal Externo vai ligar o Terminal Integrado de Camaragibe, na Avenida Belmino Correia, à Arena Pernambuco e contará com via expressa de ônibus, faixas para veículos comuns e ciclovia. O trecho funcionou durante a Copa do Mundo, mas voltou a ser interditado porque não estava totalmente pronto. Mesmo assim, as obras não foram retomadas. “Estão paradas desde julho por conta das chuvas, que não permitiram a realização das obras de pavimentação”, explicou o secretário-executivo das Cidades de Pernambuco.
Antes disso, a obra já havia atrasado por causa da demora nas desapropriações dos imóveis da Avenida Belmino Correia, que também alterou os prazos do Corredor Leste/Oeste. No entanto, segundo Gurgel, tudo já foi resolvido e as obras serão retomadas em dezembro. Até abril, tudo deve ficar pronto. Hoje, a pista de acesso ao TI Camaragibe ainda precisa ser finalizada, assim como o viaduto que está sendo construído em São Lourenço da Mata. O orçamento inicial do Ramal era de R$ 99 milhões, mas já alcança R$ 131 milhões.
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OBRAPRAZOS
Corredor Norte/SulObras iniciadas em janeiro de 2012. Deveriam ter ficado prontas em dezembro de 2013. O prazo foi estendido para julho passado, para o final deste ano e agora para fevereiro de 2015.
Corredor Leste/OesteDeveria ter sido inteiramente concluído em março deste ano. O prazo passou para maio, dezembro e agora para maio de 2015.
Túnel da AboliçãoSeria construído em um ano: ou seja, deveria estar pronto em janeiro de 2014. O prazo de conclusão das obras foi estendido três vezes: passou para junho, outubro e agora dezembro deste ano.
Via MangueA segunda faixa deveria ter sido entregue em setembro. A previsão é que ela e toda a pista leste da Via Mangue seja liberada em dezembro deste ano.
Ramal da CopaO trecho interno foi concluído em junho de 2013. O Ramal Externo está com as obras paradas desde julho. O serviço deve ser retomado em dezembro e concluído até abril de 2015.









Fonte: 

domingo, 23 de novembro de 2014

Faixas de ônibus aumentam em 207% a velocidade dos ônibus em Fortaleza

ônibus
Ônibus em Fortaleza. Faixas exclusivas aumentaram em até 207% a velocidade no transporte coletivo, reduzindo o tempo de viagem.
Faixas de ônibus reduzem em até 207% o tempo de viagem em Fortaleza
Sistema de transportes terá em 2015 aplicativo que informa previsão de chegada dos coletivos em cada ponto
ADAMO BAZANI
Com informações Sara Oliveira – O POVO
As faixas para ônibus, apesar de não serem espaços tão adequados para o transporte coletivos como os corredores exclusivos de trânsito rápido – BRT, trazem bons resultados para a qualidade de vida dos passageiros.
Depois das experiências bem sucedidas na Capital Paulista, onde houve ganhos de 208% em alguns trechos, como na Avenida 23 de maio, e dos BRS – Bus Rapid Sistem, na cidade do Rio de Janeiro, é a vez de Fortaleza fazer um balanço positivo dos resultados deste tipo de espaço que prioriza o transporte público.
De acordo com a Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos SCSP de Fortaleza, com as faixas de ônibus na cidade, o aumento na velocidade média do transporte público chegou até 207%.
É o que ocorreu, por exemplo, na Avenida Santos Dumont, no horário de pico da tarde, entre 17h e 19h. O trecho que era percorrido em 27 minutos caiu para 9 minutos. Isso significa mais tempo livre para os passageiros descansarem, estudarem, trabalharem melhor ou passarem mais tempo com a família.
Na Avenida Dom Luís, o aumento da velocidade dos ônibus foi de 144%, na Avenida Carapinima, os ônibus estão 120% mais rápidos, na Avenida da Universidade o aumento da velocidade foi de 70% e no início da Avenida Antônio Sales, o tempo de viagem caiu 40%.
A velocidade varia em cada trecho. Por exemplo, na Avenida Santos Dumont, onde houve os maiores ganhos, em média os ônibus desenvolvem 13,5 km/h. A prefeitura diz que estuda uma forma de melhorar ainda mais este desempenho, mesmo o trecho já tendo conseguido ganhos de 207%.
A meta da administração municipal é que a velocidade média dos ônibus de Fortaleza chegue a 20 km/h. Com isso, pretende atrair mais pessoas para o transporte público. Um dos objetivos é fazer com que os “percursos pendulares” na cidade, que representam 60% dos deslocamentos sejam feitos majoritariamente por ônibus, diminuindo a frota de carros e consequentemente o trânsito e a poluição.
E como o passageiro não quer só transporte rápido, mas também confiável e deseja se programar, segundo a prefeitura em 2015, um aplicativo que pode ser usado em tablets e celulares vai informar em tempo real a previsão de chegada dos ônibus nos pontos, além de horários fixos e itinerários.
Grandes investimentos em sistemas de BRTs (corredores de ônibus) e metrô são essenciais, mas ações simples têm provado que com poucos gastos e num tempo reduzido de implantação é possível melhorar a mobilidade urbana e a vida das pessoas.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.

sábado, 22 de novembro de 2014

Prefeitura e governo estadual negociam mudança de posto do Detran da Barra para o Recreio

O objetivo da transferência é facilitar circulação de BRTs no Alvorada

POR MARCO MOREIRA
19/11/2014 15:13 / ATUALIZADO 19/11/2014 15:31


Mudança à vista. O terreno ocupado hoje pelo posto do Detran, na Barra, deve ser anexado ao Terminal Alvorada - Márcia Foletto / Agência O Globo

RIO - O subprefeito da Barra e Jacarepaguá, Alex Costa, negocia a mudança do posto de vistoria do Detran da Barra para o Recreio. Segundo Costa, o atual posto, localizado em um terreno municipal, próximo ao Terminal Alvorada, deve ir para outra área pertencente à prefeitura, próxima à delegacia do Recreio.

— As negociações com o governo do estado estão bem avançadas. Ainda não há um prazo para a troca, mas deve ocorrer no próximo ano — diz o subprefeito.

O principal objetivo da mudança seria melhorar a operação da estação Alvorada do BRT, que já estaria funcionando com sua capacidade máxima, usando o atual terreno do Detran para facilitar as manobras dos ônibus articulados e criar mais vagas de estacionamento para eles. A mudança também favoreceria o trânsito no entorno do Cebolão, trecho constantemente engarrafado.

Milton Raeli, diretor social da Associação de Moradores do Recreio (Amor), aprova a proposta:

— Se houver estudos para a instalação do posto no Recreio e o processo for conduzido com responsabilidade, não vejo problema.



Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/bairros/...#ixzz3JjzhOi7q 

Buracos na pista de concreto do BRT Transcarioca deixam vergalhões aparentes.

Buracos na pista de concreto do BRT Transcarioca deixam vergalhões aparentes
Crateras foram flagradas por leitor entre os bairros de Curicica, na Zona Oeste, e Vaz Lobo, na Zona Norte
por O GLOBO, com o leitor Netto Neves
17/11/2014 17:12 / Atualizado 17/11/2014 17:31


Buraco fica no caminho de ônibus do BRT Transcarioca - Eu-Repórter / Leitor Netto Neves

RIO - Em uma viagem no BRT Transcarioca, o leitor Netto Neves diz ter contado pelo menos dez buracos na pista, entre os bairros de Curicica, na Zona Oeste, e Vaz Lobo, na Zona Norte. Segundo ele, bastou começar a chover na cidade para o problema ficar aparente, assim como os vergalhões que compõem o piso de concreto. Como mostra uma das fotos enviada por Neves, a ferragem está à mostra, representando risco para motoristas.

— A pista do BRT foi feita de concreto com areia de praia e, com a chuva, começaram a aparecer os primeiros buracos. Os vergalhões que estão à mostra podem causar furos nos pneus — alerta Neves, acrescentando o problema já é comum no corredor Transoeste. — Lá é asfalto e o custo da obra foi mais baixo. Mas, se o concreto foi feito para durar mais, então pode-se dizer que a prefeitura foi enganada pela construtora que fez a pista com material de péssima qualidade.


A ferragem fica aparente em buraco na pista do Transcarioca - Eu-Repórter / Leitor Netto Neves

Procurada, a Secretaria municipal de Conservação e Serviços Públicos disse que o Transcarioca recebe serviços diários de manutenção. Para eliminar os riscos mostrados pelo leitor, equipes do órgão irão realizar, na noite desta segunda-feira, os serviços de reparo nos buracos verificados ao longo da via. Especificamente sobre o buraco situado nas imediações da Estação Recanto das Palmeiras, a secretaria informa que se trata de um buraco provocado por uma intervenção não autorizada da concessionária Cedae. Segundo a secretaria, a empresa será multada por danificar a pista de concreto.

Fonte: http://oglobo.globo.com/eu-reporter/...entes-14583389

Será que tem areia de praia mesmo envolvida na concretagem? De qualquer forma, tendo ou não, não é obrigação da construtora fazer os reparos? Porque a Prefeitura fez um contrato de manutenção?